MIL DESCULPAS EU JURO QUE N FAÇO MAIS ISSO COM VCS
Eu sei que ficaram sem att por uma semana mas eu tenho uma boa desculpa: tive que estudar pra quatro provas numa lapada só então pfv pfv pfv n me odeiem eu amo vcs
Ok, obg
Perguntinha rápida:
Vcs preferem que o Harry vá com a família ou fique até que o Louis saia do orfanato?
Eu já sei que caminho ele vai seguir, mas queria saber oq vcs preferem que ele faça.
Obg.
-x-
- Wow, me sinto como um pássaro que acabou de aprender a voar. - Louis diz fingindo bater as asas, estamos saindo da enfermaria e seu tratamento com antibióticos terminou, e não há mais resquício algum de febre nele. - Quantos anos eu fiquei lá dentro? O que eu perdi? Oh, Harry, você já se casou?
Eu gargalhei alto, suas brincadeiras e gritarias sempre deixam um sorriso bobo no rosto e seu senso de humor é contagiante. Ele continua com uma expressão desentendida e agarra meus ombros, olhando em meus olhos e tentando não rir, eu tento recuperar o fôlego que perdi rindo.
- Harry! - Ele me chacoalhou - Do que você está rindo? Você virou um robô? Não consegue me entender?
- Pare, Louis - Ainda rio descontroladamente - Seu palhaço.
Ele me tira a força das mãos contra meus ombros mas deixa-as lá e repousa seu olhar em meus olhos, que estavam enrugados por eu estar rindo, mas paro respirando pesado e o encarando de volta, seus olhos azuis quase se fecham quando ele abre um sorriso tímido e tenta escondê-lo abaixando a cabeça.
Não entendi o motivo do sorriso, talvez fosse apenas o riso que estava segurando antes, e mesmo não sendo, o que importa é o fato de ele estar sorrindo. Eu sou fodidamente apaixonado por seu sorriso. Parece que tudo está indo tão rápido, tudo está correndo depressa demais, mas se eu considerar todos os anos em que essa paixão foi crescendo, começando por um pequeno brotinho no cantinho do meu coração e ao ser regada por tanto tempo se tornou uma árvore cheia de ramos e folhas, sinto que esta metáfora pode exemplificar perfeitamente como tudo aconteceu.
- Quero te levar pra um lugar.
- Já está tarde, H... - O interrompo.
- Exatamente. - Ele me olha com curiosidade, e agarro sua mão significativamente menor que a minha, e o arrasto pelos corredores do orfanato sem me importar se as solas de nossos sapatos arrastando no chão farão aquele barulho estridente e agoniante ou não.
- Harry! - Ele para puxando minha mão. - Minha mochila está pesada, podemos passar no quarto antes para eu guarda-la?
Olho para a mala em seu ombro o levando para baixo, e sua expressão dolorosa. Pego-a e levo até meus ombros, está realmente pesada mas tudo o que mais me importa agora é leva-lo até o terraço, e não quero sair do foco principal, carrego o peso em meu ombro e volto a agarrar sua mão, sorrindo por poder fazê-lo sem a mesma tensão de antes.
O mesmo guarda ainda está com sua lanterna atravessando todos os corredores como uma alma, passamos despercebidos por ele e Louis começa a se preocupar com o local em que eu o levo.
- O que estamos fazendo? - Ele sussurra em meu ouvido e sinto meu braço e pernas se arrepiarem, mas tapo sua boca com meu indicador, dando a entender que é uma situação de vida ou morte, se fôssemos descobertos seria nosso fim.
Subimos as escadas com pressa já chegando ofegantes ao topo do prédio, que estava tomado pela escuridão, a lua não estava a mesma de antes, de qualquer forma, luas cheias são muito clichês, a crescente nos dá algo diferente para ser lembrado. As luzes ligadas nas janelas dos prédios são nossos vagalumes e os jarros de plantas nossa grama - exceto por não podermos deitar neles - e Louis é o que torna toda aquela simplicidade a coisa mais incrível do mundo inteiro, sua expressão encantada e suas mãos tapando a boca em surpresa, ele dá pequenos passos para o centro antes de virar-se para mim sorrindo.- V-você gostou? - Gaguejo nervoso com sua resposta.
- Sinceramente? - Ele tinha uma expressão decepcionada e senti meu corpo estremecer, e assinto não tento muita certeza se ainda quero saber, mas ele continua - Falta uma coisa.
Ele se aproxima, descansando seus braços em meus ombros, deixando nossos corpos colados um ao outro e levo a mão até sua cintura.
- Desculpe, tudo o que eu pude fazer foi vir aqui mais cedo tentar limpar o local, você sabe que... - Fui interrompido.
- Harry, seu idiota sem noção. - Ele sorri - O lugar está incrível, o que falta é...
Ele puxa minha cabeça para baixo para que seus lábios alcancem o meu, e sinto seus pés de ponta sob os meus e o agarro firme para que ele não se desequilibre. Beijamos com calma, não temos pressa nem tesão, apenas muito amor para ser trocado.
- Como isso foi acontecer? - Sussurro uma vez que nossos lábios estão separados, mas muito próximos.
- Do que está falando? - Ele se afasta para me olhar.
- Nós. Quer dizer, eu nunca esperava que fosse recíproco.
- Faz algum tempo que eu me sinto... Diferente com você. - Ele suspira - E eu sabia que você sentia o mesmo. Nossa, Harry, você sentia o mesmo mas nem imaginava que era recíproco. Te dei tantos sinais, tantos olhares, você nem mesmo notou.
- Por que não tomou a iniciativa?
- Seria fácil demais. - Ele ri da minha expressão de choque. - Eu queria que você tomasse, não seria justo considerando que eu já sabia sua resposta.
- Você... Oh, Deus. Louis você complicou minha vida, tem noção de como esses últimos dias têm sido tensos pra mim? - Deixo escapar, só depois lembrando que ele não sabia da entrevista e da adoção, e rezo que ele não pergunte nada sobre isso.
- Você pode me matar.- Ele se rende, com as mãos no ar. - Mas lembre-se que eu sou um pássaro que acabou de aprender a voar, e você não pode me pegar.
Ele sai correndo batendo as asas e eu corro atrás do garoto palhaço que está correndo como um veado com asas por todo o terraço, até que perco o fôlego e tento recuperar com as mãos apoiadas no joelho e ele para, me observando com curiosidade, provavelmente temendo um ataque de asma.
- Hey, está tudo bem? - Ele se aproxima, pondo a mão em minha cabeça baixa.
- Não muito... - Respiro pesado.
- Precisa de ajuda?
- Eu.. Louis... - Finjo estar passando mal, deixando-o distraído até que o agarro pela cintura o levantando no meu ombro, ele bate com raiva em minhas costas e eu gargalho alto.
- Harry! Eu tenho medo de altura! - Ele grita, sua bunda está grudada na lateral de meu rosto e tendo por muito não aprecia-la.
- Você disse que eu podia te matar se o pegasse. - Ele para de se debater, murmurando um "tudo bem" e o coloco no chão, ele está atordoado pelo sangue na cabeça mas se concentra em não cair.
- Só quero dizer que isso não foi nada justo. - Ele cruza os braços fazendo bico com as bochechas cheias de ar mostrando o quanto ele pode ser um bebê se ele quiser, me fazendo rir ao lembrar de como ele realmente acreditou que eu estava tendo um ataque de asma.
Beijo sua testa lentamente e o abraço, sua cabeça encaixada em meu pescoço e seus braços pequenos dando a volta em meu tronco. Nesse momento sei que não quero me separar desse garoto nunca, mesmo que seja necessário.
-x-
Mais uma vez: desculpem o atraso.
Fiz algo bem clichê, pq né clichês são fofos, e to tentando fazer capítulos maiores com o tempo, vcs já devem ter reparado
Sei que sempre digo isso mas me desculpem se n ficou bom, tudo oq eu escrevo eu acho que n ficou bom o suficiente mas tb n consigo fazer melhor :(
As pessoas querem que eu seja tatuadora (ó as nóia da criança), mas eu quero mesmo é escrever, por mais que seja só um hobbie, escrever é oq eu amo e n quero me distanciar dessa arte nunca
Comecei a escrever uma fic nova (vício do capeta) mas só vou postar se der tudo certinho ;)
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Orphanage [L.S]
FanfictionHarry e Louis são colegas de quarto em um orfanato desde que se conhecem por gente. O amor entre ambos é recíproco, embora decisões tomadas os levem à separação. Mas o que Harry não sabe é que tudo o que está nos planos do destino há de acontecer. E...