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S/n Brackett cambaleou cansada, suas mãos feridas por conta dos socos desferidos, alguns arranhões ganho das lâminas afiada dos dois mascarados que pareciam tão cansados quanto ela, a pilha de alimentos espalhados pelo chão, desta vez sem a figura de Sam esparramada por cima. Não havia se passado muito tempo, embora o cansaço da garota parecesse que sim.

Acontece que lutar com dois assassinos ao mesmo tempo a fazia ultrapassar seu limite de resistência. Foi quando Sam surgiu por trás de um dos Ghostface's, segurando um desodorante em Spray em uma mão e em outra um isqueiro. A chama indo em direção ao manto preto do mascarado o assustou, fazendo-o desviar.

O segundo Ghostface tentou acertar um ponto vital da lutadora, recebendo uma defesa e contra ataque com um Yoko geri kekomi — Patada lateral —. A máscara do Ghostface que tentou atacar a lutadora voou, e no mesmo momento as luzes apagaram. Não demorou mais do que segundos para que a energia retomassem, desta vez, revelando apenas as duas morenas suadas e com vestígios de cortes não graves.

S/n e Samantha se apressaram e se aproximar, ambas procurando por ferimentos graves no corpo de uma da outra as faziam esbarrar as mãos. Samantha puxou a Brackett para um abraço apertado, S/n respirou fundo beijando o ombro da mais velha.

As sirenes das viaturas da polícia e a luz azul e vermelha invadindo o local as fizeram se afastar, correram para fora da loja, antes de sair, S/n olhou para trás e encarou a máscara que seu chute arrancou do rosto de quem quer que seja que a usava.

...

De volta a sala de interrogatório, S/n jogou a cabeça pra trás ao ouvir as mesmas perguntas das últimas vezes proferidas em direção a ela. Observando o detetive a sua frente, S/n notou um pequeno hematoma no braço esquerdo do homem, no mesmo lugar em que ela usou um dos golpes que ela mais gostava contra o Ghostface.

Seu cenho franziu e com o joelho cutucou Samantha que estava tão cansada quanto ela de todos aqueles questionamentos. Samantha a olhou e com um gesto de cabeça S/n fez a Carpenter olhar para onde deveria, Sam colocou a mesma expressão de S/n, desta vez arrumando a postura.

— Você pode me trazer uma coca gelada e um sanduíche? Eu mesma buscaria, né. Mas estou presa nessa sala ridiculamente branca, falando nisso, deveriam colorir isso aqui em.-S/n gesticulou.

Bailey bufou antes de sair da sala.

— Você acha..?.-Sam sussurrou somente para a Brackett ouvir, o olhar da Carpenter ainda estava fixo na frente para não "passar bandeira".

— É muito parecido, acredite. Eu sei.

Ambas foram impedidas de continuar seus sussurros quando Kirby entrou na sala de interrogatório segurando um copo com café. O aroma entrou pelas narinas da Brackett fazendo sua barriga roncar.

— Você quer?.-Ofereceu a agente.

S/n negou.

— Se eu beber, provavelmente não vou conseguir dormir depois que eu sair daqui.-Respondeu simples.

— Bailey não sabe que eu tô aqui, então vou ser rápida e direta.-Kirby se apressou em sentar na frente das duas.— Sugiro que trabalhemos juntas.

— Estamos bem.-Samantha disse.

— Escuta, Samantha. Eu sei que você não confia em mim, mas, acredite quando eu digo que entendo pelo o que está passando. E sinceramente, tudo que coletaram até agora está incriminando vocês duas.-Kirby se inclinou.— Estão mais preocupado em acreditar que a filha do Billy Loomis é a assassina em vez do verdadeiro culpa.

S/n encarou Samantha e concordou com Kirby, Sam revirou os olhos e respondeu.

— Tudo bem.

E mais uma vez a porta abriu revelando Bailey com duas coca cola em lata e dois hambúrgueres embalados. Kirby se levantou e saiu sem dizer nada ao detetive.

S/n se inclinou para frente pegando as coisas e dividindo com Sam. Samantha negou e quando ouviu a Brackett falar que só iria comer se ela comesse, deu um grande abocanhada no hambúrguer.

Você é um pé no saco as vezes.-Samantha falou fazendo S/n sorrir.

Aposto que Tara diz o mesmo de você.-S/n retrucou ignorando totalmente a presença do detetive.

Antes que S/n pudesse dar a segunda mordida no hambúrguer, Tara, Mindy e o resto dos amigos da Sam, menos Ethan, apareceram na porta e desferiram batidas violentas chamando pela Carpenter.

Foi preciso que dois ou três oficiais de polícia os impedissem de derrubar a porta com as batidas. Bailey respirou fundo e fez um gesto de cabeça para Sam ir até os amigos.

— Tá liberada.-Disse o homem.— Você não.-Bailey encarou a Brackett se sentar novamente soltando uma lufada de ar.

Sam olhou pra Brackett preocupada e receosa, S/n sorriu passando segurança para a mais velha. Estava claro o desconforto da lutadora em ficar sozinha com o homem, mas mesmo assim, ela queria que Sam se confortasse com os abraços de Tara e tivesse uma noite melhor do que ela.

— Está tudo bem.-Assegurou.

Samantha saiu de dentro da sala de interrogatório e teve seu corpo coberto pelos corpos dos amigos, S/n sorriu fraco observando do lado de dentro da sala.

— Ela é realmente amada.-Bailey que antes encarava a mesma cena que S/n, agora a olhava.— Diferente de você.-Ele saiu da sala.

S/n desviou o olhar do grupo do lado de fora e voltou a comer. Bailey não estava certo, Sam tinha amigos que se importam com ela, de fato; Que provavelmente morreriam por ela. S/n pode não ter tanto amigos, mas tinha Danny e seu irmão bastava.

A figura de Danny surgiu no campo de visão da lutadora, o homem colocou a mão no vidro da porta e sorriu afirmando com a cabeça.

"Eu estou aqui" Foi o que os movimentos dos lábios do mais velho a informou. S/n ergueu a latinha novamente, desta vez em direção ao irmão. Ela estava satisfeita com a amizade dele, e não importava o que Bailey achava, ela jamais ficaria insegura com isso.

Não enquanto tivesse seu irmão ali.

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Acho que esse é o cap mais curto da fic, resultado de falta de criatividade. Vou tentar melhorar no próximo 👍🏻

Os dois de hoje já estão pagos😘

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