epílogo

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chegamos ao fim e eu só queria agradecer o carinho, paciência que tiveram comigo e com a fic. Vocês são incríveis e espero que tenha sido do agrado de vocês 

boa leitura 

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Luiza pov

A vida de mãe não era fácil, com certeza não era. Depois que voltamos pra casa, foi um verdadeiro desafio tudo que passamos, mas não mudaria nada. Théo era um bebê calmo e dorminhoco, isso quando não estava com fome ou com cólica. Ele ganhou peso rápido e ficou parecendo uma bolinha fofa. Seus olhos eram verdes iguais ao de Valentina, o que me fez ficar mais apaixonada ainda se possível, na verdade ele se parecia muito com a minha esposa em geral, cor dos olhos, nariz, formato do rosto. Ele só se parecia comigo com a cor do cabelo e formato dos olhos, sua personalidade também era bem particular, era uma mistura minha e de Valentina. Minha mãe passou um mês aqui em São Paulo pra me ajudar, apesar de todos os meus protestos dizendo que não era necessário. As meninas sempre passavam pra me ajudar também, então eu e Valentina tínhamos ajuda de todos.

Estávamos curtindo ao máximo nosso pequeno, era incrível o quanto era esperto e evoluía rápido. A primeira virada de berço, o primeiro dentinho, a primeira papinha, a primeira palavra, primeiro tombo, primeiro passinho. Tudo era sempre um motivo pra fazer a gente feliz. Eu me lembrava dos mêsvesários dele e via o quanto ele era amado e super carinhoso com as pessoas. Muitas marcas já queriam ter ele como bebê comercial, mas conversando com a minha esposa decidimos que era cedo demais pra aquilo e quem sabe no futuro ele mesmo não tomaria a decisão dele

Valentina estava bem boba com a maternidade, ela chorava quando ele chorava, ficava desesperada quando ele ficava doente e fazia qualquer palhaçada só pra vê ele dá aquela gargalhada gostosa. Eles eram muito grudados e eu vi que talvez ele tivesse a personalidade dela no futuro, mas percebia muitas coisas minhas neles também. Tequilla tinha ficado com ciúmes no começo, agiu como se ainda fosse um filhote monstrinho dos primeiros meses, mas logo Théo se apaixonou pelos pelos branquinhos do nosso filho de quatro patas e eles viraram amigos inseparáveis.

Eu observava os dois dormindo juntos, e entendia o verdadeiro significado de amor e felicidade. Valentina era minha melhor amiga, minha esposa, confidente, porto seguro. Théo era meu coração fora do peito, eu o amava mais que a mim mesmo. Meu casamento não era perfeito, longe disso, mas acho que com o tempo eu e Valentina fomos descobrindo como não deixar cair na rotina e ficar desgastante e dava certo, eu a amava cada dia mais. Deixei os dois dormindo e fui preparar o almoço, aliás, minha esposa estava comendo e dormindo demais nos últimos 2 meses, o que era um pouco estranho. Claro que nossa família adorava dormir, aliás Théo ficava muito bravo quando era acordado, mas ela andava mais dorminhoca impossível, em qualquer hora do dia.

:- Lu... - escutei a voz manhosa da minha morena atrás de mim e me virei vendo sua carinha inchada de sono e um bico fofo em seus lábios. Os anos deixavam minha esposa ainda mais bonita e atraente.

:- Que foi amor? - abracei sua cintura e ela deitou a cabeça em meu peito. Já tinha desligado o fogão, então fiquei ali mimando uma Valentina carente. Vi ela ir até a geladeira e pegar um pedaço de pizza fria, colocando na boca sem nem mesmo esquentar. Não disse nada - Ei, tem cerveja na geladeira - ela me olhou e negou com a cabeça. Estranhei, mas novamente não disse nada. Coloquei um filme qualquer e ela veio pra perto de mim, deitando a cabeça em meu colo aonde comecei um cafuné em seus cabelos. Théo ainda dormia e acho que não acordaria tão cedo. Escutei alguns fungados e quando olhei Valentina chorava

:- Valen, o que houve amor? - limpei suas lágrimas e achei ainda mais estranho aquela situação. Ela nunca foi de chorar atoa daquele jeito, ainda mais por um filme de ação.

:- Por que ele tinha que morrer Lu? Agora a menina vai ficar sem pai - aquilo estava mesmo acontecendo? Tudo aquilo era muito estranho e Valentina me deixaria louca agindo de um jeito que não era o jeito dela

:- Ok, me conta o que está acontecendo agora - fiz ela levantar e sentar de frente pra mim. Desliguei a televisão e vi ela secar os resquícios de lágrimas que ainda desciam de seus olhos.

:- Como assim Lu? Não está acontecendo nada - ela desviou o olhar e eu continuei olhando séria em sua direção a obrigando a me contar a verdade - Não queria que descobrisse desse jeito - ela fez um bico e se aproximou mais de mim, pegando minha mão e colocando em cima da sua barriga - Vamos ser mamães de novo - eu ainda fiquei encarando seu rosto tentando assimilar aquela informação, até me dar conta do que ela tinha acabado de me contar.

:- Deu certo? Vamos ter outro bebê? - puxei ela pro meu colo e enchi seu rosto de beijos,na verdade minha vontade era gritar. Théo acordou com a festa que eu fazia e eu o puxei pro meu colo, beijando sua bochecha gordinha e o acalentando em meu colo. Olhei para as duas pessoas mais importantes da minha vida.

:- Eu amo vocês - eu ficava me perguntando como as coisas seriam se Valentina não tivesse se declarado pra mim a alguns anos atrás, se ainda seríamos amigas, se ainda teríamos contato. Mas olhando pro meu presente e meu futuro, eu vejo que não conseguiria viver sem essa mulher mais e talvez eu não fosse tão feliz quanto sou ao lado dela - Você ainda vai me amar amanhã? - olhei para o sorriso estampado em seu rosto e sorri junto, era inevitável.

:- Para todo sempre

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Espero que tenham gostado e obrigada por terem me acompanhado até aqui 

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