35: A viagem vai ser longa

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Morro do Vidigal, Agosto.

BIA

Eu nem tô acreditando que hoje os gêmeos estão completando 1 mês de vida

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Eu nem tô acreditando que hoje os gêmeos estão completando 1 mês de vida. Já faz um mês que eles saíram de dentro de mim, onde eu podia proteger eles.

Já faz mais de 1 hora que estou parada ao lado do berço deles, velando seus sonhos.

Caveira - Tá tudo bem? - Olhei para a porta, vendo ele encostado no batente com os braços cruzados.

Aceitei com a cabeça e voltei a olhar para eles. Logo senti o Erick ao meu lado.

Caveira - Cê sabe que pode conversar comigo se quiser, não sabe? - Colocou sua mão por cima da minha.

Olhei para ele.

Beatriz - Eu sei, Erick. - Sorri sem mostrar os dentes. - Só estou preocupada, sabe? Terror tá quieto demais.

Voltei minha atenção para os gêmeos. Liam é tão parecido com ele.

Caveira - Eu sei, linda. Vamos dar um jeito nisso, tá? Eu prometo. - Beijou minha têmpora. - Vamos almoçar?

Aceitei e saímos do quarto, deixando a porta encostada. Descemos as escadas e fomos para a cozinha. Sentei e o Caveira fez questão de me servir.

Caveira - O aniversário da Bella tá chegando, não faço ideia de qual presente vou dar pra ela. - Encheu um copo com suco de manga e me entregou.

Beatriz - Bella adora maquiagem. - Dei a ideia, depois coloquei uma garfada de comida na boca.

Caveira não sabe cozinhar muito bem, então ele pagou uma mulher para fazer almoço e janta hoje, já que eu não estou muito bem no momento.

Caveira - É uma boa ideia, vou pedir pra um dos soldados ir comprar algo maneiro pra ela. - Pegou o celular no bolso.

Ficamos ali, almoçando em silêncio. Depois eu lavei a louça enquanto o Caveira foi lavar o carro. Escutei um ruído na babá eletrônica e resolvi subir para ver se estava tudo bem. Entrei no quarto e vi os dois dormindo no berço, quietos.

Dois anjinhos lindos.

Virei para sair do quarto e me assustei com um vulto embaixo da porta. Abri a porta devagar e coloquei apenas a cabeça para fora, não vendo ninguém.

Beatriz - Erick? - Chamei, inquieta. Não tive resposta, mas resolvi chamar mais uma vez. - Erick? - Sai do quarto e tranquei a porta, é o único jeito de proteger os meus filhos se alguém entrar aqui.

Eu posso estar me precipitando, mas depois de ter sido sequestrada aqui dentro com dois soldados do lado de fora, não duvido de mais nada.

Fui para o quarto meu e do Erick e deixei a babá eletrônica em cima da cama enquanto recolhia algumas roupas que tinha estendido na varanda do quarto ontem. Depois de recolher, joguei as roupas em cima da cama e achei estranho quando não vi o aparelho ali em cima.

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