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   Domingo havia chego. Apenas 2 dias haviam passado desde que postou sua última reportagem e só aumentava a quantidade de pessoas que lia e compartilhava. Um outro jornal enviou uma mensagem pedindo autorização e oferecendo dinheiro para republicar a toda a investigação da mulher, outros ofereciam dinheiro para anunciar no jornal dela, vendo a quantidade de grandes acessos que a página estava tendo . Marcela estava nas nuvens, as coisas finalmente pareciam estar certas.

   Monse tinha voltado de seu tempo na casa de sua mãe antes do previsto, a garota contou a Marcela que sua mãe havia contado a todos os seus amigos de Brentwood que fugiu de sua casa pois Monty, pai da menina, havia abusado dela e por isso havia engravidado. A adolescente com raiva começa a explicar que aquilo não era verdade, sua mãe tinha a abandonado e inventou essa mentira para se livrar da culpa. Da culpa de ter abandonado sua família, sua filha recém nascida.

   Monse havia voltado com César, a brasileira mostrou preocupação com a menina a relembrando do porquê tinham terminado. "Ele te deu um ultimato, lembra?" "Ele está sendo perseguido por uma gangue.." . A adolescente disse que nada aquilo não importava mais, César só estava com medo de ficar sozinho. O garoto havia pedido desculpa e agora estavam recomeçando. A mulher não deixou de se preocupar com os dois. César agora estava morando na casa dos Martínez, pois os profetas descobriram que o adolescente estava se hospedando na casa de Jamal e trabalhando na lanchonete. Para uma pessoa que deveria estar se escondendo, ele não estava se saindo muito bem. César saía para a escola e para o trabalho. Claro, estudar era um direito do menino e trabalhar era uma necessidade para ele naquele momento, mas para não se por ou por outros em risco, o garoto precisava fazer algumas concessões, pelo menos, até a sua situação melhorar.

   Os Martínez agora, com a casa mais cheia do que nunca, estavam se preparando para o chá de bebê da namorada de Mário. Marcela simplesmente odiava aquela mulher. Amber era a garota mais sonsa e burra que a brasileira já havia conhecido naquele país. Entretanto, a fim de ajudar Geny, a jornalista se voluntariou para auxiliar na arrumação de toda a festa. Mas para um chá de bebê acompanhando da revelação do sexo, a ornamentação estava um pouco neutra demais, para Marcela. Toda a casa estava enfeitada na cor beje, Ruby era quem tinha organizado tudo e tinha como tema "deixar a criança decidir seu gênero, sem impor ou fazer afirmações adiantas ". Boa ideia, mas com péssima execução.

   A casa estava animada e um caos ao mesmo tempo. A jovem tinha sido escalada por Ruby para ser uma garçonete, juntamente com alguns de seus amigos. Mário andava pela casa nervoso, fazia dias que ele tentava mas ainda não tinha conseguido montar o berço. Marcela poderia ter ajudado, era boa em montar móveis, mas o homem ainda esta sendo cruel com ela, então, a moça preferiu não mover um dedo. Crianças corriam pela casa brincando, várias manchadas de sangue, por algum machucado que fizeram e por fim, conseguia-se ouvir gritos de outras no pula-pula no quintal da casa. Nas brincadeiras do chá de bebê, começaram animadas. Marisol e Ruben tentavam desvendar o que estava dentro da fralda do bebê. Algumas pessoas se amontoaram ao redor deles com empolgação.

-Chocolate e manteiga de amendoim - Ruben arrisca

- Não!- Ruby responde e Rubem reage decepcionado

- Chocolate com nozes!- Marisol fala feliz

- Temos uma vencedora!!- Ele levanta a mão de Marisol e todos comemoram. Marcela sorri ao ver a cena.

-Na minha época a gente não usava chocolate nesse jogo- Marisol diz. A moça reage com uma careta. "O que eles usavam?" pensou.

- É verdade- Geny diz bêbada caindo no chão de repente. - Marcela coloca a bandeja na qual servia os convidados na mesa velozmente a fim de acudir Geny, mas Ruby foi mais rápido.

Exposed| Looking for a better world| - Oscar DiazOnde histórias criam vida. Descubra agora