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POV LALISA

Porra, caralho, buceta, inferno, vai tomar no cu.

Jennie Kim é IMPECÁVEL.

A Rainha de olhos de gato da universidade de Miami é definitivamente uma divindade. Descobri que Jennie tem o poder de colocar qualquer um de joelhos na sua frente. Não que eu já tenha experimentado isso, infelizmente. Mas ela com certeza tem essa essência de quem teria qualquer pessoa na palma de suas mãos em um piscar de olhos.

Estávamos alguns metros quase em frente a sua casa. Frente a frente uma da outra sinto seu corpo se aproximar do meu e então;

Ela me beija primeiro.

Eu tenho um momento fora do corpo, como se eu não acreditasse que isso esteja realmente acontecendo comigo. Lá fora a noite avançava, não fazia ideia de que horas eram, apenas de que a
lua já avançava para o meio do céu, os sons da noite não me interessavam agora. Eu só tinha consciência de seus braços que envolveram meu corpo, aproximando-nos ainda mais, dois corpos que transbordavam desejo. Seus lábios não abandonaram
os meus um sequndo se quer. Eu timidamente levei minhas mãos até seu quadril, sentindo a maciez do tecido de sua saia e dos dois montes em minhas palmas. Eu estava apenas me deixando levar, seguindo instintos primitivos do meu corpo. Nosso beijo começava a fugir um pouco da calmaria inicial, a mão que sequrava gentilmente meu pescoço desceu na direção de minha cintura. Uma de minhas mãos subiu por suas costas, até onde eu consegui alcançar, acariciando a pele pálida dela em partes que o tecido não cobria. Conforme meus dedos passavam pela pele, ela arrepiava e no fundo eu gostava, pelo menos algo que eu fazia despertava reações nela.

- Acho eu se nos vissem agora diriam que somos um casal. - Eu sussurrei dando um beijo na sua testa e olhando em seus olhos castanhos.

- Já esqueceu do que eu te disse? - Virei minha cabeça um pouco para o lado indicando que não estava entendendo, então ela continuou. - Deixem eles terem certeza do que pensam, depois os apanhe pelas costas.

- Então está querendo me dizer que se perguntarem se somos um casal, eu devo confirmar?

Ela sorriu, mordeu o canto interno de sua boca enquanto olhava fixamente para a minha. Vi seus subirem e seu olhar se fixar ao meu. Jennie ficou na ponta dos pés para dessa vez ela beijar minha testa, depois a ponta do meu nariz e então deixar um selinho rápido em meus lábios.

- Se você quiser.

- Oque? - Curiosa, questionei ainda mais.

- Se você quiser, pode sim confirmar. - Ela colocou os braços em cima dos meus ombros em volta do meu pescoço. - Mas não somos namoradas, Manoban.

- Pra falar a verdade, não sei bem oque somos.

- Colegas de universidade.

- Colegas de universidade, que se beijam?

- Colegas de universidade, que se beijam.

- E se isso chegar aos ouvidos de outras pessoas?

- Porque pensa tanto nas outras pessoas?

- Eu não sei. - A respondi olhando para baixo, mas a morena a minha frente usou um de seus polegares para levantar meu rosto.

- Se chegar aos ouvidos das outras pessoas se tornaria a fofoca do ano. - Ela suspirou. - Nunca gostei de me relacionar com ninguém a qual já estudei, obviamente já aconteceu algumas vezes, mas nada que passasse mais que um beijo em uma festa qualquer de adolescentes.

- Nada que chegasse aos pés disso aqui? - Perguntei me relacionando a nós.

- Nada. - Ela fez um carinho breve em meus cabelos e ajeitou minha franja de forma delicada após seus beijo. - Nunca cheguei a ir à um encontro com alguém.

- Um encontro? - Eu ri.

- Oque tivemos hoje poderia facilmente ser visto pelas outras pessoas como um encontro, Lis. - Ela disse rindo assim como eu.

- E depois sou eu quem foca no que os outros falam ou pensam?

- Cala essa sua boca.

Eu estava encostada no meu carro, com Jennie em meus braços e beijando minha boca mais uma vez. Seus lábios eram tão macios que me perguntei que produtos ela usava para ser tão perfeita. Sua pele lisinha, seu cabelo extremamente hidratado, seus cílios, sua maquiagem mais do que simples. Mesmo com a pouca iluminação da rua a noite, pude visualizar perfeitamente seu corpo pequeno mas com muitas curvas. Resumindo, Jennie não tinha nenhum defeito.

Desde que ficamos sozinhas depois da faculdade hoje, nos beijava-mos diversas vezes sem parar. E eu não me cansava nunca de sua boca com gosto de cereja. Lembrei derrepente de Rosé com uma expressão raivosa nos encarando e me ameaçando de morte caso eu ousasse fazer qualquer coisa com sua melhor amiga.

E aqui estou eu, enfiando minha língua na boca dela. Não pude deixar de sorrir levemente com meus pensamentos, e então Jennie percebendo se afastou cortando nosso beijo.

- Oque foi?

- Nada, lembrei de Roseanne derrepente. - Ela franziu as sobrancelhas e logo estava rindo baixo colocando uma das mãos em frente ao rosto para cobrir sua boca.

- Céus, preciso conversar com ela sobre não ameaçar pessoas desconhecidas derrepente.

- Não cubra seu sorriso. - Eu falei abaixando sua mão levemente e levando minha mão livre para sua bochecha. - Ele é lindo.

- Por que você tem que ser tão brega?

- Eu não sou brega, sou romântica. São coisas bem diferentes.

- Atá que são. - Ela disse me dando mais um selinho. - Que horas são?

- 19h37. - Respondo vendo a hora em meu relógio. Jennie se afastou rapidamente de mim e olhou para sua rua.

- Meu Deus, está bem tarde, achei que fosse mais cedo. - Ela disse passando um das mãos pelos cabelos e eu achei aquilo extremamente sensual.

- Pois é.

- Preciso ir. Muito obrigado por hoje, Lis. - Ela disse eu apenas sorri.

- Não foi nada, espero que tenha gostado.

- Eu simplesmente amei. Aliás, tome cuidado na volta para sua casa, por favor.

Eu ri da sua preocupação cruzando meus braços e a olhando de baixo a cima com uma sobrancelha erguida.

- Oque quer dizer com isso, Kim Jennie? Para sua informação, eu sou uma ótima motorista. - Falei me lembrando imediatamente que estou sem fazer corridas desde sábado.

- Sei que é. Vou indo, bye.

- Bye.

A vi se afastar de mim em passos rápidos para sua casa, vi a garota abrir a porta de sua casa e em seguida entrar na mesma. Ela me olhou e acenou sorrindo sem mostrar os dentes antes de fechar a porta.

Olhei para os lados vendo diversos carros estacionados e a rua em total silêncio. Suspirei e dei a volta no veículo abrindo a porta do motorista e pronta para dar partida no carro, notei um objeto jogado no banco de trás pelo retrovisor.

Era a mochila de Jennie.

- Droga, acho que ela a esqueceu aqui. - Falei pegando a mochila e já indo em direção a porta de sua casa para devolvê-la.

Pensando em ser atendida por ela já com um sorriso no rosto e com sua mochila em mãos, meu sorriso cai aos poucos quando a enorme porta se abre e então dou de cara com o pai da garota a qual eu estava beijando intensamente poucos minutos atrás.

Oh, This Girl  • Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora