THE MILLER'S NEIGHBOR VI

531 42 6
                                    

CONTAGEM DE PALAVRAS: 2900K

AVISOS: Violencia tipica do canon, TEPT, ansiedade, vingança e depressão, crises de choro. Divergencia com os jogos, menção a morte de personagem, avisos para linguagem.

RESUMO: Você finalmente reencontra os irmãos Millers.

a/ acho que isso é slow burn, mas nada saiu queimado realmente.


a/ acho que isso é slow burn, mas nada saiu queimado realmente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


TOMMY DEMOROU PARA SENTIR, ao menos mais do que Joel. O mais velho dos irmãos soube que aquele lugar te pertencia no momento em que seus olhos encontraram a pilha de livros rabiscados escondidos no armário, onde deveria haver comida. Joel sentiu o gosto da bile subir pela garganta queimando. A casa não parecia segura se fosse vista de fora, especialmente estando cercada de outras casinhas prestes a cair, foi a porta que chamou atenção do mais novo, Tommy havia notado que aquela era a única com as janelas tampadas, olhando em volta era fácil saber que ninguém teve tempo de pregar tábuas na janela antes de fugir ou ser pego, seja pelo exército ou pelo Cordyceps, é claro que Tommy descobriu que aquele era seu lugar. pequenas amostras aqui e ali, como mapas cheios de marcações, algumas pareciam rotas de fuga, outras lugares seguros, possíveis esconderijos, infectados, esporos. Eram muitas informações. O que mexia com a cabeça de Tommy era a certeza de que você estava viva. Ele deveria ter ficado feliz, mas a emoção que o bateu foi o desespero.

— Ela está viva.— Joel o encarou, finalmente guardando sua arma, o revolver parecia errado naquele lugar.— Porra Joel, ela está viva.

o ar parecia rarefeito, era uma sensação comum, no passado comum a escaladores de montanha, ou para turistas que se aventuravam em cidades com altas altitudes, como Peru; em outros casos, o que Tommy parecia ter, era a falta de ar causada pelo pânico, que impede seu sistema de funcionar corretamente, entrando em um estado de estresse se tornando incapaz de absorver o oxigênio completamente. os dedos da mão formigando enquanto as pernas pararam de funcionar, síndrome de conversão, ele nunca tinha tido aquilo antes.

— Tommy não é hora! olhe para mim, respire. um...dois.. três

Tommy tentou, ele estava se esforçando, mas seu corpo não queria responder. Parte dele quis aceitar que aquele era seu fim.

Joel não sabia o que fazer, ele precisava acalmar o irmão, mas o vendo tão vulnerável, sentiu que também precisava ser acalmado. O estresse elevado do ambiente estava o deixando tonto. Joel fez a única coisa que podia, saiu da casa, indo buscar um punhado de neve, o gelo iria acordar o sistema nervoso de Tommy, não era cientificamente comprovado, mas Joel não tinha outra escolha, precisava que de algum modo, Tommy aceitasse o estímulo para que seu corpo voltasse a funcionar. Foi quando ele se levantou com as mãos cheias de neve que sentiu a lâmina contra seu pescoço. A respiração do agressor não parecia muito perto, assim ele supôs que se fosse rápido o suficiente poderia atirar, exceto que sua arma havia ficado do lado de dentro, descuidado.

Pedro Pascal | one-shotOnde histórias criam vida. Descubra agora