Oh, This Girl • Jenlisa G!P

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POV JENNIE

Desde o momento em que assinamos aqueles papéis, selando nosso compromisso matrimonial, uma onda de felicidade e incerteza percorreu meu corpo. Era uma mistura de emoções tão intensas que eu mal conseguia colocar em palavras. Eu estava feliz, definitivamente feliz por estar ao lado de Lalisa. Mas, ao mesmo tempo, uma parte de mim ainda tinha medo de que tudo pudesse desmoronar.

Na manhã seguinte, acordei com um sorriso no rosto, sentindo-me extremamente sortuda por ter Lalisa ao meu lado. O sol brilhava através da cortina do seu quarto, ou nosso quarto, criando um jogo de luz e sombra no ambiente. Observando Lalisa dormir calmamente ao meu lado, percebi o quão sortudas éramos por termos encontrado uma à outra. Ela era meu porto seguro, minha âncora nesse mundo turbulento.

Nos arrumamos juntas e, com uma aliança brilhante em nossos dedos, partimos para a faculdade. Era impossível esconder a felicidade que sentíamos, era visível para todos que algo especial havia acontecido entre nós. Lalisa e eu nos mantínhamos próximas, nossas mãos frequentemente entrelaçadas, independentemente de estarmos sozinhas ou na frente dos outros.

Entrar na faculdade juntas era uma sensação incrível. Era como se estivéssemos caminhando lado a lado em direção a um futuro promissor. As pessoas ao nosso redor olhavam admiradas para nós, algumas cumprimentavam-nos com sorrisos calorosos, outras lançavam olhares de inveja. Mas, independentemente da opinião alheia, nada poderia abalar o amor e a felicidade que sentíamos uma pela outra.

Durante as aulas, nossos olhares se encontravam vez ou outra, trocando sorrisos e segredos silenciosos. Era impossível negar a conexão profunda que havia sido estabelecida entre nós. Lalisa se tornara minha melhor amiga, confidente e companheira de vida. Ela era aquela pessoa especial que eu poderia contar em qualquer situação, que me apoiaria nos momentos difíceis e celebraria comigo nas vitórias.

Cada pausa entre as aulas era uma oportunidade para nos encontrarmos e compartilhar instantes preciosos juntas. Sentávamos lado a lado nos bancos do campus, conversando sobre nossos sonhos, nossos medos e nossos planos para o futuro. Falávamos sobre os detalhes do nosso casamento, imaginando como seria e como queríamos que fosse perfeito em todos os sentidos.

- E você quer ter filhos?

- Por acaso você quer me engravidar?

- Oque? Não! - Eu ri da sua expressão de assustada.

À medida que o tempo passava, meu coração se enchia de confiança, sabendo que Lalisa estava ao meu lado. Tínhamos momentos de vulnerabilidade em que confessávamos nossos receios sobre nosso casamento, sobre a rapidez com que tudo aconteceu. Mas, igualmente, compartilhávamos palavras de encorajamento e promessas de amor eterno. Lalisa me assegurava a todo momento que estava comprometida com a nossa relação, que faria de tudo para me fazer feliz.

Estávamos sentadas em uma das mesas do refeitório, esperávamos nossos amigos chegarem então conversávamos sobre nossas intimidades de "casal recente". Não era estranho, mas também não é algo comum que se vê a todo momento.

- Preciso te levar a um lugar, na verdade a vários lugares. - Ela disse enquanto eu limpava o canto dos meus lábios com um guardanapo.

- E eu posso saber que lugares são esses?

- Bom, podemos ir ao parque de diversões que chegou esse último fim de semana. - Respondeu olhando para seu celular. - Oque acha?

- Depende. Preciso saber quando, Lis.

- Ah, tudo bem. - Ela soltou o telefone na mesa e puxou minha mão entrelaçando nossos dedos. - Podíamos ir amanhã depois da faculdade, eu estou completamente livre. E você?

- Pode ser, devo chamar os outros?

- Gosto muito do pessoal, mas quero um tempo a sós com minha esposa. - Ela disse em tom de humor e eu sorri com sua bobagem.

- Ok, senhorita Kim.

- Então tecnicamente o ovo veio primeiro que a galinha? - Escutei a voz de Jimin, então em poucos segundos todos já estavam arrastando cadeiras e se juntando a nós na mesa.

- Claro que não seu burro, pro ovo surgir teve que existir uma galinha antes.

- E pra galinha existir ela teve que ser um ovo um dia, né?

- Então todos nós somos galinhas que vamos virar ovos um dia? - Que?

- Como é, amigo? - Todos nós rimos.

E assim foi o resto do dia. Eu, minha esposa e meus amigos.
Tudo estava perfeito, a companhia de Rosé presente ao meu lado, Lalisa com sua mão entrelaçada a minha enquanto fazia um carinho com seu polegar, não pude deixar de levantar o rosto enquanto sorria de uma piada que haviam contado na roda. Olhei para Lisa e lá estava aquele sorriso cintilante que faz com que qualquer um se apaixone por ela.

Eu não quero parecer emocionada, não quero parecer uma tola que dorme uma noite com alguém e já planeja planos futuros. Mas, quem sou eu pra dizer isso? Jennie Kim, a coreana que entrou em um carro cujo ela mal sabia que estaria assinando os papéis de casamento com a motorista em pouquíssimas semanas.

- Jennie. - Sai do meu transe. - Oque houve?

- Ah, não é nada, Lili. - Eu sorri sem mostrar os dentes.

- Tem certeza? Você parecia me encarar pensativa.

Ela persistiu enquanto colocava o braço por cima dos meus ombros.

- Estava pensando em você.

Ela ficou em silêncio absoluto com uma expressão vazia no rosto. Ficamos em total silêncio eneu esperava sua reação até que ela olha. Ela sorriu fraco, beijou minha têmpora e ficou com o rosto sobre minha cabeça.

- As vezes você é fofa.

- As vezes?

- É. - Ela falou. - As vezes você é uma filhinha de papai, as vezes uma tarada, mas as vezes também consegue ser fofa ou romântica.

- Ei! Eu sou um amorzinho, tá?

- Aham.

Paramos nosso diálogo quando sinto meu telefone vibrar entre nossos corpos, o retiro do meu bolso e vejo o número e o contato do meu Pai aparecerem na tela.

- Preciso atender uma ligação, pessoal. - Todos da mesa me olharam e acenaram com a cabeça.

Olhei para Lisa que me lançou um sorriso e eu o devolvi. Me afastei dos demais e fui para a porta do banheiro, longe de onde havia mais movimento.

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Oi, não morri