𝐭𝐡𝐞𝐲 𝐭𝐨𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐚𝐥𝐥 𝐨𝐟 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐜𝐚𝐠𝐞𝐬 𝐰𝐞𝐫𝐞 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥 I

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MARCUS MORENO x FEM!TERAPIST!READER

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MARCUS MORENO x FEM!TERAPIST!READER

nota a¹: isso é um lembrete para eu voltar para a terapia;

resumo: Marcus conhece a terapeuta de Missy, e não consegue tirar ela da cabeça, até finalmente poder conversar com ela, conhecer melhor a mulher que está indiretamente tão ligada a sua vida. 

avisos: age gap

Missy começou a agir estranha no começo da adolescência, e o líder dos heroicos se sentiu a um passo de pirar, até descobrir que todos os jovens passavam por isso, e por conselhos de pessoas do escritório, ele a levou a terapeuta infantil, a moça de cabelos longos e olhos de corça com quem Missy se abriu com tamanha facilidade e trouxe um pouco de normalidade ao lar de dois. Ele ficou mais tranquilo, exceto pela curiosidade que o corroía dia-a-dia, por não saber quais problemas assolavam sua filhinha. Então Marcus começou a buscar e levá-la todos os dias, na mera esperança de Missy deixar algo escapar, impossível, adolescentes podem ser grandes cofres quando se trata da própria vida. Seu próximo passo, e talvez mais desesperado era ir a trás da terapeuta, mesmo conhecendo seu código ético de não falar sobre seus pacientes, ele tinha que tentar. Não é?

Era quinta-feira, Missy teria treinamento após a sessão, Marcus havia marcado o horário logo após a filha, e deixou que uma representante dos Heróis buscasse a mais jovem. O consultório era bem infantil, colorido com bichinhos de pelúcia, jogos de montar, um tapete de peças emborrachadas e algumas folhas coloridas na mesa. Ele se sentiu ridículo, patético pelo que estava prestes a fazer, tentar invadir  privacidade da filha adolescente, se passando por um paciente em um consultório infantil. Tudo ficou um pouco pior quando ela atravessou a porta, a mulher não aparentava nem trinta anos, vestindo uma camisa branca com a palavra lover escrita em rosa com glitter, um blazer azul claro que combinava com os jeans de lavagem clara; os olhos espantados e curiosos mirando nele, seu estômago revirou. Marcus se sentia como um adolescente que havia acabado de ser pego fazendo algo errado. 

"Oi, Posso te ajudar em alguma coisa?"

 ele soltou o ar, nem sequer havia notado quando o prendeu.

— S-sim. Eu sou Marcus Moreno, pai a Missy.

 a terapeuta franziu as sobrancelhas, esperando que ele continuasse, tentando descobrir porque aquele homem de óculos largos parecia tão familiar. (e porque missy não disse quão lindo seu pai era)

— Eu vim para conversar sobre ela.

"aconteceu alguma coisa?"

Oh! Sim muitas coisas aconteceram. Aquela vozinha que ele chama de consciência reverbera em seu cérebro. Marcus a sopra para longe, mais uma vez, totalmente envergonhado.

— Sim e não, podemos conversar?

A jovem assente apontando a mesa a frente, parece irregularmente pequena para ele, mas Marcus não comenta sobre, especialmente por não parecer desconfortável para a mulher, ao contrário, ela parece com uma boneca perfeitamente encaixada ali. A imagem faz seus ouvidos zumbirem, o sangue correndo e abafando os sons exteriores, Marcus tem certeza de que está corando.

— Então senhor Moreno, o que aconteceu?

Sua voz o puxa a realidade, com força demais, um zumbido diferente formiga sob sua pele, aquela sensação de metal por perto, seus poderes telecinéticos vibrando a cada novo movimento dela.

— Missy tem estado tão distante ultimamente que me preocupa.

Algumas gotas de suor se formam na testa dele, a algo muito errado. O herói só não sabe identificar o que é.

— Senhor Moreno, você está se sentindo bem? Parece meio corado.

Algo primitivo grita dentro dele.

— Desculpe.. é como se eu tivesse perdendo o controle.

Ele não sabe como, nem quando ela se aproximou e se ajoelhou na frente dele, mas a imagem é solicita a sua imaginação febril.

Quando suas mãos encontram as dele, e por instindo ele as cobre com as próprias, a picada vibra novamente. Ele não queria ver, mas brilha sob os olhos bem treinados.
Piercings nos mamilos, muito bem escondidos. Expostos por seus poderes.

— Eu sinto muito, muito mesmo. Ter vindo foi uma péssima ideia!

Ele se levanta abruptamente, deixando ela no chão, totalmente envergonhado.

Faziam alguns dias, mas por alguma razão a mulher ajoelhada na frente dele não saia da sua cabeça, eram sonhos obscenos e sujos, eram ereções expontaneas na madrugada. Um desejo o consumindo lentamente.
Andando junto com outra imagem adversa, sua mão acariciando as bochechas, secando lágrimas de um pesadelo que Marcus tinha constantemente. Doce e gentil, a sensação de segurança e amor aquecendo seu peito nas tardes solitárias em seu escritório na sede dos heroicos.

Marcus a deixou frustrada.
Desde sua visita tudo se tornou pessoalmente chato e a sensação de incômodo no peito era terrível. O latejar que não a deixava em paz. Parte disso era por sua queda de adolescência que de alguma maneira se reacendeu quando o viu pessoalmente, o outro lado de toda a situação era que, ela queria ajudá-lo, queria ser a ponte para o relacionamento de pai e filha que estava levemente abalado pelo crescimento e amadurecimento de Missy, não era nada de mais e com certeza não seria anti-ético como pscicologa da garota.

Ela andava em círculos quando não tinha que atender ninguém, ela deitava pensando nele, para acordar dolorida pela memória dos sonhos. Marcus era uma sombra que não a abandonava e nem a satisfazia.





Pedro Pascal | one-shotOnde histórias criam vida. Descubra agora