capítulo 32

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— A que devo a visita de todos!? — Chōjurō sorriu ao ver os ninjas da folha.

Sasuke entregou os papéis da missão com um olhar sério e de tédio.

— Então essa era missão, é realmente Uchiha Katsuo ultrapassou todos os limites, mas não posso fazer nada relacionado a isso. — respondeu Chōjurō.

— MAS PORQUE? VIEMOS DE TÃO LONGE PARA REALIZAR A MISSÃO, PORÉM VOCÊ NÃO QUER NOS AJUDAR! — Boruto gritou já impaciente jogando os papéis no chão.

Mitsuki e Shikadai seguraram os braços do loiro tentando o acalmar, enquanto Sarada recolhia os papéis e encarava o Mizukage séria.

— Desculpe-nos pelo comportamento do nosso parceiro. — Sarada socou a cabeça de Boruto — Por isso gostaríamos de saber um pouco mais sobre Uchiha Katsuo para não fazer nossa viagem ter sido em vão.

Chōjurō se ajustou na cadeira juntando as mãos e lendo os papéis mais uma vez, o homem fez algumas observações e balançando a cabeça meio indeciso e confuso.

— Bom Katsuo é um ninja renegado da Vila da Névoa, — suspirou passando as mãos no rosto — houve uma época em que a Akatsuki esteve aqui Kirigakure, era na época em que Mei Terumi governava. — sorriu fraco pegando outra leva de papéis — Na época Itachi se envolveu com uma de nossas kunoichis, o que resultou em uma gravidez, Itachi nunca soube da gravidez da mulher porque bom estava morto.

Sasuke colocou a mão na cintura surpreso, mas continuou com a expressão séria e neutra, Sarada por sua vez ficou com um grande sorriso no rosto, seu tio tinha um filho e pela primeira vez na vida poderia partilhar de uma família grande, se Katsuo deixasse eles se aproximarem.

— E como ele se tornou um renegado? Você não falou sobre ainda. - Shikadai questionou cruzando os braços e escorando-se na parede.

— Depois que a mãe dele foi morta Katsuo se revoltou contra a vila e se tornou um ninja renegado e assim conhecido por todos como Pecado Vermelho. — o acinzentado falou sério.

— Já temos algumas informações em mãos, podemos retornar a Konoha e deixar 2 de nosso grupo resolvendo os últimos detalhes. — Konohamaru citou dando de ombros - Se me permite, acho que os que melhor teriam responsabilidade e cuidado seria Shikadai e Sarada.

Os olhos do Uchiha se arreegalaram encarando o pequeno garoto que evitava manter contato com Sasuke e com Sarada, a garota sorriu sentindo-se importante.

— Vamos papai por favor! — a morena implorou segurando a mão do mesmo.

Sasuke revirou os olhos confirmando com a cabeça, assim recebendo um forte abraço da filha, os demais integrantes da equipe se despediram deixando os dois jovens na sala do Mizukage resolvendo os últimos detalhes.

O Uchiha ficou um pouco pensativo em relação ao sobrinho perdido imaginando quando e como seria seu próximo reencontro, ele estava muito curioso para saber mais sobre o jovem e se Katsuo gostaria de fazer mesmo parte daquela família depois de anos de sofrimento.

— Bom aqui está tudo diante mão, qualquer problema não hesite em nos consultar. — sorriu acenando para os dois adolescentes.

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Shikadai e Sarada decidiram comprar alguns lanches para a viagem já que seria um pouco longa, mas pareciam felizes por estarem fazendo algo sem a presença de um adulto.

Ambos adolescentes era bastante quietos e muito observadores, a maior parte da viagem ficavam conversando sobre coisas óbvias como "Quer um pouco de água?", "Quer parar um pouco?" ou "Está com fome?", porém dessa vez Shikadai tomou a iniciativa de conversar de verdade com a garota.

— Sarada... — a Uchiha o encarou atenta - Você gosta de alguém? — questionou um pouco constrangido.

— Hmm...não diria que gosto de alguém, porque estou passando por uma desilusão amorosa e está sendo um pouquinho complicado esquecer sabe? — sorriu olhando para o céu — E você? Gosta de alguém?

O garoto ficou vermelho da cabeça aos pés com um sorriso bobo no rosto, sem saber como reagir diante daquela pergunta, afinal ele tinha começado com aquilo e estava se arrependendo muito querendo esconder a cabeça em qualquer lugar.

— Bom eu gosto de uma garota sim. — Shikadai sorriu — Ela é linda sabe? Bom não sei se realmente a amo mesmo, ainda tenho minhas dúvidas apesar de ficar todo nervoso perto dela. — continuou com o sorriso abobado no rosto e os olhos verdes como esmeralda brilhando — Mas o que posso dizer é que ela é encantadora e muito talentosa, tem um jeito único de fazer e liderar as coisas e tenho orgulho da pessoa que ela é.

Sarada pôs a mão na boca com o sorriso enorme e pulando de alegria pelo Nara, era a coisa mais linda que ela já tinha ouvido da boca de um garoto, principalmente se tratando de Shikadai que ass como ela era muito fechado.

— E porque não diz isso tudo para ela? Sei que você ainda não tem certeza, mas deveria tentar contar. — questionou a Uchiha animada batendo palmas.

— A questão é que somos amigos e que eu amo e zelo por nossa amizade, não quero que um sentimento a mais ou a menos afete essa nossa relação saca? Ela é importante demais para mim Sarada. — concluiu suspirando e bebendo um pouco da água.

A garota cruzou os braços caminhando um pouco mais rápida pensando em um bom conselho para dar ao amigo, sua mãe uma vez lhe disse que o amor surge nas situações mais inesperadas e quando fosse o momento certo chegaria para a filha e que deveria repassar esse sentimento de forma sábia a quem necessitasse.

— Não sou boa em conselhos primeiramente. — riu ajeitando a roupa - Mas se quer uma ajuda, talvez ela sinta o mesmo por você. - a morena sorriu — Se eu fosse essa garota me sentiria a garota mais sortuda do mundo e ficaria feliz com tal declaração e se eu fosse você não esperaria por muito tempo a vida ela tendeu a nossa pregar peças r talvez alguém a conquiste antes mesmo de você ter qualquer iniciativa.

O garoto corou ao ouvir tais palavras, mas se manteve sério ouvindo atentamente ao que a garota dizia.

— De qualquer forma, como um sábio me disse, o amor ele aparece nos momentos mais inusitados e nem é por isso que desistimos dele. — Sarada sorriu confiante ao relembrar das falas da mãe — Apenas não desista dessa garota, pelo que você fala ela é uma menina de ouro.

— Sim. — riu passando a mão no cabelo e encarando o chão — Ela.

Chances Perdidas (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora