Realeza da Sonserina - Draco Malfoy

CAPÍTULO 24

Sombras no Vento

O inverno já estava acabando em Hogwarts e, com ele, retornaram os treinos de quadribol. Aproximava-se a próxima partida da Sonserina contra a Corvinal, e a tensão era palpável entre os jogadores. Marcus Flint, o capitão do time, estava mais empenhado do que nunca em conduzir sua equipe à vitória.

Em um dia gélido, os treinos começaram com a habitual energia de Flint. Ele convocou a equipe para um círculo e discutiu as táticas para enfrentar a Corvinal. Draco Malfoy estava confiante como sempre, enquanto Electra Merlin Slytherin estava ansiosa para provar seu valor como artilheira.

Flint lançou um olhar sério para Electra, enfatizando a importância do jogo e a necessidade de dar o seu melhor. Ele sabia que ela era uma peça fundamental para o sucesso do time. Enquanto isso, os olhos de Electra se encontraram com os de Draco, e ambos trocaram um breve sorriso cúmplice.

Os treinos seguiram intensos durante a semana, com Flint aprimorando a técnica de Draco como apanhador e orientando Electra em suas investidas com a vassoura. A jovem sentia-se cada vez mais confiante e determinada a marcar pontos para a Sonserina.

Chegou o dia da partida contra a Corvinal, e as arquibancadas estavam repletas de estudantes ansiosos para ver a emocionante disputa. A tensão estava no ar quando os jogadores entraram em campo. Electra sentia o vento gelado cortando seu rosto e o coração batendo forte no peito.

O jogo começou com a Corvinal marcando os primeiros pontos. Electra, concentrada e ágil em sua vassoura, voava em busca da goles, mas a artilheira adversária estava em sua cola, dificultando suas investidas. Por outro lado, Draco se destacava como apanhador, esquivando-se dos balaços e buscando o Pomo de Ouro com destreza.

Enquanto o jogo se desenrolava, Electra percebia a hostilidade do time da Corvinal em relação a ela e a Sonserina. Era evidente que eles sabiam sobre a mudança de ideais do grupo, e isso gerava ainda mais rivalidade entre as casas.

A Sonserina conseguiu empatar o jogo, graças a um gol de Electra, que voou em alta velocidade em direção aos aros adversários e acertou a goles com precisão. Os aplausos ecoaram pelo estádio, e Electra sentiu uma mistura de orgulho e determinação.

No entanto, a partida ainda estava longe de terminar. A Corvinal marcou mais um gol, e a pressão sobre a Sonserina aumentou. Draco intensificou sua busca pelo Pomo de Ouro, voando cada vez mais rápido e driblando os jogadores adversários. Ele estava determinado a garantir a vitória para a sua casa.

A partida estava acirrada, e o público estava enlouquecido com a emoção. Os jogadores da Sonserina não se intimidavam com as provocações da Corvinal e continuavam focados em seu objetivo. Electra estava concentrada em proteger o gol e em aproveitar qualquer oportunidade para marcar mais pontos.

A tensão era palpável quando, finalmente, Draco avistou o Pomo de Ouro. Ele acelerou sua vassoura e se lançou em um mergulho veloz em direção à pequena bola dourada. A multidão prendeu a respiração enquanto ele estendia a mão e, com agilidade impressionante, capturou o Pomo em pleno voo.

Os aplausos ensurdecedores encheram o estádio quando a Sonserina venceu a partida. Electra voou em direção a Draco, e eles se abraçaram em meio à comemoração. A vitória era deles, e todos os membros da Sonserina estavam radiantes com o resultado.

Enquanto a equipe da Corvinal se retirava do campo, Electra percebeu os olhares de desdém dirigidos a eles pelos jogadores rivais. Ela sabia que essa rivalidade só aumentaria com o passar do tempo, mas estava disposta a enfrentar tudo isso por sua casa.

O clima de celebração tomou conta da Sala Comunal da Sonserina naquela noite. Todos estavam orgulhosos da vitória e, principalmente, do desempenho de Electra e Draco. Mesmo com a hostilidade dos outros, eles sabiam que tinham formado um time imbatível.