🚫 MENORES NÃO INTERAJAM 🚫
autora: Esse é o resultado de dois pedidos, não sei se ficou como vocês pensaram, espero muito que gostem, eu juro que é de coração.
EMPARELHAMENTO: Javier Peña x fem!reader
AVISOS: diferença de idade, romance platônico, suave, queima lenta, menção a drogas, álcool e sexo.
Javier era um homem prático e se orgulhava disso, ele também tinha uma fama em Medellín, principalmente entre as prostitutas do Cartel. Aos 32 anos não era ruim, não até o escritório de DC enviar uma garota de 19 anos para estagiar junto dele e Murphy. Peña odiava ela antes mesmo de ver seu rosto. Sua entrada no meio da operação seria uma preocupação desnecessária, ele iria servir de babá para a filha de alguém que tinha feito merda e o governo estava castigando.
No dia em que Messina avisou sobre a garota, ele quis pegar o primeiro voo para Washington e bater no pai dela.
Você era responsabilidade dele, e sinceramente, tudo que Peña não precisava era de mais alguém nas suas costas.
Então você entrou pelas portas duplas da embaixada, com uma saia lápis que descia um palmo a baixo dos joelhos, uma camisa de botões branca enfiada por dentro, e um sorriso tão gentil e simpático, carregando três copos de café que embriagou os sentidos dele na mesma hora. Você era tímida, falava tão pouco e era tão reservada que Murphy nem notava sua presença na sala, arrumando papéis, separando informações que eles achavam importantes. Javier, no entanto começou a te notar, notar como você franzia as sobrancelhas quando lia de noite, ou como fugia da sala quando ele fumava demais, sempre colocava seu café primeiro e depois entregava os copos dele e de Murphy. Uma noite enquanto ele dobrava o turno preso em informações que não levavam a lugar nenhum, Javier se pegou lendo seu relatório, apenas para observar sua caligrafia, se aproximando da sua mesa na fugaz esperança de sentir seu perfume.
De alguma forma, você havia se embrenhado nas entranhas do agente Peña, e assim como a cocaína que trazia uma rápida produção de endorfina no cérebro, sua mera menção fazia a serotonina ser produzida em abundância no dele.
Como uma droga.
Assim foram seus dias, sempre orbitando sua vida, nunca se aproximando demais, nunca criando uma conversa, perto mais nunca o suficiente. Javier ficava bem em saber que você estava segura e bem. A bondade em seus olhos, a suavidade com que vivia mesmo estando no meio de uma guerra, a inocência que te cercava.
Foi uma sexta-feira, após o expediente, algumas das meninas do escritório haviam te convidado para sair, um bar novo com música ao vivo, rapazes bonitos e promessas de pés doendo de tanto dançar. Você não quis ir, a princípio, seu sofá com algum filme antigo parecia uma opção mais segura, mas alguém comentou que Javier estaria lá, você jamais admitiria em voz alta, mas tinha uma queda pelo agente, e nós últimos dias isso estava te consumindo até os ossos.
Uma das garotas te vez usar um vestido curto qua não deixava nada para imaginação, suas coxas amostra, seus seios presos em um decote coração perfeito, o modo como o tecido leve abraçava suas curvas, você adorou a peça mesmo não sabendo se sentia confortável com tanta pele amostra. Vocês saíram no meio da noite, e mesmo que esperasse ver Javier, nada te preparou para o modo como os olhos dele se prenderam em você. Depois de alguns shots de tequila, e duas danças com desconhecidos, você se sentou em uma das cabines para recuperar o fôlego, as mãos massageando as panturrilhas enquanto esperava a água que havia solicitado a um garçom.— Quem diria que atrás de toda timidez havia uma linda dançarina.
A voz de Peña chacoalhou seus ossos. Seus olhos subindo rapidamente para encontrá-lo na sua frente, um copo de whisky em uma mão, uma garrafa de água na outra.
Seu rosto esquentou, o rubor subindo pelo pescoço deixando suas bochechas exageradamente vermelhas.— Isso é seu hermosa!
Ele estendeu a água, você aceitou abrindo e tomando um longo gole, um pouco escorrendo pelos cantos da boca, Javier precisou de toda força para desviar os olhos das gotas que desciam para seu decote.
