𝐫𝐞𝐥𝐢𝐚𝐛𝐢𝐥𝐢𝐭𝐲 ***

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dom!JOEL MILLER

No/Pre-outbreak dom!Joel Miller

Esse era um detalhe muito bem guardado sobre Joel Miller, estava escondido sob a superfície de um homem carinhoso e amável, não que ele não fosse, Joel era o melhor em tantos sentidos

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Esse era um detalhe muito bem guardado sobre Joel Miller, estava escondido sob a superfície de um homem carinhoso e amável, não que ele não fosse, Joel era o melhor em tantos sentidos. Mas havia aquelas noites onde tudo que ele queria era te dobrar, te reduzir a lágrimas enquanto buscava por seu próprio prazer, era um inferno, e você adorava.

Nunca se sabe quando um dia ruim no trabalho, uma reunião de pais exaustiva e um irmão mais novo encrenqueiro vão levá-lo a necessidades selvagens. Você não se importava, ele podia te dar, dois, três quatro orgasmos e por mais que a hiper-sensibilidade te afetasse, no final ele cuidaria tão bem de você, te elogiaria, faria promessas doces, limparia seu corpo e te encheria de doces que tem embalariam em uma noite tranquila e sem pesadelos.

Joel te quebrava mas se certificava de colocar tudo no lugar.

O homem tinha te estragado!

Naquela noite, Sarah não estava em casa, alguma festa do pijama na casa de alguma amiga, Tommy tinha saído da cidade e levado todos seus problemas junto, a casa dos Miller deveria estar silenciosa, mas o zumbido do vibrador combinado com seus gemidos suaves fazia a melodia perfeita para os ouvidos dele.
Joel te empurrava para a borda e quando seus pés tropeçavam para o precipício ele puxava de volta, impedindo a onda de quebrar na expectativa de um orgasmo intenso. Sua visão era a oitava maravilha para ele, nua, esticada sobre os lençóis, o suor cobrindo seu corpo, seios empinados deixando seus piercings brilhando para os olhos dele, seus tornozelos amarrados na cama impedindo que suas pernas se fechassem. Seus gemidos e murmurios que o deixavam ainda mais excitado.

Joel era seu inferno, enquanto te via como um anjo enviado para ele, e apenas para ele, feito e moldado para seu próprio prazer, só nesses momentos, onde a escuridão dentro dele flutuava sobre sua superfície.

- Joel, por favor.


Você queria poder olhar em seus olhos, mesmo sabendo que tudo que veria eram as íris escurecidas pelo desejo e luxúria, uma imagem levemente assustadora de alguém que você amava, tomado por algum tipo de demônio do sexo, Joel te fazia vibrar em desejo, mas você estava dolorida, algo superior as suas forças naturais, era a quinta vez naquela noite, o vibrador sobre seu clitóris te trazia lágrimas nos olhos, e tudo se tornou muito maior quando a língua dele entrou em seu buraco. Joel com a boca em você, normalmente te levava ao céu, mas aquilo estava sendo o inferno, particularmente ruim.

- Joel... Chega. Por favor.

Ele inverteu, tirando o brinquedo de seus nervos, colocando-o em sua entrada, deixando seu monte sob os cuidados de sua boca, lambidas, beijos e sugadas que puxavam sua alma para fora.

- Você é minha putinha. Uhm.

Ele sussurrava contra suas coxas, apertando a carne macia e marcando.
Eram muitas sensações, e todas ruins.

Uma nova onda se aproximava, o êxtase e pânico se unindo sobre você

- Vermelho!

Sua voz sai como um fio, mas é nescessário para afasta-lo. Os próximos segundos são como um mergulho, seus ouvidos zumbem enquantos os espasmos se misturam com a respiração engatada, você sente suas pernas sendo soltas, tal qual os pulsos, as mãos de Joel deslizando por suas bochechas antes de tirar a venda. Seu primeiro impulso é se afastar, deixando os soluços se tornarem compulsivos, até que seu corpo se acalme.

Joel agiu no automático ao ouvir sua voz, pedindo para parar. Te soltando, afastando as mãos do seu corpo como se isso o queimasse.

Você puxou os braços para envolver seu próprio torço, ainda soluçando e tremendo, mas nesse segundo, tudo é diferente, porque agora seu corpo mais do anseia pelo contato dele, mais do que precisa, é como o ar que você respira.

— Joel?

Seu soluço para para chamá-lo, e ele prontamente te atende.

— Querida, posso tocar em você?

Sua voz é como um toque fantasma em sua consciência. Você assente em resposta desesperada por ele.

— Por favor.

A primeira coisa que você sente são seus dedos deslizando suavemente por seu braço, até ter confiança o suficiente para deslizar a palma toda e enfim te puxar para seus braços, seu peito quente tal qual sua pele te transmitindo todo conforto físico necessário.

— Me desculpe anjo.- Um beijo suave em seu ombro— Me perdoe, eu perdi o controle.- Outros beijos, dessa vez subindo por seu pescoço, até alcancar sua têmpora.

Seu corpo reage, se agarrando a ele.

— Passei do limite.

— Chega Joel. Por favor, só me abrace.

Sua voz ainda estava embargada, chorosa e cheia de dor, e por mais que Joel podesse ser um homem de boas palavras, aquele não era ele. Joel Miller era um homem de ações, e tudo que você precisava era que ele ficasse ali, te abraçando, em silêncio para que sua mente e corpo voltassem a seu estado normal de calma.

  Joel entendeu seu recado, ficando ali, te abalando enquanto sussurava alguma canção. Você não prestou atenção no início, mesmo que melodia soasse familiar.

— você está cantando Lana?

— O quê?

— Happiness is a butterfly...

— Só porque você é minha borboleta.

— o que você é? A chama que me atraí?

A luz que te atraia e aquecia, Joel era seu ponto seguro, sua palavra de segurança não era nada próxima ao conforto que ele te dava...

— Se sente melhor?

— Sim. Sempre.

Você sentiu o sorriso dele contra seu cabelo. Enquanto ele acariciava sua pele e te segurava com muito carinho e proteção.

Pedro Pascal | one-shotOnde histórias criam vida. Descubra agora