²⁷, Um dormitório bem maroto e aconchegante

843 110 24
                                    

capítulo vinte e sete; Um Dormitório Bem Maroto e Aconchegante
"E eu sempre me vejo olhando para você quando está sorrindo, porque, caramba, como conseguiria olhar para qualquer outra coisa?"

capítulo vinte e sete; Um Dormitório Bem Maroto e Aconchegante"E eu sempre me vejo olhando para você quando está sorrindo, porque, caramba, como conseguiria olhar para qualquer outra coisa?"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sirius Black entende sobre famílias complicadas. Então ele percebeu. Em todos os aspectos, Sirius entendia que pais desfeitos faziam filhos desfeitos. Que esse tipo de dor persistia. Que, às vezes, quando a família volta e te ataca com a realidade, você só precisa desabafar um pouco.

Então ele não julgou Salem enquanto ela chorava no dormitório dos Marotos. Nenhum deles fez isso. Eles não tinham muita certeza de como ela conseguiu ultrapassar a escada, mas ao ver os olhos vidrados, nenhum garoto se prendeu a esse detalhe.

Salem foi primeiro atrás de Sirius, o que feriu o ego de James, mas não seu coração.

Porque James queria consertar tudo, ele queria fazer com que todo o mal desaparecesse, mas Salem precisava que fosse diferente. Só por um tempo. Ela precisava poder chorar e amaldiçoar seus pais e a própria magia entrelaçada com sua alma.

- Ei. - James murmurou, agachando-se ao lado da cama de Sirius que Salem havia reivindicado. - Como você está?

- Uma merda. - ela respondeu, fungando duramente. Sirius não falou nada. Ele apenas se aproximou e a deixou chorar, colocar toda a dor que sentia em seu coração para fora, enquanto esfregava suas costas suavemente. James foi o primeiro a ousar dizer algo. - Minha mãe é horrível.

- Acho que nossas mães se dariam muito bem. - Sirius murmurou, quase arrancando um meio sorriso de Salem.

- O que aconteceu?

Salem suspirou, virando-se de costas e olhando para as cortinas que cobriam a cama. Mas ela sentiu como se estivesse sendo muito má com James, então estendeu a mão, com a palma para cima, e instantaneamente os dedos dele se entrelaçaram com os dela.

- Acho que se eu falar sobre isso posso chorar de novo. E já passei vergonha o suficiente para uma noite.

- Não há nada de constrangedor em estar triste. - Peter falou suavemente de sua própria cama.

- Obrigada, Peter.

Salem absorveu o silêncio. A respiração pesada de Remus de onde ele tentava permanecer acordado, o braço de Sirius contra o dela para lembrá-la de que ela não estava sozinha, o polegar de James passando pelas costas da mão dela e o pobre Peter Pettigrew mexendo em seu edredom.

- Ela nunca contou ao meu pai sobre mim. Ele não me abandonou.

- Isso é uma merda.

James sentiu seu coração ficar um pouco mais leve com o canto dos lábios de Salem subindo, devido ao comentário direto de Remus.

- Então ele conversou com ela. Trouxe-a. Para que eu não tivesse que esperar até o verão para conversar com ela sobre... tudo.

- Como foi?

XEQUE-MATE | james potterOnde histórias criam vida. Descubra agora