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A melodia da música animada alegrando quem ali estava, as risadas e as brincadeiras se prolongando pela madrugada, cessou quando as bebidas acabaram e o sono surgiu. Mesmo que quase todos ali estivesse com medo de uma retaliação vinda dos Ghostface's, deixaram que o sono e o cansaço os vencessem mais uma vez.

Os corpos amontoados e espremidos em cima na cama de Tara fez Sam conter um riso e fechar a porta do quarto da irmã. Gale ficou com o quarto de Quinn, Danny escolheu a sala e dormiu com sua parceira favorita, a barra de ferro. Já S/n dormiria novamente com Sam que a esperava pacientemente organizar a bagunça que seus amigos deixaram na cozinha.

As latas vazias foram para o lixo, os copos sujos foram lavados e agora estavam sendo secados pela Brackett, as cinzas dos cigarros que tanto S/n quanto Sam fumaram ainda estava no cinzeiro em cima da mesa amadeirada.

Sam caminhou até a mesa e de cima pegou o recipiente com cinzas para o levar até a lixeira. Antes de chegar até seu destino, parou para deixar um beijo carinhoso na bochecha da lutadora, arrancando assim um sorriso bobo da mais nova.

Ao terminar, S/n enxugou as mãos no guardanapo de pano e seguiu a Carpenter até o quarto silencioso. Embora quisesse muito mais do que carícias e beijos, a vontade de apenas ficar ali agarrada ao corpo de S/n falou mais alto na cabeça da Carpenter.

Deitada sob o peito da Brackett, Samantha sentiu o aroma de coco do shampoo da mais nova. Fazendo-a aprofundar o rosto na curvatura do pescoço da Brackett.

— Eu gosto do seu shampoo.-Sam sussurrou.

S/n pôde sentir o sorriso da Carpenter contra a pele do seus pescoço, sentiu as mãos de Sam descendo lentamente pelo seu corpo, a lendo como se fosse um testo em braille.

— Gosto da reação do seu corpo quando eu o toco.-Sussurrou novamente a Carpenter, e por um momento se perguntou quando que seus pensamentos doces querendo apenas carícias se tornou tão profanos, querendo muito mais do que toques e beijos inocentes.— E gosto do som descompassado do seu coração

S/n sorriu quando Sam se movimentou e subiu em cima dela, a Carpenter jogou os cabelos para trás e se inclinou aproximando-se do rosto da Brackett.

— Hm.-S/n murmurou apertando a cintura da morena.— Você anda bem ousada, amor. Acho que o vinho está aflorando o seu libido.

— E eu acho que você está muito falante.

S/n riu contra os lábios da Carpenter.

Samantha iniciou um beijo calmo que evoluiu pra um beijo luxurioso, cheio de desejo, querendo muito mais do que já tinham. As mãos da lutadora subiu até os seios de Sam e os apertou tirando um arfar da mais velha, um sorriso malicioso brotou em seus lábios sentindo Samantha se mover em cima do seu membro, mordiscou levemente seu lábio inferior pra conter um gemido fez Sam se frustrar.

Ela queria ouvir os sons de prazer saindo da Brackett, queria encarar os olhos brilhosos de desejo a olhando de volta, queria que seu corpo implorasse pelos toques dela, assim como os dela implorava pelos seus.

S/n não se deu conta de em que momento que ela havia despido a Carpenter por completo, estava muito longe de si a aquela altura. Só sabia que precisava de mais, mais contato, mais prazer e muito mais de Samantha Carpenter.

As mãos ágeis e habilidosas da Brackett tocavam a intimidade completamente encharcada de Sam, com seus olhos analisando cada expressão, cada reação e cada mísero revirar de olhos que Samantha dava, deixava a lutadora ainda mais sedenta.

Quando a costa da Carpenter se arquearam, o gemido manhoso escapou por sua garganta e o líquido quente desceu pelos dedos e antebraço da lutadora, S/n sorriu deixando que a morena sentisse seu próprio gosto.

— Você fica tão linda assim.-A voz rouca da lutadora entrou nos ouvidos de Sam como sua música favorita, aquela música que não importa quão triste você esteja ou quão entediada, basta toca-la para que a vontade avassaladora de dançar e cantar entrem em sua alma junto com a tão esperada felicidade. Quando Sam levou os dedos da garota diretamente para sua boca e os limpou, S/n suspirou em prazer.— Samantha, Samantha.-S/n sorriu.— Não deveria brincar com fogo se não está preparada para se queimar.

Samantha então trocou as posições após se recuperar do intenso orgasmo. Ficando novamente por cima da Brackett, ela murmurou:

— Você mais do que ninguém deveria saber que eu não tenho medo do fogo.

Encarando o corpo totalmente despido da cacheada, Samantha fez um caminho com a unha do dedo indicador até a entrada para a virilha da lutadora. Seu corpo reagindo da forma que Sam queria a deixava faminta por mais, os beijos deixados em seu pescoço desciam para seus ombros, seios e abdômen.

Até chegar onde Sam tanto queria.

As mãos da Carpenter tocavam seu membro sensível, tirando um gemido que estava preso em sua garganta a algum tempo. O sorriso alargando no rosto de Sam fez com que S/n se praguejasse em expor quanto Samantha a enlouquecia — Não que a Carpenter já não tivesse percebido—.

Samantha fez movimentos de vai e vem com a boca, sentindo S/n se movimentando para que fosse mais fundo em sua garganta. A Carpenter teve de dar leves tapas na coxa da lutadora para que ela a deixasse respirar, S/n riu cessando seus movimentos.

Sam mais uma vez montou na Brackett, desta vez posicionando o membro da lutadora na entrada da sua intimidade, sentou lentamente para se acostumar com o membro da lutadora dentro dela. S/n apertou a curva da morena em cima de si, gemeu quando Samantha iniciou seus movimentos e se moveu buscando cada vez mais profundidade.

O ranger da cama fez Danny tapar os ouvidos com a almofada, fez Gale arquear a sobrancelha parando a digitação no notebook e sorrir quando percebeu do que se tratava, o ranger da cama fez Quinn se mexer de um lado para o outro também tapando os ouvidos com a almofada. Infelizmente para o vizinho do andar de baixo estava sendo uma tortura muito maior.

Amor.-Sam sussurrou no ouvido da Brackett.— Controle-se, eu vou dar o que você quer.-A voz quase falhando da Carpenter fez S/n força-la para baixo, tirando o gemido que Sam tanto prendia.

Os movimentos cada vez mais intensos, a forma que Sam cavalgava fazendo ela e S/n delirar de prazer deixando-as cada vez mais perto de seus orgasmos. A onda elétrica que surgiu no corpo da Carpenter mais uma vez, o furacão de pensamentos desconexos, a forma que sua mente não consegue raciocinar direito e não consegue se concentrar em nada além de buscar por mais prazer as informaram da vinda do orgasmo. Os gemidos arrastando pela parede do quarto, rangendo através da rachadura mais escondida, revelou que haviam chego onde tanto queriam.

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Misericórdia, q vergonha.

Alguém sabe quem quer comprar uma alma impura? Preciso comprar um notebook.🥹

Blood War Onde histórias criam vida. Descubra agora