𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐄𝐒𝐓

05. Jantar ⛓️

━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Em plena 7h30 da manhã, estou acordada, estudando e analisando sobre a proposta de Victor. Realmente ela é boa. Quase não consegui dormir, por pensar tanto nela e pelo que vi e estou percebendo, acho vou aceitar. E nessa de aceitar sua proposta, dou liberdade para se aproximar de mim de novo, já que vamos ter que trabalhar juntos.

Mas acho que vou fazer isso mesmo. Não posso perder essa chance que ele está me dando de crescer. Vai ser um ótimo investimento para minha empresa e não quero fracassar com ela e nem com os que trabalham lá. Então está decido. Vou aceitar a proposta que Victor me deu.

Largo os papéis em cima da mesa e decido me deitar no sofá, para descansar, já que passei boa parte da madrugada e do início de manhã sentada naquela mesa. E quando menos percebo, estou dormindo.

....

Acordo, escutando meu celular tocar e percebo que cochilei no sofá. O sol tinha subido mais, então significava que a hora tinha passado. Era manhã ainda. Vou atrás do meu celular, que estava em cima mesa de jantar e vejo que é Carol me ligando. Atendo sua chamada.

— Bom dia! — ela cumprimenta, animada.

- Bom dia.

— Que desânimo.

- Acabei de acordar de um cochilo.

— Dormiu mal essa noite?

- Sim. Passei a madrugada toda estudando uma coisa, sobre uma proposta que recebi.

— Qual a proposta?

- Bom lucro. — resumo.

— E vai aceitar?

- Vou. Antes de cochilar decidi isso.

— Que bom. Vai ganhar bastante grana então.

- Assim eu espero. E Aurora?

— Tá na escola.

- Como está ela?

— Aurora está com saudades sua. Todo dia me pergunta quando vai voltar.

- Ah, que dó dela...

— Mas retirando isso, está super bem. Tem vez que nem sente sua falta, de tanto que a gente se diverte.

- Que bom.  Pelo visto estão bem sem mim.

— Até que estamos sobrevivendo. Aurora merece um troféu, por estar aguentando ficar tanto tempo longe de você.

- Estou morrendo de saudades dela.

— Ela não vê a hora de você voltar.

- Mal posso esperar para abraçar ela de novo.

— E eu, Bárbara? Esqueceu de mim?

- Você também, Carol. Mas ela vem primeiro.

— Eu sei. Mas lembre de mim, tá? Também existo.

- Eu sei, Carol. Eu sei.

Depois de falar com Carol, decido preparar o almoço, que por incrível que pareça, está mais perto do que eu imaginava. Ficamos conversando por um bom tempo e isso se resultou de eu nem tomar café da manhã e ir direto para o almoço. Começo a preparar o almoço e então faço isso, minha mente começa a flutuar para outro lugar, me fazendo pensar em uma certa coisa. Victor e eu.

Já pensei nele tantas vezes, desde o momento que eu o vi sentado naquela cadeira, onde aconteceria uma reunião, que eu estaria participando também. Desde o momento eu o vi pela primeira vez, pensei logo de cara: o destino. Pra mim, até agora, nosso encontro por planejado pelo destino, porque qual era a chance e qual é a coincidência de estarmos participando juntos de uma mesma reunião, estarmos ficando esse tempo em Miami, no mesmo prédio e quase no mesmo andar e agora, de começarmos a trabalhar juntos. Não sei se tenho ódio ou muito, muito ódio do destino que fez a gente se cruzar mais uma vez.