Capítulo 17 - Novo Solstício, novas descobertas.

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A Casa do Rio estava mais uma vez enfeitada para as comemorações do feriado de solstício quando Mor chegou com Rhys. Feyre e Cassian se divertiam colocando mais e mais enfeites. Gwyn que desta vez aceitou participar, brincava com Nyx já com três anos, assim como Nestha. Azriel vigiava o menino, do canto que estava, mas assim que percebeu, olhou na direção de Mor, que o olhou de volta abaixando a cabeça em seguida

— Mor — disse primeiro Feyre. —, você voltou!

— Titia Mor — disse Nyx.

Todos olharam na direção do vão de entrada.

— Nem pense em roubar de mim a garrafa de vinho que peguei da adega de Rhys — disse Cassian brincando como sempre.

— Como é que é? Quem foi que te deu permissão de surrupiar vinho da minha adega?

— Minha Grã-Senhora, por quê? — Ele fez careta para o irmão, fazendo Mor dar uma risada fraca.

— Eu mereço.

Cassian seguiu até Mor e deu um abraço apertado nela, logo depois de Feyre.

— Nós estamos aqui, mesmo que tenha errado, nós sempre estaremos aqui — ele cochichou no ouvido dela.

Os olhos delas se encheram de lágrimas que rapidamente fez que desaparecessem.

— Olá — disse ela aos demais na sala. — Oi, pequeno, como você está?

Ele sorriu para ela, correndo para abraça-la.

— Senti sua falta.

— Eu também, titia. Onde você estava?

— No chalé da vovó, mas agora estou aqui e vou fazer muitas cocegas em você. — O menino deu um ataque de riso com as cocegas da tia. — Vai lá com a titia Gwyn e titia Nestha, preciso conversar com seu tio — ela disse olhando de Nyx para Azriel. — Podemos conversar?

Aquele seria uma conversa longa que ela sabia que precisava ter com ele, que já era apara ter tido, aliás.

☼ ☾*

O jantar já havia sido servido e todos já estavam espalhados pela sala de estar em meio as muitas conversas e risos, esperando a hora dos presentes. Mor permanecia em um canto do enorme sofá em frente a uma grande janela. Em seu lado oposto, bem afastado estava Helion conversando com Stella e Lucien que permaneciam de pé, próximos ao portal de entrada.

Nos últimos tempos, Helion e Lucien haviam criado uma relação muito boa, ainda não podia se dizer que eram bem como pai e filho, mas ao que tudo indicava, estavam caminhando para isso com a ajuda de Stella, que fazia a ponto entre os dois, especialmente quando se sentiam envergonhados na presença um do outro. Ela sempre achava fofo vê-los desconcertados um com o outro, apesar de ser menos frequente que de início.

Lucien ainda não havia aceitado morar na Diurna, se revezava entre Velaris e as Terras Humanas, com alguns pulos na Primaveril para ver como tudo estava fluindo por lá. Muito mal, mas ele havia se metido em problemas demais para cuidar de mais uma coisa. Mesmo que guardasse aquele lugar no fundo do peito, com carinho, especialmente pelo povo daquelas terras, ainda assim, aquele não seria o momento em que ele poderia fazer muito. O que ele lamentava, queria ser útil com o povo que um dia lhe acolheu. Talvez um dia, quem sabe.

Rhys se aproximou deles concedendo o pedido que Stella havia feito momentos antes.

— Amigos, família, há alguns minutos Stella pediu para tocar o piano e cantar uma música e eu permiti, então assim será feito. Apreciem.

A Corte dos segredos (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora