[concluída] Já pararam pra pensar o quanto uma situação pode mudar completamente o rumo da sua vida?, foi o que aconteceu com Lisa e Rosé após se depararem com um menino abandonado, agora os três estarão ligados e as duas vão fazer de tudo para mant...
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Pov Lalisa Manoban
— Então, não foi a primeira vez que ele te perseguiu?.
— Não, a primeira vez foi em meu trabalho ele instituiu pra entrar mas não conseguiu, já me seguiu até a minha casa me abordou na rua, invadiu o meu desfile segurou o meu braço com força tenho a marca até hoje.
— E sobre o acidente, o que se lembra?.
O polícial a minha frente fazia as perguntas enquanto escrevia a resposta em um caderno, eu estava sentada na cama do hospital só havíamos nos dois no quarto.
— Eu estava voltando do parque com o meu filho e minha mulher, eu iria estacionar o carro.
— Chegou à estacionar?, ou parou um pouco antes?.
— Eu não cheguei a estacionar, assim que eu engatei a marcha ré ouvi um barulho bem alto, senti o impacto e desmaiei.
— Ele nega que bateu de propósito disse que perdeu o controle do carro.
— Isso é mentira. — Falei nervosa sentindo minha cabeça doer.
— Não se preocupe Lisa, já examinamos as filmagens da frente do local e das ruas anteriores, ele estava te seguindo quando viu que iria parar deu a volta pegando a contra mão e jogando o carro dele contra o seu.
— Ele queria me matar. — Estava com tanta raiva dentro de mim que cheguei a desejar a morte de Noah, mas não valia a pena ele merecia ficar preso por muito tempo.
— Noah está sendo representado por um ótimo advogado mas a Senhorita também, vamos aguardar o fim do processo ele continua preso na ala hospitalar.
Noah tinha quebrado duas costela e a perna em três partes diferentes, era tão burro que não parou pra pensar que quem poderia ter morrido era ele já que estava com tanta odio que não usava cinto de segurança.
— Vou fazer de tudo pra ele continuar preso, não tenho paz com ele solto por ai.
— Estamos a disposição se lembrar de mais alguma coisa, muito obrigada por me receber. — Sorri gentilmente para o policial apertando sua mão antes dele sair do quarto.
Minha mãe entrou em seguida, enquanto eu me ajeitava na cama deitando novamente.
— Como foi?. — Ela perguntou parando ao meu lado.
— Estressante. — Não estava muito afim de conversar com os meus pais, lembrava deles defendendo Noah e tinha certeza que se aquilo não tivesse acontecido eles me pediriam pra perdoar todas as traições dele.
— Você conseguiu tomar café?, os remédios são fortes precisa se alimentar.
— Eu tomei sim não se preocupe, sabe me dizer que horas Rose vem?.
