Capítulo 6 O Diálogo

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          Sigo Lua até seu quarto, ou melhor dizendo cela, pois é ao que mais se assemelha nossos cantos. Ela me diz para entrar, a mesma disposição do espaço onde fico, então ela pega em um espaço embaixo do seu colchão, vejo que é  um pequeno saco de veludo vermelho e com eles em mãos ela olha para mim.

          - Você pode me ajudar?

          - O que devo fazer?

          Ela tira de dentro do saco de veludo um saquinho e o entrega em minhas mãos, sinto pela textura interna algo meio viscoso que se molda aos meus dedos.

          - É uma pomada calmante, você passaria em mim? Onde o chicote me atingiu.

          Ao a ouvir falar eu desabo, fico sem chão, relembro o porquê de ela ter sido castigada, da humilhação que deve ter sentido ao ser chicoteada por outras submissas.

          - Claro que passo, eu quero te pedir desculpas, eu errei e você foi castigada e isso não é justo.

          - Deixe disso, quando eu tentei avisar eu sabia o que aconteceria comigo se alguma delas percebesse, e eu sabia como se sentirias humilhada ao ter que comer no chão, mas não esqueça sempre que passar por alguém faça a reverência até mesmo para mim, se verem você passar e não fizer nós duas poderemos ser castigadas, você por não ter feito e eu por não a repreendê-la.

          Enquanto ela fala se deita na cama, levantando seu saiote, sua bunda está vermelha, algumas marcas mais pronunciadas que outras, principalmente no local onde as duas primeiras chicotadas foram desferidas, coloco um pouco da pomada em meus dedos e com cuidado começo a passar delicadamente em cada lanho, logo que meus dedos tocam sua pele seu corpo se contrai, vejo que ela se arrepiou toda.

          - Desculpe, estou te machucando Lua?

          - Não, de forma alguma.

          - Mas você se contraiu toda, até vi que arrepiou.

          - Foi só o seu toque, não se incomode, passe sem receios, agora o que sinto é o prazer do seu toque.

          Começo então a espalhar a pomada, em algumas vezes acho até que ela geme de prazer, percebo algum movimento dela como se quisesse se esfregar contra o colchão, uma das chicotadas pegou só em uma das coxas e a ponta da tira marcou a parte interna dela, logo abaixo da dobra com a bunda, deslizo meu dedo para tentar alcançar a região atingida, Lua afasta um pouco mais as pernas e empina seu quadril, estou de frente para sua bunda e nessa posição vejo completamente seu sexo, os lábios da xota estão entreabertos vejo que ela está molhada, pois a mucosa brilha. Espanto-me com aquilo, mas não sei explicar, ao a ouvir gemer e se expor ao se empinar, o que acontece dentro de mim, percebo minha xota contrair e de imediato me sinto arrepiar, meus bicos endurecem. Com essas sensações e reações de meu corpo acabo de passar a pomada.

          Lua continua ali deitada, a vejo serpentear o corpo contra o colchão, cada vez mais os seus movimentos são mais intensos, ouço-a gemer com a cabeça enterrada no travesseiro, fico olhando-a, e sim a cena me excita, mas não ouso me mover, então um gemido mais longo e ela relaxa. Passam-se alguns segundos o silêncio toma conta do ambiente. Então ela se vira na cama, deitada de lado vejo seus seios se movimentarem a cada respirada, os bicos estão duros grandes, nunca vi bicos assim a aréola quase desaparece. Então sua voz rompe o silêncio.

          - Não resisti à carícia de seu toque que me levou a belas recordações e por isso eu não resisti então, por favor, nunca comente com ninguém aqui que me viu gozar.

          - Não, pode confiar em mim nunca farei isso. Só você até agora mostrou cuidado comigo.

          - Elvira, esse é seu nome não é?

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