¹⁸, Verdade nua e crua

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capítulo dezoito; A verdade nua e crua
"Tudo é diferente agora."

— Já vai sair? — Roman perguntou, limpando um copo antes de guardá-lo embaixo do bar

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— Já vai sair? — Roman perguntou, limpando um copo antes de guardá-lo embaixo do bar.

Salem estava juntando suas coisas, empilhando livros uns sobre os outros no final do balcão, ela parou para encarar o homem quando ele se aproximou dela no pub vazio.

— Sim. — ela suspirou. — Sirius se ofereceu para reservar um lugar para mim no jantar, seria uma pena se ele fizesse isso para nada.

— Vocês dois são... uh...?

— Somos apenas amigos. — Salem riu do claro desconforto de Roman.

— Vocês parecem bem próximos e não faz muito tempo.

— Nós dois precisamos de um pouco de conforto. — ela tentou explicar. — Mas, hum, não estamos namorando. Não vamos namorar.

Roman assentiu enquanto a garota continuava a arrumar a bolsa.

— Ah, a propósito. — o homem bateu palmas. — Rosy encontrou uma caixa embaixo do bar, não a abrimos porque presumi que fosse sua. E, não sei, talvez eu devesse ter bisbilhotado, sendo, você sabe...

— Sendo?

— Sendo seu pai e tudo. — Roman terminou, acenando com a mão. — Uh–

— Oh.

— Não, desculpe, foi estranho, certo?

— Eu não sei.

— Tenho me perguntado sobre toda essa coisa de "pai", honestamente, você ainda me chama de Roman.

— Eu posso te chamar de pai

— Não, se isso te deixar desconfortável–

— Não deixa.

— Você parece desconfortável.

Salem soltou um longo suspiro, seus ombros caindo do estado tenso que fez Roman rir levemente.

— Vai demorar para me acostumar. — ela admitiu. — nunca chamei ninguém de "pai" antes.

— Nunca fui chamado de "pai" antes. — ele rebateu: — Mas você é uma ótima garota e isso significaria muito, suponho.

Salem sorriu. Genuinamente. Era bom saber que Roman não estava apenas confessando isso de ser pai, que não era por se sentir culpado, ou levando isso como se fosse apenas obrigação. Ele fazia questão de saber como ela estava e ir aos encontros do Dia dos Namorados que consistiam em nada mais do que decifrar os difíceis poemas de Carl Sandberg e comer pipoca.

Foi bom se sentir cuidada.

— De qualquer forma, sua caixa. — Roman pigarreou, voltando para trás do bar e recuperando a caixa de chapéu que escondia tantos segredos. — Imaginei que você não queria que a velha Rosy bisbilhotasse suas coisas.

XEQUE-MATE | james potterOnde histórias criam vida. Descubra agora