Fogo

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Os dias voltaram a passar. A lembrança do elevador ainda incomodava Draco, e divertia Mione. Nenhum dos dois tocaram no assunto do beijo e nem do fogo que quase incendiou o elevador. A brincadeira com Draco apenas piorou ainda mais a situação dela, estava precisando mesmo de um homem para ajuda-la com tudo aquilo que sentia. Não entendia como tinha escolhido Draco naquele dia, era para ser o porteiro. Mas fugiu do controle.

Todos os dias que ia ao Ministério cedo observava o loiro, eles pouco se falavam, apenas o que era estritamente necessário. Ela passou no teste depois de duas semanas e estava em êxtase em levar os documentos logo para o Orfanato.

—Vamos na nossa primeira missão fora – falou Draco da mesa dele – Com a libertação dos elfos estamos tendo algumas denuncias, analisou o caso?

Ela olhou para ele que mal olhava para ela apenas para o papel. Para ele era mais fácil evitar contato visual, assim não se perdia nas curvas da morena.

—Sim, são famílias antigas que estão mantendo alguns elfos escravos. Eles estão livres, mas se optam trabalhar tem que receber remuneração, estou certa?

Ele confirmou com a cabeça.

— Almoçaremos com o Chefe do Departamento de Criaturas Mágicas, para saber mais sobre os caso e vamos ter que ir aos locais.

—Hoje? – Ela perguntou.

—Hoje não, eu tenho um compromisso.

O sorriso de Mione se desfez e alguém bateu na porta, uma mulher com os cabelos loiros, vestindo roupas vulgares e que trabalhava em alguma seção do Ministério entrou na sala e se sentou na mesa dele a ignorando.

—Vamos Draquinho?

—Só um minuto, Paola.

Draco arrumou suas coisas e foi até a mulher beijando o pescoço dela.

—Dá próxima vez Draco, mande suas namoradinhas esperarem do lado de fora do NOSSO escritório. – reclamou Mione formalmente.

—Eu trago quem eu quiser para cá Granger. – retrucou com um sorriso vitorioso.

—Você não gostaria que eu trouxesse meus affaires para cá, gostaria?

—E você tem algum? – ele riu – Alguém aguentaria sua chatice?

A mulher ao lado dele o acompanhou rindo.

—Posso dizer que sim. – irritou-se.

Draco tomou a mulher nos braços dando-lhe um beijo e em seguida segurou na mão dela.

—Também adoro brincadeirinhas Granger. – Sussurrou antes de sair.

...

Mione chegou em casa cuspindo fogo. Quem ele pensa que é para ficar levando aquelas vadias de quinta para o local de trabalho? Tá certo, ela não devia ter brincado com ele daquele jeito no elevador. Mas estava nervosa, e com desejo. O que ele queria que ela fizesse? Precisava de contado físico rapidamente.

Jogou-se no sofá e fechou os olhos. Era tão mais fácil quando Rony estava solteiro. Mas se ele queria provoca-la, ela também sabia o que fazer para provoca-lo. Cada um joga com as armas que tem, e felizmente Hermione Granger tinha algumas.

Levantou-se cedo no dia seguinte e decidida a fazer o possível para jogar com ele. Ele não queria provoca-la? Ele não queria insinuar que ela não tinha capacidade de ter namorados? Ele ia ver que não era como ele imaginava.

Vestiu uma saia preta social colada e uma blusa de alcinhas branca, calçou um salto fechado preto e passou um batom bem vermelho, sem ser vulgar. Assim que andou pelos corredores do Departamento de Aurores sentiu os olhares masculinos sobre si, e ignorou. Abriu a porta do escritório e a tal de Paola estava encostada na mesa, mas os olhos dele foram diretos para a morena na porta.

Dramione- FotografiasOnde histórias criam vida. Descubra agora