Capítulo 26

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Lonca.

Acertamo tudo que tinha pra ser resolvido na boca e decidimos tirar um lazer, maior tempão que não tiro um tempo pra beber uma paradinha e tirar um descanso, só pica pra resolver e mesmo depois de colocar as pendências tudo no lugar, foi só caô na mente.

Tô vendo mermo aí a melhor forma pra lançar um baile, até por questão de negócios, e também de chamar a atenção pro morro. Mas isso aí eu vou tá resolvendo na melhor hora, agora tô indo com o mano paçoca num barzinho, tomar uma agua que passarinho não bebe e trocar uma idéia pra distrair a mente das parada do morro, todos nós estamos precisando pô.

Saio da salinha e passo na outra sala onde os manor ficam embalando as drogas, dou uma olhada no funcionamento do trampo dos meno, dou mais umas ordens e vejo que por enquanto tá tudo sobre os conformes, do jeito que eu gosto

Dou mais uma conferida maneira lá, e passo observando na calada como que tá a distribuição dos armamentos, a posição dos moleque, e vejo que a gestão do mano paçoca tá mec, o menor é dos meus porra. Tenho certeza que assim que essa carga que eu agilizei pra cá, for pras vendas as parada aqui vão melhorar ainda mas, e isso só vai fortalecer o trampo do paçoca, que mesmo diante das dificuldade que ele tá enfrentando o cria, tá fazendo um trabalho lindo pô.

Assim que a gente bota o pé pra fora da boca, já damos de cara com um dos meninos que ficam na segurança da casa da Beatriz - sei disso porque fui eu mermo quem escolhi a dedo os que iam ficar lá, e ela não sabe mas também tratei de botar uns menor na cola dela, onde ela vai, tem gente minha de olho nela- ele para na minha frente com maior olhão arregalado, meio escaldado, parece que quer falar alguma parada mas não fala porra nenhuma

Te contar que já me subiu logo um gelo na espinha, sei lá papo de pensar que aconteceu algum caô com a marrentinha, já fico logo na neurose. mando ele soltar a porra da voz de uma vez Porque tava na enrolação do caralho mané

Fumaça: aí patrão vim te avisar que tá rolando maior quebra pau lá na rua do bar da vera, bagulho tá de verdade, a Beatriz agarrou no pescoço de uma piranha e não solta nem com reza braba parceiro, pelo que eu soube parece que a minha era marmita do Luan

Quando ele fala isso já me sobe um ódio fodido, por que caralho a Beatriz, tá arrumando confusão com puta que o otário comia. porra depois de tudo que aquele verme arrumou pra vida dela, ela ainda vem com papo de ciúme, te falar que na real mermo eu não queria nem deixar o fumaça terminar de falar, mas ele continua

Fumaça: não sei de qual foi chefe mas deve ter rolado alguma parada que fez ela agir dessa forma, porque ela tá com o menorzinho filho dela lá e o menor tá apavoradão

Lonca: Jae vamo colar lá pra ver de qual foi

Falo de qualquer jeito porque essa parada aí me deixou escaldado pra caralho, fiquei mais puto ainda de saber que o menor dela tava presenciando essa patifaria, te falar que eu espero que ela tenha um motivo muito bom pra essa palhaçada, por que se for ciúmes daquele lixo eu não vou entender legal não, né por nada não, até porque eu não tenho nada haver com a vida da mina, mas depois de tudo que rolou fica até feião pra ela Pô.

Que porra essa marrentinha tá arrumando pra cabeça - mina filha da puta mano, tá doido

Vamo descendo a rua, o paçoca do meu lado caladão e eu tô só ódio. Chegando perto da rua da pracinha já da pra ver uma movimentação de curiosos aglomerado perto do bar, quando chegamos mais perto vejo de cara a Bia no chão agarrada no pescoço da outra mina

porra fala sério pra tu, parada sem postura do caralho. odeio esse tipo de coisa, já vou logo sacando a Glock da cintura e metendo um tiro pra cima, pra causar apavoro mermo que se foda

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