Capítulo 47

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Luiza pov

Depois da chegada da nossa viagem, comemoramos o noivado com nossas amigas com muita cerveja e pizza. Tivemos uma pequena comemoração com os irmãos da minha noiva, que ficaram muito feliz pela gente. Quando contei para os meus pais, eles ficaram tão eufóricos e tão felizes,  que eu me senti bem e feliz por vê a animação deles. Minha mãe queria voar para São Paulo para me ajudar nos preparativos, mas falei que poderia resolver tudo com Valentina, o que deixou ela um pouco chateada, dizendo que eu não queria que ela fizesse parte de nada. Dramática.

Estava tudo tão corrido, muitas publis, trabalhos, eram muitas fotos e quase não estávamos tempo para vê as coisas direito do casamento. Eu não queria simplesmente contratar uma cerimonialista e deixar ela cuidar de tudo. Queria participar e opinar em cada detalhe, afinal era o meu casamento e eu queria que tudo saísse do meu jeito e do seu jeito de Valentina. Então pelos próximos 3 meses eu me mantive a par de tudo, arranjos, flores, possíveis local e sempre com minha noiva ao meu lado. Algumas vezes pedia opinião de meus pais e minhas amigas que me ajudavam demais também. Queríamos casar no pôr do sol e o local ainda estava sendo decidido, já que queríamos ter a visão perfeita desse momento.

E então quando tudo estava praticamente pronto, tudo resolvido, eu pude respirar aliviada, estava tudo dando certo e saindo conforme eu e Valentina planejávamos. Meus pais e alguns familiares viajariam pra São Paulo na próxima semana, já que o casamento seria no início do próximo mês. Minha mãe parecia mais ansiosa do que eu e era engraçado isso.

Como receberíamos visita na semana seguinte, as garotas organizaram uma despedida de solteira pra nós duas. De acordo com elas, um casamento não dava certo se não tivesse uma despedida digna de solteiro, então elas levariam a gente para um lugar da escolha delas e nós tínhamos a missão apenas de curtir.

:- Eu só espero que vocês não tenham arrumado stripers - Valentina resmungou quando viu aonde estávamos chegando. Era uma boate e pelo visto estava bem animada.

:- Despedida de solteira sem stripers não tem graça - Duda riu diabólica e falou com o segurança. O lugar era incrível, as luzes, o espaço, as cores, a música. Agarrei o braço de Valentina quando fomos empurradas para um palco improvisado no meio da galera. Reconheci Rebeca e Sarah ali no meio da multidão, ela tinha se tornando uma colega, e já tínhamos até trabalhado juntas. O mais engraçado era que só havia mulheres ali. Aonde será que elas arrumaram esse bando de mulher? O que será que essas loucas aprontaram?

:- Boa noite gente, hoje estamos aqui porque temos a missão de ajudar essas lindas noivas - Eduarda estava no palco e todo mundo ovacionou com suas palavras - Venham cá - nos aproximamos com calma e nos sentamos nas cadeiras que tinha ali - Relaxem e aproveitem - foi a última coisa que ela disse, antes das luzes ficarem mais baixa e uma batida lenta e sensual começar a tocar. Senti mãos em meu ombro e um homem apareceu na minha frente apenas de cueca e gravata. Ele dançava no ritmo da música e minha vontade era rolar no chão de tanto rir. Olhei pro lado e Valentina estava o olhando com cara feia, mas prendendo o riso também. A cada rebolada, as meninas gritavam mais e mais pedindo pra ele continuar. Sua cueca era de elefante e era a coisa mais cafona que eu já tinha visto.

O homem parou de se esfregar em mim e foi para minha noiva que tampava o rosto e fazia uma cara engraçada. O dançarino não era feio, mas aquela situação eu não tinha nem palavras pra descrever. Ele dançou para as meninas, que passavam a mão em seu abdômen malhado e fingiam suspirar. Quando ele saiu, eu dei graças a Deus, mas engoli em seco quando uma morena com roupa de policial parou na frente de Valentina e sentou em seu colo. Minha noiva sorriu de nervoso e tentou não olhar para o decote da mulher que estava em seu rosto. Olhei para as meninas e elas riam da minha possível cara fechada e vermelha de ciúmes. Eu vou matar essas vadias, elas me pagam.

Depois que ela se esfregou bastante na minha garota, ela veio pro meu colo e fez o mesmo comigo. A música era envolvente e ela além de muito bonita, dançava bem. Valentina arqueou a sobrancelha quando ela cheirou meu pescoço e eu a afastei, era o limite.

:- Chega, já deu - levantei da cadeira e um coro de "aaaaaaa" foi ouvido em lamentação. As meninas se aproximaram e eu quis voar no pescoço delas

:- Isso foi só uma brincadeira, a gente queria vê a cara de vocês - Duda falou e me abraçou pelo ombro - A diversão começa agora - elas nos levaram até um freezer enorme e cheio, e assim que ela abriu, não foi nenhuma surpresa ao vê bebidas de diversas marcas e diferentes tipos. Uma música alta começou a tocar e logo todas as meninas presentes estavam dançando e pulando com o copo na mão. Me permiti relaxar e curtir, afinal era esse o propósito. Me aproximei da minha noiva e rodei seu pescoço com meus braços.

:- Em poucas semanas vamos estar casadas - Valentina abraçou minha cintura e se aproximou do meu ouvido, cheirando meu pescoço e sussurrando bem perto da minha boca - Não vejo a hora de você ser oficialmente a senhora Alburqueque- me arrepiei com o tom que ela usou e a beijei. Seus beijo tinha gosto de álcool misturado a menta, era gostoso e me deixava enlouquecida. Eu apertava o cabelo de sua nuca e ela apertava minha cintura na mesma proporção, beijar ela me deixava sempre de pernas bambas e calcinha molhada

:- Vamos dançar e beber como se não houvesse amanhã - puxei ela pro meio da pista junto com nossas amigas e começamos a dançar e beber como se realmente o mundo fosse acabar no dia seguinte. Eu sentia que poderia morrer de tanto beber, mas eu ainda tinha que casar. Era hoje que eu dava pt.

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