— Obrigado, Agente...
— Javier, me chame de Javier por favor.
Você sorriu, estava tão nervosa que não sabia como havia feito aquilo, mas fez, e ele amou ver aquilo.
— Com quem aprendeu a dançar desse jeito?
Ele perguntou tomando um gole da própria bebida, você desviou os olhos para as meninas na pista, todas exibindo muito mais desenvoltura do que você, mas ele estava com você, dividindo uma mesa no pós expediente, puxando uma conversa, coisa que meses de trabalho ainda não tinha proporcionado.
— Minha mãe, ela é brasileira, adora dançar. Se quiser te ensino um pouco de lambada, Javier.
O álcool havia subido demais, sem ele você jamais teria sido tão ousada, chamar ele pra dançar? Seus joelhos ficavam bambos só em imaginar a mão dele contra a sua, quem dirá se seus corpos se tocarem. Tantos dias fugindo de seus olhos para evitar se tornar uma bagunça.
— Eu vou aceitar essas aulas, se você me ceder uma salsa.
Você sorriu, o peito vibrando com a gargalhada leve, céus ele queria tanto ver além daquele tecido. Javier tomou um gole de seu whisky, se concentrando no álcool que queimava em sua garganta.
Como ele permaneceu sério, seu corpo voltou a um estado de calor extremo.
— Vámonos Hermosa, voy a mostrar como nosotros vamos bailar.
Javier estendeu a mão para ti, seus dedos se entrelaçam espalhando por seus corpos um pequeno choque, as mãos calejadas dele contra sua palma macia foi algo que você sonhou, mas a intensidade com a qual seu corpo acendeu para isso não foi nem de longe esperada. Peña te guiou pelo salão enquanto as luzes abaixavam, outros casais se juntaram a pista, mas seus olhos não eram para eles, por mais que quisesse olhar quem compartilhava o lugar, os olhos profundos de Javier manteram os seus presos. A mão na sua cintura te fazendo arfar. A música tomando conta dos seus ouvidos enquanto seus outros sentidos eram tomados por ele.
Quanto mais perto ele ficava, mais você se via perto de desmoronar.
***
A mente de Javier divagava entre seu corpo contra o dele e todas as coisas obscenas que ele queria fazer, a música, o modo como ele estava te guiando, cada movimento te deixando eufórica e ofegante, ele podia fazer aquilo de mil maneiras melhores, sua mão escorregando pelo peito coberto dele, ele estava tão curioso pelo seu, seu olhar de corsa, sem perder o seu.
Quando suas costas encostaram no peito dele, ofegando sentiu algo diferente pressionando contra sua pele, Javier estava duro.
A música animada foi substituída por uma bachata, muito mais lenta e romântica, você tentou se afastar mas o aperto de Javi não deixou ir. Te virando para ele, vocês começaram os passos lentos, ainda afastados um do outro, não muito, mas o suficiente para que seu corpo sentisse falta do calor dele. Javier te puxou para perto, guiando seu quadril de um lado para o outro lentamente. Cada movimento te fazia roçar nele, que suspirava baixo em resposta.
— Está me usando para se aliviar, Javi?
Seus olhos acusatórios miraram nele como uma arma. Mas ele viu além disso, ele viu a malícia o seu desejo.
O agente molhou os lábios com a língua antes de te responder. Você imaginou aquela mesma língua mergulhando em você, em seus lábios.— Podemos ir para outro lugar, Hermosa, um lugar melhor?
Você suspirou, sua respiração se misturando com a dele, tão próximos.
Tudo que Javier podia pensar era em como você devia ser doce, como seus gemidos deviam ser lindos, como seria sua visão gozando na boca dele. Você arranharia as costas dele?
— Me leve, Javi...
E ele estava tão perto de descobrir...
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Pedro Pascal | one-shot
Fanficcoletânea de contos, universos alternativos, drabbles e HC's de Pedro Pascal e seus personagens Por favor não leia se for menor de idade. Este homem tem moradia na minha mente desde que fez Oberyn Martell, mas nós últimos ele está ocupando todos os...