48: A Globo tá perdendo

600 60 23
                                    

CAPÍTULO SEM REVISÃO!

Morro do Vidigal, Fevereiro.

"Quem cava uma cova para o inimigo, cai nela."

CAVEIRA

Caveira - Entendeu o plano, linda? - Perguntei para a Bia, quando chegamos na entrada da quadra

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Caveira - Entendeu o plano, linda? - Perguntei para a Bia, quando chegamos na entrada da quadra.

Hoje deixamos os gêmeos com a Bella e o Trovão e viemos para o baile. Mas não viemos para nos divertir, vamos colocar o plano "derruba x9" em ação.

Beatriz - Entendi, amor. - Segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos.

Já falei com meus homens, eles falaram que a Alice está no baile e tá agindo normalmente. Ela não sabe que o Terror foi abatido, pegamos o celular dele e seguimos conversando com ela.

Tirei o celular do Terror do meu bolso e abri a conversa dos dois, entregando para a Bia em seguida. Beatriz pegou e escreveu uma mensagem pra Alice.

Terror: Vamô nos encontrar onde, pô?

Alice: Atrás do palco improvisado. Quero saber que merda cê fez, já que o plano não saiu como o esperado, porra!

Nossa...essa brinca com a morte.

Terror: Fala direito comigo, vadia! Esqueceu que cê não é importante pra mim? Te mato em dois toques!

Olhei para a Bia, surpreso.

Caveira - Caraca, cê fala igual ele.

Beatriz - Morei 4 anos com ele, bebê.

Nem me lembre disso.

Alice: Odeio quando cê tenta ser o macho alfa pra cima de mim, Henrique. Ainda não notou que não tenho medo de ti?

Terror: Tanto faz, porra! Vamô logo, tô com pressa.

Ela me entregou o celular e eu guardei no bolso, guiando ela com cuidado para dentro da quadra. Um dos vapores me informou que a Alice foi para trás do palco.

Caveira - Tá na hora. Tem certeza que consegue fazer isso sozinha? - Segurei o rosto dela com as duas mãos.

Beatriz - Eu tô com tanta raiva da falsidade dela, que consigo fazer qualquer coisa, Erick. Principalmente se isso for salvar eu e a minha família.

Que orgulho.

Beijei ela e pedi para um soldado escoltá-la até metade do caminho.

BIA

Cheguei atrás do palco e vi a Alice de costas, mexendo no celular

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cheguei atrás do palco e vi a Alice de costas, mexendo no celular.

Piranha mentirosa.

Beatriz - Oi, Lice. - Ela virou rápido, assustada.

Tá devendo, vaca mentirosa?

Ela guardou o celular no bolso do short jeans curto.

Beatriz - Tá fazendo o que aqui atrás? - Cruzei os braços.

Alice - Oi, amiga. - Sorriu. Só agora eu consigo notar a falsidade. - Eu tô esperando um boy, sabe como é, né? - Sorriu maliciosa.

Beatriz - Tô ligada. - Cheguei mais perto. - Tu tá sumida, tava com saudade.

Alice - Eu tava resolvendo uns problemas. E também, depois que eu e o Midas terminamos, resolvi me afastar um pouco para pensar melhor em tudo. - Coçou a garganta. - Como estão os gêmeos? Tô com saudade deles.

Que ódio!

Beatriz - Estão bem. Depois do acidente de carro, Liam quebrou o braço, mas tá melhor, amiga. - Ela fez uma cara de pena, e isso me deixou mais irritada ainda. - Tu acredita que o Terror tá escondido aqui no Morro? Caveira descobriu e tá fazendo de tudo pra encontrar ele e descobrir quem é o x9 que ajudou ele a entrar aqui.

Notei que ela ficou nervosa.

Alice - Sério? Meu Deus! Não acredito que ele ainda tá atrás de ti, que cara chato.

Beatriz - Pois é. Quer ouvir uma coisa engraçada? Nós já descobrimos que o x9 é uma mulher. E eu fiquei pensando... - me aproximei mais - por que uma mulher ajudaria ele? O que ela quer em troca? - Já consigo ver o suor escorrendo na sua testa.

Alice - Tá legal. - Bufou. - Ele me forçou, Bia. - Começou a chorar.

Eu conheço essas lágrimas de crocodilo, piranha master.

Alice - Ele disse que mataria minha mãe se eu não ajudasse ele. Também disse que a morte dela seria dolorosa se eu tentasse avisar vocês.

Como ela consegue ser tão falsa? A Globo tá perdendo.

Beatriz - Nossa, amiga. - Fingi tristeza. - Que triste tudo isso, Lice. Vamos pra minha casa? Eu e o Caveira podemos te ajudar, amiga. Não precisa mais ter medo, o Terror não vai machucar a tua mãe.

Alice - Promete? - Me olhou com expectativa.

Aceitei com a cabeça e deixei ela ir na frente, não confio mais nela atrás de mim. Saímos de trás do palco e fomos para a área VIP. Caveira nos viu e sorriu, vindo até nós.

Caveira - Oi, linda. - Me beijou. - E aí, Alice. Tudo bem?

Alice - Tô suave, Caveira.

Beatriz - Podemos ir embora? A Alice precisa da nossa ajuda com uma coisa relacionada ao Terror. - Segui com o teatro.

Caveira - Claro, linda. Mas acho melhor ir para minha outra casa aqui no Morro, os gêmeos devem estar dormindo agora e eu não quero conversar sobre o Terror na nossa casa.

Aceitei e saímos do baile depois que o Caveira se despediu e passou algumas ordens. Entramos no carro dele, eu sentei atrás com a Alice.

Alice - Por que não conversamos aqui no carro mesmo? Não vai ser bom se o Terror ver nós três juntos.

Bufei, cansada de toda essa mentira.

Beatriz - Quer saber de uma coisa? - Olhei pra ela. - Acho melhor você dormir um pouco. - Ela me olhou sem entender.

Fui rápida em segurar sua cabeça com firmeza e bater com a mesma no vidro do carro com toda a força que eu consegui no momento, fazendo a mesma apagar de primeira.

Caveira - Cê tá doida? - Freou o carro com tudo e olhou para trás. - Ela tá viva?

Ri, antes de chegar os batimentos da mentirosa.

Beatriz - Infelizmente, sim. - Sorri sem mostrar os dentes.

Ele riu e voltou a dirigir até o galpão onde estão mantendo o Terror.

~~~~~~~~~~X~~~~~~~~~~

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...

Made In Vidigal | FinalizadoOnde histórias criam vida. Descubra agora