Capítulo 42

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Valentina pov

Estávamos em Junho de 2021, metade do ano e faltando apenas 6 meses para eu me formar junto com minha namorada e minhas amigas. Eu estava bem na faculdade, no trabalho, que cada dia eu gostava mais e ficava mais apegada, e bem no namoro. Na verdade no namoro não estava indo muito bem, mas por motivos que dá até vergonha de explicar.

Eu andava com um mal humor do cão, distribuindo patadas em todo mundo e bufava a cada cinco minutos como se fosse um touro. "Isso é falta de sexo" minhas amigas falavam, e elas tinham total razão. Motivo? Minha namorada havia pedido pra mim levar Tequilla pra passear, já que o filhote agora com 6 meses de vida, estava fazendo do meu pequeno apartamento um verdadeiro parque de diversões. Ele comia tudo, arranhava tudo e os móveis já estavam com a marcas de suas unhas. Um dos motivos da minha namorada não está falando comigo tem haver com ele.

Flashback on

:- VALENTINA ALBURQUEQUE - pulei de susto quando minha namorada gritou e fui correndo até ela - VOCÊ NÃO LEVOU O TEQUILLA PRA PASSEAR HOJE? - bati na testa me culpando e balancei a cabeça negativamente

:- Não desculpa, eu esqueci Lu - suspirei e olhei em seus olhos, que pegavam fogo de raiva. Seu pé balançava freneticamente e eu não entendia o porque dela estar tão brava só por isso, então olhei pra sua mão que segurava seu tênis novo e vi o mesmo todo mordido e engoli seco.

A veterinária tinha aconselhado a gente a passear com o filhote pra ele não morder ou estragar coisas da casa, já que ele ficava menos estressado caminhando. A raça dele era de cachorros dóceis e fáceis de adestrar e poderiam tranquilamente morar em apartamentos.

:- Ele destruiu meu tênis novinho Valentina - ela falava calmamente com uma voz assustadora. Eu dava passos pra trás a medida que ela chegava cada vez mais perto - E a culpa é toda sua - ela começou a me bater e seus tapas ardiam então eu corri fugindo dela

:- Ei, para para, eu compro outro - estiquei as mãos protegendo meu corpo e ela finalmente parou me encarando e bufando.

:- Ok, mas por causa disso vou fazer greve - caminhou de volta pro quarto rebolando aquela bunda e eu me desesperei correndo atrás dela e implorando pra ela não fazer aquilo. Qual é, ficar sem sexo era horrível. Mas não adiantou muito.

Flashback off

2 semanas, malditas duas semanas. Eu já tinha comprado o maldito tênis pra ela e prometido que eu não faria de novo, mas ela estava irredutível e não cedia de jeito nenhum. E o pior nem era aquilo, eram as provocações. Ela dormia nua ou andava apenas de sutiã e calcinha pela casa, era tudo pra me tirar do sério. Em uma dessas noites eu simplesmente tive que dormir na sala porque não aguentaria ela roçando a bunda em mim a noite inteira e quem dormiu no meu lugar foi o culpado de tudo aquilo. Traidor. Eu tinha um plano e tinha que dá certo.

Estava em frente ao seu trabalho, esperando dar seu horário assim como fazia todos os dias. Luiza queria tirar carteira porque dizia que ela estava me atrapalhando e não queria que eu fosse sua motorista todo dia, mas eu não me importava e fazia questão de buscá-la e levá-la todos os dias. Vi sua silhueta saindo pela porta e caminhando até o carro.

:- Boa noite amor - ela se inclinou e me dei um selinho, colocando o cinto em seguida - Esperou muito tempo? - As terças e quintas eu saía mais cedo, então eu ficava esperando ela por um pouco mais de tempo.

:- Não muito, tudo bem? - fomos conversando sobre o nosso dia até chegar em nosso apartamento. Era aquilo praticamente todo dia, tirando as vezes que passamos no mercado ou fazíamos algo diferente com as meninas, mas era quase sempre a mesma rotina e eu amava. Subimos o elevador e quando chegamos na porta número 02, escutamos o latido fino de Tequilla e seus pequenos arranhões na porta. Ele sempre sabia quando a gente chegava.

:- Oi meu bebê, você se comportou? - Luiza pegou o filhote no colo que se esfregava como se fosse um gato em seu pescoço. Logo ele correu até mim e pulou pedindo carinho também. - Pode ir tomar banho primeiro amor, vou vê o que tem pra gente comer - ela tirou a blusa e fez um coque no cabelo indo direto pra geladeira.

Fui até o nosso quarto e tirei as roupas pelo caminho, entrando no box e ajustando a água em uma temperatura agradável. Tomei meu banho, ou melhor, fingi que tomei e chamei Luiza. Era agora, tinha que dá certo.

:- AMOR, PEGA A TOALHA PRA MIM - escutei ela gritando de volta e logo ela apareceu com a toalha na mão resmungando que eu sempre fazia aquilo. Fingi que ia pegar e a puxei, fazendo ela colidir seu corpo no meio

:- O que você está fazendo? - eu comecei a dar beijos em sua bochecha, maxilar e desci pro pescoço

:- Estou matando a saudade da minha mulher - olhei em seus olhos e achei que ela ia me empurrar e voltar pra cozinha, mas ela me apertou mais contra seu corpo e me beijou. Tirei seu sutiã, sua calça e sua calcinha. Eu tinha pressa e não era hora de ir com calma. Empurrei seu corpo pra dentro do box e ela arfou com o impacto do azulejo frio. Desci os beijos para os seus seios chupando, deixando marcas e mordendo o mamilo sensível. Desci pela sua barriga e me ajoelhei na sua frente. Coloquei uma perna em meu ombro e literalmente cai de boca nela.

:- Ah...isso...- ela puxou meu cabelo e rebolou na minha boca. Apertei sua cintura mantendo ela parada e afundei minha língua em sua boceta sentindo o quanto ela estava molhada. Meu Deus que saudade desse gosto. Não demorou muito pra mim sentir o aperto em meu cabelo aumentar e suas paredes se fecharem contra o nada - Eu vou gozar - ela gemeu alto e veio na boca, me fazendo engolir tudo e subir beijando seu corpo. Não dei tempo dela se recuperar e a peguei no colo levando ela pro nosso quarto.

Nós transamos e transamos muito, todo o tesão acumulado de 2 semanas sendo liberado. Acabou que ela nem tinha feito janta e pedimos pizza. Meu corpo estava relaxado e meu mal humor tinha evaporado. Era o poder Luiza Campos.

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