Lisa, uma motorista de Uber recebe uma corrida que passa em frente à sua pastelaria favorita. Com água na boca, ela decide parar rapidamente para comprar um pastel.
Ou
Jennie pede um Uber para ir à uma festa, mas percebe que o motorista está parado...
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POV LALISA
Às vezes, me sinto como um marinheiro solitário em um oceano vasto e desconhecido, perdido entre ondas de sentimentos e emoções. Como se a expressão dos meus verdadeiros sentimentos fosse um território inexplorado, onde meus pensamentos vagam em busca de respostas.
Eu nunca fui bom em expressar meus sentimentos. É como se as palavras se perdessem no caminho entre meu coração e minha boca. Fico preso em um labirinto de pensamentos confusos, incapaz de traduzir em palavras o que realmente sinto.
E então, quando me encontro diante da possibilidade de sentir atração por alguém, a confusão se intensifica. Eu mergulho em um mar de incertezas, lutando para encontrar respostas para perguntas que nem sei formular.
Observo essa pessoa de longe, tentando decifrar os sinais que meu próprio coração envia. Analiso cada gesto, cada sorriso, cada palavra dita. Mas toda essa análise racional parece apenas confundir ainda mais meus sentimentos.
No silêncio da noite, me pergunto se é um sinal genuíno de atração ou apenas o desejo de ter alguém ao meu lado. Questiono-me se sinto borboletas no estômago ou apenas medo de ficar sozinho. Coleciono pequenos fragmentos de sentimentos, tentando montar um quebra-cabeça que está faltando peças-chave.
Às vezes, sinto a tentação de compartilhar meus pensamentos com alguém próximo, de pedir conselhos ou uma perspectiva externa. Mas o medo de ser mal interpretado ou julgado me impede de abrir meu coração. Prefiro caminhar sozinho por essa jornada de autoconhecimento, mesmo que seja uma estrada tortuosa e solitária.
No final das contas, a busca por descobrir se sinto atração por alguém é uma jornada pessoal. É um encontro comigo mesma, uma busca interna por respostas que talvez ninguém possa me dar. É necessário enfrentar o medo, a insegurança e a incerteza para chegar a uma conclusão.
Enquanto essa busca continua, eu sigo navegando nesse oceano de sentimentos, tentando encontrar o porto seguro onde possa ancorar meu coração. E, quem sabe, um dia, consiga expressar meus sentimentos de forma clara e desembaraçada. Até lá, continuo explorando minhas emoções e descobrindo quem sou.
Um marinheiro solitário em um oceano vasto e desconhecido? Porra, preciso definitivamente de café.
Andando pelos corredores longos da enorme universidade sinto olhares me marcarem, parecia que alguns até queimavam minhas costas. Que estressante. Odeio ter que me encaixar na lista de "par perfeito" para as mulheres daquele prédio, sempre foi cansativo ter os olhares até das professoras publicamente comprometidas durante uma avaliação.
Estava virando a esquina do corredor que dava aos banheiros e esbarrei em um corpo pequeno rapidamente reconhecendo a pessoa em meus braços e rindo levemente com aquilo.
Não demorou muito para um garoto loiro de traços asiáticos interromper nossa pequena conversar e eu ir embora ser ao menos me despedir da garota com quem havia dado certos amassos ontem à noite.
