{V} Habitat Natural

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"Eu de marte, tu de plutão

Eu planeta

Você, não

Duas mentes diferentes

Tentativas de concordância em vão..."

 Você não é mais planeta, Plutão Já foi Planeta

P.o.v. Narrador

João acordou logo ao nascer do sol como de costume, ele estava acostumado a dormir pouco.

Ele andou até a joalheria pra fazer o que sempre fazia.

Acabou se lembrando da aparição de Pedro na noite anterior, por algum motivo aquele cavaleiro chamava muito a sua atenção.

Ele nunca imaginou que conversar com alguém que tinha tirado tudo o que ele conhecia poderia ser tão fácil, era estranho pra ele pensar que aqueles cavaleiros e amazonas que eram cruéis em campo de batalhas poderia ser pessoas gentis fora deles.

Ele balança a cabeça tentando parar de pensar no cavaleiro e em seguida volta a focar no que tem que fazer, ele continua assim até o início da tarde.

Hugo: — João, você se importaria pra fazer um favor pra mim?

Jão: — Faço, claro, senhor.

Hugo: — O coureiro me pediu pra incrustar pedras nessas bainhas de espadas novas que são pra alguns cavaleiros, eu deveria entregá-los no centro de treinamento, mas tenho tanta coisa pra fazer aqui que isso me atrasaria, pode entregar pra mim?

Jão: — Posso, sim.

Hugo: — É só ir ao centro de treinamento do castelo, não é muito longe, deve entregar as bainhas novas a Alves, ao Tofani e a um terceiro cavaleiro que o nome não está escrito aqui, mas se entregar as três a alguns deles que o próprio leva aos outros.

Jão: — Entendi. — ele pega os três embrulhos de couro e sai da joalheria.

Jão ainda não conhecia muito bem o castelo, mas ainda assim não foi difícil achar o centro de treinamento.

Logo que passou pela porta ele notou que a maior parte dele era ao ar livre, seu olho destampado levou um tempo pra se acostumar com toda aquela claridade.

Ele estranhou um pouco o fato de o lugar está bem vazio.

Malu: — Boa tarde? — ele ouviu uma voz chamar, firme e branda ao mesmo tempo.

Jão: — Ah, boa tarde, eu sou o assistente do Hugo, e ele me pediu pra entregar essas bainhas pra alguém aqui.

Malu: — Ah, claro, eu sou a capitã da guarda e que bom que finalmente ficaram prontas.

Jão: — Aqui está. — Ele entrega os embrulhos pra ela.

Malu: — Muito obrigado, — Ela abre os embrulhos. — Esse aqui é meu, e nossa, esse é do Renan, tenho que achar ele ainda... — Murmura como quem fala consigo mesma.

O peito de Jão gelou ao ouvir o nome do seu antigo colega de tripulação.

Malu: — Voce se importaria se eu te pedisse uma coisa?

Jão: — Pode pedir... — Disse meio nervoso.

Malu: — Estamos em intervalo aqui, e eu tenho que achar o Renan pra entregar isso pra ele, você se importaria de entregar essa daqui pro Tófani? — Ele está aqui no centro de treinamento, vai ser o único treinando de baixo desse sol, não vai ser difícil de achar.

Mas Eu Sou Um Pirata... - PejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora