55. Aposta ⛓️

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━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

— É bonita a vista daqui. — afirmei, olhando para o céu estrelado, sentindo sua mão deslizar e subir pelo meu braco, acariciando.

— É bonita porque temos um mar à nossa frente e um céu estrelado em cima de nós. — eu ri, pegando na mão dele que estava na barriga.

— Por isso mesmo. Acho que nunca vi uma vista bonita como essa. — olhei para baixo, vendo em seu dedo anelar a nossa aliança de namoro. — Quando vai me pedir em casamento? — falo de repente, fazendo ele ser pego de surpresa.

— Quer se casar comigo?

— É claro que eu quero. — olhei ele por cima do ombro.

— Então não posso dizer quando vou te pedir em casamento. — ele voltou a olhar a vista.

— Mas vai pedir?

— Com certeza. — falou, me fazendo sorrir, imaginando quando ia me pedir em casamento.

— Só não demora. — resmungo, voltando a ver o mar.

— Está com pressa?

— Não. Só não quero que demore.

— Não vou demorar. Prometo.

— Bom mesmo. — peguei a mão dele de volta, sentindo ela áspera, mas não me importei.

Ficamos em silêncio por um momento, até que sua mão se solta da minha e desliza pela minha barriga, indo em direção ao meu short e entrando com a mão, tocando minha calcinha. Seu nariz passa pela minha orelha e começa a beijar meu pescoço, enquanto sua mão toca minha intimidade, que estava começando a ficar molhada, por cima da calcinha. Fechei os olhos, ficando parada e deixei que me provocasse.

— Vamos entrar. — murmurou baixo, com rouquidão, já excitado e aquilo me fez ficar mais molhada ainda. — Tem uma cama nos esperando no nosso quarto. — falou, quase sussurrando agora e eu apenas afirmei com a cabeça, para não dizer minha necessidade.

Entramos no quarto de bocas coladas, comigo em seu colo, tirando minha blusa e voltando a beija-lo, sem nem perdendo tempo, fui tirando sua camisa, desabotoando ela. Joguei sua peça de roupa no chão, junto da minha e ele me deitou na cama, que pela primeira vez senti a maciez. Com uma velocidade rápida, ele arranco meu shorts, quando eu tirei meu sutiã, ficando apenas de calcinha. Sua boca voltou a se colar na minha, com um beijo necessitado e cheio de saudade.

Fazia tempo que Victor e eu não tínhamos nossos momentos íntimos. Ele acordava cedo demais e ia trabalhar e quando voltava pra cama, ou era tarde ou estava muito cansado para fazer alguma coisa. Nós dois estávamos com saudade com um do outro. Dentro de mim ou fora. É sempre bom desfrutar do homem que temos ao nosso lado e sei que ele adora desfrutar de mim.

Voltando pra cima do meu corpo, nu, Victor retirou minha calcinha e abriu minhas pernas. Faminto, ele abaixou a cabeça e foi em direção a minha boceta, que pingava e implorava por atenção. Ele coloco minhas pernas em seus ombros, servindo como apoio para mim e agarrei seu cabelo, quando sua boca tocou meu sexo, me fazendo gemer e jogar a cabeça para trás. Feroz, como um animal faminto, comendo sua presa, ele me chupou com força e me lambeu com vontade, me fazendo delirar.

Confusa, nem sabendo onde eu estava mais, tentei abrir os olhos e olhar para ele, mas o delírio não deixou e voltei a deitar a cabeça nos travesseiros fofos. Com esforço, ergui a cabeça, quando parou seu trabalho no meu meio e nos olhamos. Vi o prazer em seus olhos só aumentando e vi o sorriso malicioso em seu rosto, antes de voltar ao trabalho.

Sentindo meu ventre pesar, a necessidade de chegar ao meu orgasmo crescer, não demorei muito para gozar. Satisfeito, ele se levantou e veio até mim, me beijando e sem perder tempo, entrou em mim, mas parei na mesma hora, empurrando ele. Victor me olhou, confuso e parando, mesmo sem ter começado a entrar em mim pra valer.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐄𝐒𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora