⁰⁵, De jogo em jogo

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capítulo cinco; De jogo em jogo
"Às vezes, tudo que você precisa é de um pressentimento."

Salem acabou de conhecer seu pai

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Salem acabou de conhecer seu pai. Ok, claro, conhecer era uma palavra forte – ela o viu e fugiu no segundo que ele abriu a boca, mas era ele. Mais uma vez, não havia una prova concreta, então ter certeza não era realmente a coisa certa a se dizer, mas algo instintivo disse à garota que Roman era seu pai.

Resumindo, toda a situação não era apenas impulsiva, mas havia poucos ou nenhum fato verdadeiro para esclarecer suas dúvidas. Salem ainda estava trancada em seu dormitório, quase hiperventilando, e jurando por Deus ou Merlin que se suas lágrimas não ficassem em seus malditos olhos, ela perderia o controle.

— Sallie? — Uma batida suave ecoou na porta a procura de Salem — Você está bem?

— Estou bem, Evans, só está um frio danado lá fora. — Salem mentiu mal, batendo a cabeça contra a madeira com isso.

Lily franziu a testa, encostando-se na porta e deslizando por ela.

— Você ainda está aí, não é?

— Sim.

— Nós não somos amigas, você não precisa fingir que se importa.

— Podemos não conversar, mas somos grifinórias — Lily disse, franzindo as sobrancelhas. — Nós somos obrigadas a interagir.

— Assim não.

— Bem, o que te deixou tão chateada?

— Isso é assunto meu.

Lily franziu ainda mais a testa e puxou os joelhos contra o peito. Ela não tinha certeza do que dizer a seguir, querendo ajudar, mas sem saber como fazê-lo. O senso de cuidar dos outros estava em seu sangue, mas Salem era pior do que uma parede de concreto. Ela não era apenas impenetrável, ela repelia todo tipo de ajuda.

— Desculpe — a voz de Salem deslizou suavemente para o corredor. — estou sendo uma idiota.

— Tudo bem — respondeu Lily, observando de cima quando as pessoas começaram a encher a sala comunal. — E, para constar, você não é idiota. Eu já lidei com muitos idiotas rudes e sem consideração, e você é realmente muito legal, Sallie.

Salem Gerard momentaneamente desconsiderou que Lily Evans era a ex de seu parceiro secreto de xadrez noturno. Não importava que Salem anteriormente estivesse disposta a cavar até o centro da terra para descobrir o que os separou ou por que Lily gritou com James tão duramente.

Porque Lily era legal.

Como o tipo que não tinha segundas intenções, pura, um sorriso radiante através da porta de madeira, um tipo de gentileza que Salem não estava tão acostumada.

— Você também, Evans.

— Obrigada — Lily sorriu suavemente, seus olhos pegando uma Dottie muito confusa subindo os degraus. — Dot está aqui.

XEQUE-MATE | james potterOnde histórias criam vida. Descubra agora