62. Rolo ⛓️

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━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Os dois me olharam, incrédulos e Carol me olhou apavorada e envergonhada ao mesmo tempo. Arthur saiu, na mesma hora do meio das pernas dela e se virou de costas para mim, fechando a calça, enquanto Carol fechava as pernas e ajeitava o vestido que usava. Olhei para os dois, com amargura e raiva e frustração, tudo ao mesmo tempo. Era o primo do meu marido que estava no meio das pernas da minha melhor amiga.

Não era uma coisa fácil de processar.

— Que porra é essa aqui na minha casa? — gritei de novo e Carol saltou para fora da mesa.

— Amiga, por favor, me deixa explicar. — Carol veio até mim, desesperada.

— Explicar?! Ele estava transando com você!

— Amiga, por favor, me deixe explicar tudo isso. — ela pediu, mais apavorada ainda e escutei passos vindo atrás de mim.

— Que merda está acontecendo aqui? — Victor perguntou atrás de mim. Carol olhou para Victor e eu cravei os olhos em Arthur, que ficava quieto perto da mesa onde estava antes.

— Eu vou matar você, seu desgraçado! — voei pra cima de Arthur, fechando o punho mais forte, querendo mais do que tudo esmurrar ele.

— Babi! — Carol gritou, tentando me segurar, mas braços fortes me seguraram.

— Bárbara, calma. — Victor falou, me afastando de Arthur.

— Eu vou matar você, seu filho da puta, desgraçado! — tentei sair dos braços de Victor, que me afastavam para longe de Arthur. Me debati, querendo sair do seu agarre, mas era quase impossível. — Me larga!

— Bárbara, calma. — Victor pediu de novo, sendo mais rígido, me segurando e não deixando que me soltasse.

— Babi, por favor, se acalma. — Carol pediu, sem saber como agir direto.

— Calma? Ele estava comendo a minha melhor amiga! — me debati com mais força, conseguindo por um segundo escapar dos braços de Victor. — Me soltaaaaa! — gritei, dando murros nos braços dele.

— Manda a sua mulher se acalmar, porra. — Arthur falou, irritado.

— Me solta. — grunhi, ainda lutando contra os braços fortes que me seguravam.

— Bárbara, calma! — Victor gritou, em tom autoritário, tentando me fazer parar de me debater.

— Amiga, por favor, por favor, se acalma e deixa eu te explicar. — Carol pediu, de frente comigo, que pedia as forças para me soltar dos braços de Victor.

— Explicar? Ele estava literalmente comendo você.

— Amiga, por favor, só te peço para que se acalme e me deixe explicar. — Carol parecia cada vez mais desesperada comigo e sem forças mais para continuar tentando me livrar de Victor, parei de me debater.

— Calma, tá legal? — meu marido pediu atrás de mim, sem me soltar. Me virei para ele, com dificuldade.

— Calma? O seu primo — apontei para o peito dele. — estava comendo a minha melhor amiga , debaixo do nosso teto! Como você me pede calma, caralho? — esmurrei seu peito, com força, tentando sair do seu agarre.

— Babi, por favor, me deixe explicar tudo isso. — Carol voltou a falar e vi em seu rosto o quanto parecia arrependida de tudo aquilo.

— Você estava saindo com ele? Os dois estavam tendo um caso escondido? — perguntei a ela, que ficou calada por um tempo. Victor me soltou, devagar, mas se mantendo perto de mim, caso eu decidisse voar em cima de Arthur.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐄𝐒𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora