Angra dos Reis, Agosto.
CAVEIRA
Me levanto do sofá quando escuto o barulho do portão eletrônico abrindo, mas contenho quando minha perna direita contesta por causa da dor.
Ainda bem que eu matei o desgraçado que atirou em mim.
Midas entra na casa minutos depois, com a Beatriz no colo, desmaiada.
Caveira - Ela tá bem? - Me aproximo, tocando o rosto morno.
Midas - Sim, cara. Eu dei pra ela aquele remédio que cê me entregou. - Peguei ela dos braços do Midas, mesmo com dor, e deitei a mesma com cuidado no sofá.
Caveira - Valeu por trazer ela em segurança, Midas. Pode voltar pro Morro, ele tá nas tuas mãos por enquanto.
Midas - Beleza. Vou trazer as malas. - Avisou e se retirou, logo voltando com duas malas grandes. - Te vejo em breve, patrão.
Caveira - Fé.
Fizemos um toque e ele vai embora.
Tapei a Beatriz com uma manta e beijei sua testa.
Caveira - Prometo que logo tudo vai se resolver, linda.
Sento no outro sofá e inicio a reunião de vídeo com o Milton, o Trovão e outros caras da facção.
BIA [+18]
Acordo sentindo meus olhos arderem com a claridade. Avalio o local, notando que nunca estive aqui. Jogo a coberta para o lado e sento no sofá macio, sentindo o piso gelado nos meus pés.
Escuto barulho em outro cômodo próximo e resolvo ir até o local. Entro no cômodo, notando que é uma cozinha, e vejo o Erick mexendo em uma gaveta.
Beatriz - Erick? - Chamo, com a voz mais baixa do que eu esperava, e o mesmo se vira na minha direção.
Ele é uma perdição usando só calção, com a barra da cueca aparecendo, e duas correntes de ouro no pescoço. Fora o relógio no pulso, que dá o toque especial. Faço a volta no balcão e abraço o mesmo com força, sendo recebida com reciprocidade.
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Made In Vidigal | Finalizado
Teen FictionEstão prontos para os recadinhos? Vamo lá! → Este livro é uma ficção sobre favela/comunidade/morro. → Terá palavras de baixo calão (palavrões). → Cenas de sexo explícito e implícito. → Terá cenas de pessoas (fictícias) usando substâncias perigosas p...