Capítulo 25 - Reconciliação.

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🌟ATENÇÃO: Este capítulo contém cenas para +18, se você for menor de idade, pule o capítulo, por favor.🌟


Horas depois de todo o acontecido, Eris se revezava entre dar ordens duras aos seus subordinados mais insatisfeitos com o fato, e ser parabenizado por outros que não viam a hora dele tomar o poder e acabar com a tirania de Beron. Entre as horas que se seguiram, ele se enterrou em compromissos intermináveis, mas necessários para o novo funcionamento da Corte dali para frente. Ao passo que Stella, que havia ficado após conversar com o pai, o seguia.

— Desculpe te arrastar para esses compromissos — dizia ele a medida que caminhavam pelo corredor extenso.

— Não se preocupe, eu até gosto. Aprendo muito, fora que não é nada ruim a visão de te ver comandando.

Stella viu o momento que Eris deu um sorriso sedutor no canto da boca, e após mais alguns poucos passos, ele a puxou para dentro de um cômodo. O lugar parecia um mini sala, com alguns sofás e poltronas espalhados com algumas mesinhas de centro acompanhando os jogos.

Mas no mesmo segundo que ela entrou observando o local, seu foco foi desviado para seu parceiro que, ainda com a mão na dela, a puxou para si, segurando seu rosto com a outra mão, fazendo seus rostos se aproximassem, mas apenas tocando as testas.

— Sabe que a muito eu vinha pensando no mesmo, porém com você no comando. — Sua voz saiu rouca e com uma urgência que Stella adorou ouvir.

Sem demora eles se envolveram em um beijo quente, em que suas línguas travavam uma guerra deliciosamente ardente. Seus lábios devoravam um do outro em uma dança magnifica e cheia de gemidos de prazeres que ambos soltavam vez ou outra.

Eris puxou mais a cintura da amada a forçando a se jogar em seu colo, cruzando ambas as pernas em suas costas. Em meio ao frenesi de bocas, línguas e mãos, ele a apoiou com certa força em uma pequena mesa de estudos, fazendo com que ela batesse de leve com as costas na parede, derrubando alguns quadros e papeis pendurados nela. Somente nesse momento suas bocas tiveram alívio de se separar, mas nenhuma palavra foi dita, ali somente podia ser ouvir o som das respirações agitadas, desejosas.

Stella, com suas mãos ágeis, começou a subir a camisa dele, a tirando de dentro da calça. Há muito o colete que ele usava foi retirado, para melhor mobilidade ao ir de um lado para outro resolvendo as coisas em sua Corte. Lhe restava agora somente a calça, pois a camisa estava sendo atirada ao chão a medida que Stella observava com água na boca o peitoral musculoso, mas ao mesmo tempo esguio de seu parceiro.

As mãos dele acariciavam as coxas dela, fazendo com que o leve vestido azul, de costas a mostra que escolheu, após de um longo banho, antes de começar a seguir Eris em suas obrigações, fosse levado cada vez mais para cima. E assim como ela, ele quase babava com que via.

— A pele mais linda, da fêmea mais linda que já vi em toda minha vida. — Sua voz sairá sedutora ao pé do ouvido dela, de um modo que fez o corpo de Stella tremer de uma forma gostosa, em resposta.

O calor que se sentia entre os dois seria insuportável a qualquer um, que não fosse eles. Era um calor malicioso, cheio de promessas e promiscuidade, que os envolvia de forma anestésica.

Nesse momento, seus olhos se chocaram e no que pareceu uma infinidade de minutos, se observaram como antigamente, quando se conheceram. Ambos se olhavam com puro amor, com algo que estava além do que podia ser explicado. Não havia mais magoa, tristeza, amargura, só existia amor!

Um amor tão profundo que, ao mesmo tempo, eles sentiram seus corpos arrepiar e uma energia surreal perpassar entre eles. Quando ele piscou primeiro.

— Eu sempre amei você. — Sua voz era sussurrada, quase embargada.

A Corte dos segredos (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora