47. Cegonha ⛓️

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• 𝐃𝐨𝐢𝐬 𝐦𝐞𝐬𝐞𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬

━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Estava anciosa.

Victor chegaria em alguns minutos e a saudade só crescia. Faziam cinco dias que ele tinha ido para a Itália e a cada dia que se passou longe dele, a saudade só aumentava. E era pior, quando só podíamos nos falar de tarde, por conta da diferença de horário e era sempre coisa rápida, porque, ou ele estava ocupado para falar ou eu estava, então não dava muito certo. Eram apenas mensagens.

Avistei seu jatinho se aproximar e olhei para Marcos, que estava acompanhado meu. Finalmente aterrizando, me aproximei da porta, para ver ele descer e quando me viu, sorriu surpreso. Tinha dito a ele que estava muito cansada para ir encontrar ele quando chegasse, mas obviamente tinha mentido. Descendo as escadas, meu sorriso aumentou e ele veio até mim.

— Ciao, mio amore. — cumprimentei ele em italiano e puxei sua gravata, louca para beija-lo.

— Buonanotte, amore mio. — ele sorriu e me beijou, puxando meu corpo para perto do seu. Guardando a empolgação e a saudade, me separo dele, com selinhos.

— Como foi de viagem? — solto sua gravata e ajeito seu terno.

— Tirando a saudade, foi bem. — Victor me puxou para perto de novo e me deu um beijo.

— Que tal irmos embora para matar essa saudade toda? — proponho, mordendo seu lábio e vejo que gostou da ideia.

— Un'ottima idea.

Nos separamos e fomos juntos até o carro. Victor e Marcos trocaram algumas palavras, mas como a necessidade de Victor de ir para casa era grande, o papo não durou muito. Entramos no carro Marcos nos levou embora.

Mal tínhamos entrado no quarto, quando já arranquei sua gravata, a jogando em qualquer lugar e logo em seguida parti para sua calça, já que tirava sua camisa. Tirei a calça, jogando ela para o lado com o pé e Victor me pegou no colo, me deitando na cama e ficando por cima de mim. Com pressa, ele retirou minha blusa e sorriu, quando me viu sem sutiã.

— Estava com tanta saudade de ver esses seus peitos, meu amor. — sua mão grande apertou um dos meus seios, com força, me fazendo soltar um grunhido, que pareceu mais um gemido.

— Tira logo essa cueca. — resmunguei, colocando as mãos na lateral da sua cueca e puxando para baixo.

Ele retirou a cueca e antes de voltar para a cama, puxou bruscamente minha calcinha, fazendo ela rasgar e ele rosnou quando fez isso. Olhando para meu sexo, ele pegou minhas pernas e as colocou sobre os ombros, indo com o rosto em direção a minha boceta molhada.

— Você tá pingando por mim, meu amor. — ele disse, rouco e daquele jeito sexy, que só ele me fazia ficar mais excitada do antes. — E eu tô louco pra comer essa sua boceta molhada. — dito isso, sua boca voou em direção a minha intimidade e me lambeu, com gosto, me fazendo gritar.

Puxei seu cabelo, e ergui o corpo para cima, para conseguir respirar e buscar fôlego, mas ele me puxou pelas pernas e me encaixou de novo entre sua cabeça. Joguei a cabeça para trás, quando senti ele chupar forte meu clitóris e se surpresa, me enfiando dois dedos, bem fundo.

— Puta merda. — deixei escapar um gemido alto e tampo minha boca, voltando a impulsionar o corpo para cima, buscando tempo para me controlar.

— Fica quieta, amor. — murmurou, me chupando e lambendo na mesma hora. Pressionei meus calcanhares em suas costas, deslizando eles por sua carne.

Céus. Era demais isso. Eu me sentia nas nuvens.

Cinco dias angustiantes de saudade, era uma coisa de enlouquecer. Acho que é fácil ficar longe dele e de outra pessoa que passo o dia inteiro junto, mas quando você percebe que essa pessoa está longe de você, há quilômetros de distância, você enlouquece. Mesmo sendo poucos dias, você acha que é uma eternidade.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐄𝐒𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora