Caminho até a cama e me sento, enquanto ela permanece no mesmo lugar. A única coisa que fez foi virar na minha direção para observar quais seriam meus próximos movimentos. Admito que a ansiedade e curiosidade de Eloá me instigam, mas quero que a atitude venha dela.
O quarto é claro e repleto de sombras. Suas paredes são brancas, assim como as cortinas que cobrem as janelas voltadas para a rua, logo, o sol que incide ali projeta lindos desenhos por todo o cômodo.
Antes de finalmente caminhar até mim e abaixar o cós da minha bermuda, ela observa o contorno do meu pau na bermuda refletido na parede, como se fosse uma cena artística, e lambe os lábios.
Eloá pode ter feito isso sem querer, porque ela sempre foi muito boa nisso: ser extremamente sexy de forma natural. Mas, cara, vê-la reagir assim ao meu corpo fez meu estômago borbulhar de desejo.
Em seguida, ela desfila até mim e ajoelha-se à minha frente. Eloá encara meus olhos a todo instante, esperando o comando do que fazer e eu, assim como ela fez anteriormente, lambo os lábios, ansioso por ensiná-la o tema de nossa segunda e última aula.
Ela desliza lentamente as mãos por baixo da minha bermuda, acariciando suavemente a pele da minha coxa com as unhas feitas e me provocando os mais intensos arrepios. Por fim, Eloá toma coragem e decide expor meu pau, que está latejando de tão duro.
Percebo que ela não sabe como começar, então guio uma de suas mãos até meu volume e sorrio maliciosamente.
— Pode começar da mesma forma que fez no banheiro da faculdade. — Oriento e ela assente, lubrificando meu membro com uma bela cusparada e iniciando movimentos lentos.
Arfo de prazer com o contato de sua pele contra a minha. Eloá continua me encarando enquanto isso e, em determinado momento, ela por si só decide passar a língua na glande.
É totalmente inevitável não gemer agora. Eu sempre imaginei como seria esse momento.
Jogo a cabeça para trás e tento estabilizar a respiração, mas se torna ainda mais difícil quando ela envolve aqueles lábios carnudos ao redor da cabeça do meu membro e suga.
— Você gosta disso? — Pergunta e passa a língua na glande novamente, me provocando outro gemido.
— Pode continuar me masturbando enquanto faz isso. — Respiro fundo e mordo o lábio inferior quando ela faz exatamente o que peço.
Eloá continua envolvendo a língua ao redor da glande e chupando a cabeça do meu pau cuidadosamente enquanto acelera os movimentos com a mão. Admito que estou ficando extasiado com a sensação e a cena à minha frente, mas ainda preciso ensiná-la algumas coisas.
— Você pode aprofundar mais a boca, é gostoso. Só cuidado com os dentes. Também pode passar a língua por todo o comprimento... — Explico em meio à minha respiração ofegante, pois já estou quase fora de mim com tanto prazer. Inclusive, as pontas dos meus dedos já estão brancas de tanta força que estou fazendo ao segurar os lençóis da cama para simplesmente não agarrá-la e fodê-la aqui mesmo.
Ela assente e engole meu pau até o fundo de sua garganta, assim como orientei. Acabo gemendo muito mais alto do que poderia, mas é simplesmente inevitável. Os movimentos que antes fazia com a mão, agora ela está bastante empenhada em fazê-los com a boca, aumentando a velocidade cada vez mais, como se já tivesse experiência.
A cena e a sensação de vê-la assim são únicas. Definitivamente não existem palavras que definam.
De vez em quando Eloá para, me encara e lambe toda a extensão do meu membro. Para me provocar ainda mais, antes de voltar a me chupar, ela envolve a língua ao redor da glande e do prepúcio, massageando, me fazendo sentir ondas de prazer percorrendo todo o meu corpo. Por fim, ainda faz questão de me lançar um sorriso provocador. Não posso mentir: a vontade que tenho é de agarrá-la agora e unir meus lábios aos seus.
Chega um ponto que não consigo me segurar. Agarro o cabelo de Eloá e guio seus movimentos à medida que o êxtase se aproxima. Obviamente que ela entende o motivo daquilo e se empenha ainda mais, seguindo o ritmo e me fazendo vibrar de prazer enquanto gozo em sua boca.
Minhas pernas tremem pra caralho e não teria como ser diferente, porque, querendo ou não, sonho com este momento desde a adolescência. Ela me encara e engole todo o sêmen que tinha em sua boca, sem fazer careta.
— Isso foi... — Jogo meu corpo para trás, pois não quero encará-la agora, senão vou me perder no meu próprio personagem e dá-la um beijo naquela boca gostosa. — Você tem certeza de que é a sua primeira vez?
— Sim... — Ela responde de maneira sexy e sobe no meu colo, encarando meu rosto com aquele olhar de cigana que até me assusta. — Mas agora é a hora de você me foder, lembra?
Admito que, nessa altura do campeonato, já até tinha esquecido que Eloá está namorando com meu melhor amigo. Quando estava prestes a pegar a maldita camisinha que guardo na carteira, alguém começa a bater diversas vezes na porta, me tirando da hipnose que Eloá havia me colocado.
— Lucca? — Ouço a voz de Jonas por trás de porta. — Está aí? Ouvi uns barulhos estranhos, está tudo bem? Estou atrás da sua prima, que sumiu há um tempo, sabe onde ela está?
Eloá arregala os olhos e sai de cima de mim no mesmo instante. Seu nervosismo foi tão instantâneo que pude ouvir seu coração acelerar. Sabia que essa droga poderia não acabar bem. Mas preciso pensar rápido, o que é muito difícil neste momento, porque estou de pau duro e, nossa, minha mente não funciona muito bem assim.
Entretanto, acho que algo pode funcionar.
— Se esconde no closet, tive uma ideia. — Cochicho e ela obedece, correndo em direção ao local e trancando o mesmo, coisa que não fizemos com a porta do quarto, o que foi uma grande burrice, aliás. — Pode entrar, cara. Mas não é o melhor momento.
Ele abre a porta e arregala os olhos, imediatamente fazendo uma expressão de nojo.
— É sério que você me deixou entrar aqui enquanto se masturbava, seu imbecil? — Pergunta e eu rio, subindo a cueca.
É óbvio que aproveitei da minha situação e levei a mão ao meu pau, fingindo que não foi a namorada dele que tinha acabado de me fazer gozar, e sim eu mesmo.
— Como se já não tivesse visto outras vezes. — Respondo e ele revira os olhos.
— Todas foram diferentes. — Jonas fala e eu me sento para encará-lo. — Tinha uma mulher conosco, merda. — Ele balança a cabeça e ri. — Está carente?
— Nossa, nem fala. Não transo há bastante tempo. Vou acabar ficando com tendinite. — Respiro fundo e ignoro o que acabou de acontecer com a minha prima. — Mas vamos, ela deve ter ido ao mercado ou algo do tipo. Logo aparece. — Levanto e ando em direção ao corredor e ele me acompanha.
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Nota da autora
Outro novo rumo da história chegando, gente. Ansiosa pelos próximos capítulos. Muitas coisas loucas prestes a acontecer.
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Segundas Intenções ✔️
RomantizmEles são primos, mas ela sempre teve segundas intenções. Ele nunca soube, então nunca se importou em poupá-la de suas experiências. Ela não aguentou mais e transformou o sentimento bom em ódio e mágoa. O tempo passou e as coisas voltaram a mudar qu...