Capítulo 25

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LUIZA POV


:- Estão liberados - o professor avisou depois de guardar suas coisas e sair da sala. Peguei minha bolsa e esperei as meninas pra irmos comer alguma coisa.

:- Não aguentava mais esse homem falando no meu ouvido - Valentina bufou e eu ri. Dramática demais. Ela entrelaçou sua mão na minha e fomos caminhando junto com as outras até a cantina - O que vai querer comer Lu? - me sentei e pensei no que eu estava com vontade de comer naquele dia. Eu quase sempre pedia a mesma coisa então não fazia muito diferença.

:- Quero uma coca, fritas e uma cachorro quente - ela assentiu e me deu um selinho indo pra fila, que estava um pouco grande. Fiquei conversando com as meninas enquanto Valentina não chegava com meu lanche e senti alguém tocar meu ombro

:- Gatinha, a gente pode conversar? - eu não acreditava em tamanha cara de pau. Já era a segunda vez que ele tentava uma aproximação, será que ele não percebeu que dele eu só quero distância?

:- Não Lucas, a gente não pode - tentei soar o mais educada possível, não queria criar um tumulto ali no meio do refeitório - Já deixamos bem claro tudo que tínhamos pra resolver - estava de saco cheio desse assunto

:- Então é assim? Me troca por uma sapatão nojenta e acha que fica por isso mesmo? - suas palavras eram duras e eu rezava pra Valentina não aparecer ali ou o circo estaria armado. Natalie e Duda já se seguravam pra não voar em cima do garoto.

:- Minha vida não diz respeito mais a você, nem com quem eu estou ou quem deixo de ficar - apontei o dedo no seu rosto e vi o ódio que ele estava sentindo das minhas palavras. Algumas pessoas já olhavam pra nossa mesa disfarçadamente, mas nem me importei no momento - Espero que agora tenha ficado tudo mais claro - me virei ficando de costas pra ele e me sentei novamente. Ainda sentia a presença dele ali, mas depois ele foi embora. Suspirei, mas dessa vez de raiva. Até quando esse garoto vai ficar atrás de mim me infernizando? Ainda tinha Sarah agora que se achava a dona do quarto e não queria me deixar entrar ali.

:- Que cara é essa pequena? - Valentina voltou e sentou ao meu lado, colocando a bandeja com nossos lanches na mesa

:- Nada que seja importante - ela me olhou arqueando a sobrancelha e eu beijei seus lábios num selinho rápido, apenas pra fazer ela esquecer sobre o assunto.

Voltamos para o resto das nossas aulas e foi tranquilo até o último professor sair.

:- Queria muito que ficasse comigo lá no meu quarto - Valentina fez uma voz manhosa enquanto me abraçava pela cintura. Sorri e apertei sua bochecha formando um bico e beijando mesmo

:- Também queria amor, mas não quero me estressar com a sua amiguinha lá - revirei os olhos e olhei pra ela que tinha um sorriso lindo de orelha a orelha.

:- O que você disse? - ela continuou sorrindo e seus olhos brilhavam tanto - Repete

:- Que eu não posso ir por conta da sua amiguinha? - perguntei confusa e ela negou

:- Do que me chamou? - só então percebi que tinha deixando o apelido escorregar dos meus lábios e nem havia percebido no momento. Escondi meu rosto em seus pescoço e tinha certeza que minhas bochechas estavam vermelhas nesse momento

:- Amor - sussurrei no seu ouvido e vi todos os pelos do seu pescoço se arrepiando - Meu amor - deixei um beijinho ali e subi apenas para beijar seus lábios. Ela apertou forte minha cintura e me empurrou contra a parede, me fazendo arfar. Eu bagunçava seus cabelos da nuca e chupava sua língua, sentindo suas mãos agarrarem minha bunda com força.

:- Ei, para - tentei falar, mas ela desceu os beijos pro meu pescoço e eu gemi baixo. Porra, tava difícil me controlar ali. Por mim transaria ali mesmo em pé na parede - Valentina, pode passar alguém a qualquer momento - eu juntei toda a minha força e meu autocontrole pra empurrar ela e ajeitar minha roupa.

:- Me desculpa, é só que você me faz perder o controle - ri baixinho e me aproximei dela de novo, dessa vez deixando um beijo mais calmo, mas não menos intenso, nos seus lábios - Até amanhã  - ela encheu meu rosto de beijo e por último me deu um beijo na testa

:- Até amanhã amor - eu não me cansaria de dizer aquilo, de vê seu sorriso ouvindo minhas palavras e de deixar bem claro que sim, eu lutaria pela gente, pelo nosso amor.


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