Capítulo 14 - Meu refúgio.

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🌟 AVISOS: 

➤ Estou postando esse capítulo hoje, pois fui revisar e percebi que havia pulado ele, e acabei postando o capítulo 15, antes dele. 

➤ Esse capítulo pode conter gatilhos. 

➤ No mais, me desculpem o erro, agora já concertado, e aproveitem a leitura nesse sábadão.


☼ ☾*


Horas depois nada de Lucien, nem mesmo Azriel e suas sombras conseguiram rastreá-lo. Ele parecia ter saído de Velaris, e pela carta resposta que Rhysand recebeu de Vassa, ele também não estava nas terras humanas. Mas ao menos também não estava na Outonal como eles suspeitaram. Ao voltar à noite para Valaris, Eris havia confirmado que em sua corte, Lucien não estava, ao menos não o detectou por lá.

Stella também havia verificado na Corte Diurna que ele não havia aparecido por lá.

— É como se ele tivesse desaparecido do mapa — disse Stella preocupada, aos demais na sala. Uma que nem ela, nem Eris, haviam sido levados antes.

Apesar da Casa do Rio ser considerada uma residência mais familiar, Rhys e Feyre haviam concordado em separar uma ala daquela enorme casa para reuniões, em especial, com convidados como Eris. Mas o acesso aos demais cômodos da Casa eram restritos e só quem era autorizado podia entrar.

Todos exceto Helion e Rhys estavam naquela sala. Os dois se encontravam há horas no quarto reservado para Helion, sem dizerem uma palavra sequer. Helion estava de pé virado para a enorme janela, enquanto Rhys estava sentado na poltrona do lado da lareira, o observando.

— Me desculpe — Rhys disse finalmente.

Helion apenas riu soltando o ar pelo nariz, nervoso.

— Você devia ter me contado, se dizia meu amigo — Helion disse sem se virar, com os olhos vítreos no jardim.

— Eu sou seu amigo.

— Sério mesmo, Rhysand!? — Ele riu novamente, mas sem nenhuma intenção de ser engraçado. — Que amigo é você, que esconde do próprio amigo, que ele tem um filho? Que sequer cogitou ao menos me alertar. — Helion havia se virado para Rhys, voltando a ficar furioso.

— Eu não podia, como você queria que eu contasse se nem ao menos sua própria parceira te contou?

— Não a envolva nisso — disse Helion se aproximando mais de Rhys, que já estava de pé.

— Se ela não te contou, algum motivo tem, então por que acha que eu deveria ter contado? Até pouco tempo eu também não sabia e eu sinto muito por tudo, eu queria ter contado.

— Se quisesse mesmo, teria contado, e por favor, sei que a casa é sua, mas me deixe sozinho.

— Não.

Helion riu com escárnio.

— Sabe que eu poderia ter quebrado essa proteção e saído a muito tempo, não é?

— E ainda assim, não o fez.

— Estou ponderando o que farei com aquele desgraçado do Beron sem colocar em risco a vida de milhares de pessoas.

— Não me diga que você vai propor um duelo!?

— Ainda não decidi.

— Helion, por favor, não faça isso. Iremos encontrar outra maneira de resgatar Ioná e acabar com Beron.

— Já disse que ainda não decidi o que farei. — Uma pausa silenciosa entre os dois. — E como estão as buscas por ele?

— Ainda nada, para onde quer que tenha ido, não deixou rastros.

A Corte dos segredos (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora