Algo de errado.

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Tom entra no quarto, e senta ao meu lado. Com Bill sentado do meu outro lado.

Bill: Então quer dizer que vocês se resolveram?
*Ele diz com um sorriso simpático*

- Parece que sim. - Tom dizia com uma voz rouca. - E me desculpem mais uma vez pelo que eu fiz.

S/n: Tudo bem... Já imaginávamos que uma hora você ia explodir. Tava óbvio.

Tom: E por que vocês deixaram?
*Ele dizia pegando na minha mão*

Bill: É meio difícil controlar você, as vezes.
*Ele diz deitando a cabeça na minha perna*

Tom logo respira fundo e deita na outra perna.

Eu apenas fico observando os dois lá deitados... Provavelmente o melhor bom dia de todos, era ter os dois bem de novo.

Nós ficamos alguns minutos lá deitados, até que Bill recebe uma ligação. Era Kayo.

Ligação ON.

Kayo: Seus abustres! Cadê vocês?

Bill: Bom dia Kayo
*Ele diz sorrindo e colocando no viva-voz*

Kayo: A TURNE SEUS MERDAS! ESQUECERAM FOI? Vamos passar aí em 1h.

Bill: Puta que pariu.

Bill desliga, enquanto Tom e eu xingamos ele em linguagem de sinais, e logo corríamos pra nós arrumar.

Ligação OFF.

30 minutos se passaram, e logo nos três estávamos prontos, esperando o ônibus passar em casa.

Até que quando ainda estamos tomando um café rápido, o pessoal chega no ônibus. Com mala e cunhas prontas.
Buzinando.

O ônibus então para, e Gustav e Georg gritam da janela:
- Estão prontos?

S/n: Eu nasci pronta.

Tom: Essa sim é uma turnê de respeito, eu ein.
*Ele diz, colocando o violão nas costas*

Bill: Partiu!
*Ele diz entrando no ônibus*

Mesmo sendo 8h da manhã, estávamos extremamente elétricos. Bill estava a todo vapor, com sua cantoria, e Georg e Gustav com as piadinhas de duplo sentidos.
Aprendemos a finalmente tornar as viagens no ônibus divertidas. Seriam longas 11h de viagem, até Argentina.
Nosso primeiro país da turnê.

Tom estava feliz. E eu amava ver ele feliz.

- Oi amor... - Eu dizia sentando ao lado dele.

Tom: Oi princesa. O que foi? Está se sentindo bem?

S/n: Está sim, eu só queria ficar perto de você.
*Eu digo sorrindo, enquanto me aconchego em seu abraço*

Tom estava com uma bandana branca, que realçava mais ainda seu sorriso brilhante.
Até que depois de 3h, todos já estavam "murchando" de desanimo.
Tom então decide pegar seu violão e...

Tom: Ei amor... O que quer que eu toque?
*Ele diz baixinho, posicionando o violão na perna*

S/n: Vamos lá pra cima?
*Eu dizia levantando e puxando ele pega manda da blusa, até o segundo andar do ônibus*

Georg: Certeza que estão indo transar.
*Ele diz, sonolento. Com Brenda entre suas pernas*

Sentamos lá nos dois, sozinhos.
E Tom começou a tocar.

Ele novamente tocou "Love - Keysha Cole."

E enquanto ele tocava violão, eu cantava.
Naquele momento, não estávamos cantando e tocando pela tradução. Mas sim pela sensação que a música trazia.

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