"Se eu me ferir no processo
Eu me resolvo, tudo certo
Em qualquer sombra eu descanso
A gente tem a dor parecida nessa vida
Por isso eu gosto tanto..."
— Idiota, Jão
P.o.v. Pedro
Aos poucos o sol foi descendo, e o céu tomando a sua tonalidade rosa-alaranjada de todos os dias, é uma vista bem bonita, estou tão acostumado com a vista que tenho no meu quarto no castelo que às vezes me esqueço de como eu amava ver a paisagem daqui.
Jão mirava o crepúsculo com um olhar perdido.
Pedro: — Você ainda me parece nervoso...
Ele suspira e depois me olha.
Jão: — É que eu sinto que você é bom demais para mim, Pedro, não consigo entender que motivos você teria para me querer dessa forma.
Pedro: — Você quer mais motivos ainda? Jão, eu te amo! Precisa de mais alguma coisa?
Ele me dá um sorriso mais lindo que eu já vi.
Jão: — Eu não duvido do seu amor por mim, mas é que eu ainda... — Interrompo ele com um beijo.
Um beijo daqueles lentos que nossas bocas se saboreiam livremente, consigo ainda senti-lo ofegante.
Pedro: — Quer mais um motivo? — Pergunto com um sorriso assim que nossos lábios se separam?
Jão: — Você tem mais motivos? — Diz naquele tom de flerte já costumeiro, sorrio.
Pedro: — Posso te dar muitos motivos para acreditar em mim... — Digo e uno nossos lábios novamente.
Toda vez que nos beijamos, é como se João ansiasse por mim, como se ele realmente temesse que eu pudesse desaparecer da vida dele, ninguém nunca me beijou com tanto desejo.
Pedro: — Quer mais motivos? — Pergunto ofegante.
Jão: — Me dê quantos motivos você tiver.
O beijo novamente, dessa vez o beijo é voraz, minhas mãos vão até a cintura de João e as dele passeiam pelo meu pescoço e minha nuca.
Pedro: — Posso te dar mais motivos ainda...
Jão: — Então me dê... — Sua voz sai fraca contra meus lábios.
Deslizo a mão que estava na cintura dele até a base de sua coxa e o ergo do chão, me levantando com ele em meus braços, Jão se encolhe no meu colo e eu dou alguns passos até estar novamente dentro do quarto.
O deito na cama delicadamente e em seguida o beijo de novo, com ainda mais desejo que antes.Abro cada botão da sua bata ainda com nossos lábios unidos, em seguida me afasto um pouco e puxo a peça para cima, depois tiro a parte de cima da minha bata, ele desliza os dedos pelas cicatrizes dos meus cortes e me olha com preocupação.
Pedro: — Estou bem. — Garanto.
Jão: — Tem certeza?
Pedro: — Absoluta.
Ele enfim volta aquele sorriso atrevido para o rosto, deslizando as mãos pelo meu peito, até a parte de baixo da minha roupa, não leva muito tempo para tirar também.
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Mas Eu Sou Um Pirata... - Pejão
FanfictionUm reino, um navio, um ataque pirata que terminou em um naufrágio. Um cavaleiro com sequelas de sua vingança, um pirata disfarçado se refugiando ao lado dos que mataram sua tripulação. Seria muita ironia se dois mundos tão diferentes se juntassem.