Eu ainda te procuro

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Não podemos poda-lá

Andrade

Eu não conseguia mais enxerga-lá como qualquer pessoa, ela fez algo que nem o Tom, que era o pai, fez. Me senti amada, como se ela quisesse participar da minha vida e eu finalmente quero alguém que faça isso por mim. Eu estava em sua casa hoje, almoçamos aqui e mais tarde pegaríamos um cinema juntas.
Senti seus lábios tocarem a minha pele e eu sorri. - Parece distante, o que foi linda? - Ela perguntou passando a ponta das unhas no meu cabelo.

- Eu estava pensando.. - Sorri suavemente olhando nos seus lindos olhos escuros.

- Quer me contar seus pensamentos? Eu gosto de te ouvir.

- Eu sei.. - Eu beijo seus lábios docemente.

- O que está pensando? - Perguntou novamente e eu mordi o meu lábio inferior.

- Estou pensando sobre nós. - Disse e ela acaricio o meu rosto. - Só o quanto eu tenho sorte de te ter comigo.

- Sorte é a minha, Sarah, eu quero um futuro ao seu lado... Quero que seja minha namorada.

- Ah. - A olhei de forma meio boba. - Eu pensei que já éramos...

- Sim, mas eu quero te pedir em namoro, da forma certa, quero que aqui. - Ela pegou a minha mão direita. - Tenha um anel. - Nesse momento eu a puxei para um beijo suave.

- Eu gostei da ideia do anel... - Disse sorrindo.
Ficamos por algum tempo namorando na cama, quando eu decidi ir para a casa, eu tinha que tomar um banho para me arrumar e ela disse que queria se arrumar comigo, então ela pegou o que ia usar para irmos para minha casa, hoje eu ia dormir aqui então deixamos os cachorros na sua casa, assim que chegamos a minha eu fui direto para o banho não podíamos atrasar, tomei um banho rápido, mas deu tempo de fazer tudo o que eu queria, lavei o cabelo, fiz hidratação, skincare, depilação. Enquanto isso a Juliette estava fazendo sua maquiagem. Após me produzir, eu me vesti, fiz escova e me maquiei. Usava uma saia jeans cintura baixa, justa, com uma regata preta, com as alças largas, meu cabelo escovado, uma maquiagem simples, acessórios dourados, perfume e creme da mesma linha de pimenta rosa, morango e chocolate, eu amava, me sentia sexy.

- Uau. - Seus lábios tocaram a minha pele. - Tenho certeza que vai roubar olhares. - Senti ela chupar a minha pele, fazendo uma marca no meu pescoço.

- Você está perfeita... Vai chamar muito mais atenção. - Eu sorri e beijei seus lábios. Peguei meus pertences, celular, chave e bolsa e seguimos para o cinema, fomos com o carro dela. Liguei o som conectado via bluetooth no seu carro e deixei minha playlist no aleatório.

- Você canta bem amor. - Ela colocou a mão na minha coxa e eu beijei a sua bochecha.

- Não vale mentir amor. - Eu ri suavemente.

- Eu gosto, te escutaria todos os dias cantando. - Eu ri. Mantivemos nossas brincadeiras até chegarmos ao shopping da cidade próxima, onde era a sede da minha empresa , a nossa não tinha shopping ou qualquer outra coisa que fosse para diversão humana, era tudo simples, pequeno e antigo, me sentia em 1976, brincadeiras a parte, saímos do carro, fomos de mãos dadas até a entrada, onde parei para tirar uma foto nossa juntas. - Você tira, você é injustamente 15 centímetros mais alta do que eu.

- Injustamente não, eu não tenho culpa se pulou da fila da altura. - Eu disse e ela bateu com um tapinha fraco no meu ombro, tiramos algumas fotos nossas ali e seguimos para dentro do mesmo, sem muito enrolação fomos para o cinema, pegamos nossos ingressos, pipoca e fomos para a sala, íamos assistir um filme de terror e depois ela prometeu me levar para dar uma volta no shopping, porque não ia dar tempo de irmos antes do filme começar.
Enquanto as propagandas passavam, matávamos o tempo se beijando, iríamos assistir "Sobrenatural: A porta vermelha" passaram uns trinta minutos de propaganda. Mas estávamos nos curtindo, então foi maravilhoso.