Depois de um final de noite e todo um dia passado com meu Dono após minha saída da casa de Domme Cristina, fui deixada em minha casa pelo homem a quem me entreguei com todas as minhas forças submissas já quase meia-noite, depois do banho vou direto para a cama sem me preocupar com as coisas a serem arrumadas, deixei tudo revirado já há 17 dias, que diferença mais um fará? Acordo vejo a bagunça em meu quarto, penso que preciso arrumar tudo, mas uma questão está solidamente em minha mente. Lua, sim Lua, mas não é falta do convívio com ela, não é falta do que passamos e sentimos, mas sim quero ter minhas perguntas resolvidas, pego o telefone, procuro onde está o número dela, encontro a sua letra, lá está o ele, teclo para chamar, o toque de chamada se repete e repete outra vez mais, e finalmente.
- Alô.
- Lua?
- Elvira?
- Sim, sou eu...
- Que alegria você me ligar, estava ansiosa, achei que me ligaria ontem, mas não ligou e eu não tinha seu número...
- Calma Lua, me deixe falar.
- Me desculpa, é que estou tão feliz com a sua ligação que estou sendo impulsiva e comecei a falar.
- Preciso muito conversar com você, sei seu endereço, se for possível gostaria de ir até você, ou podemos conversar em outro lugar.
- Não, outro lugar não, vem estou te esperando, já tomou café? Olha estou levantando, mas preparo tudo, vem, estou com saudades de a quem pertenço.
Essas palavras de Lua me soaram estranhas, "de a quem pertenço", confesso que enquanto estive com Dono, não tinha me dado conta que Lua me foi dada, então sou Dona. Não, isso não combina comigo, nunca me passou pela cabeça essa hipótese, mas Lua me é querida, muito querida.
- Calma Lua, tenho muita coisa para arrumar aqui...
- Então eu vou aí, eu arrumo tudo, é só ir dando as ordens eu faço...
- Lua! Calma, me ouça...
- Desculpa.
- Temos muito que conversar, estou com várias dúvidas, acabei de levantar e logo liguei para você, eu prefiro arrumar as coisas aqui em casa, botar um pouco mais de ordem nos meus pensamentos e depois encontrar você. Pode ser no final da tarde?
- Pode quando você quiser.
- Então por volta das dezessete horas, eu apareço por aí tá bom?
- Claro, vou estar pronta te esperando.
- Combinadas beijo Lua.
- Beijo minha Dona.
Minha Dona. Outra vez sinto a sensação estranha, mas o som de mensagem no meu celular muda a minha atenção. Um imenso sorriso marca meu rosto, coração disparado, uma mensagem dele. "Bom dia minha menina, acho que está nesse momento acordando, ainda na cama e nua e é assim que a quero beijar nesse início de dia. Beijo de seu Dono" Sinto seu beijo em mim, me arrepio toda, como podem palavras fazerem me sentir assim, feliz e desejada? Imediatamente respondo: Dono de minh'alma, prazer do meu viver, seu beijo chegou no momento exato, não imaginas como me fez feliz. Beijo de sua menina.
Com uma imensa felicidade, vou preparar meu café, logo estou começando a arrumar tudo, o som ligado, volume alto. Estou no ritmo, não paro, quando vejo já são treze horas, mas olho minha casa e agora está como gosto, tudo no lugar as plantas que resistiram estão molhadas, cuidadas outras tive que me desfazer de tão secas que estavam, confesso que o coração apertou quando as joguei fora. A fome deu sinais, mas não tinha nada pronto, então prefiro tomar meu banho, e sair para comer fora. Nua, no banheiro, me olho uma ou outra marca já sumindo, algumas ainda vão durar mais um tempinho, lembro com alegria dos dias passados e alegria sim, pois serviram para me aproximar mais de meu Dono.
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A Coleira
ContoA historia de uma mulher submissa que se descuida de uma de suas coleiras, toda a sua luta em busca de manter a sua coleira física, manter a sua relação de Dominação/submissão com o seu Dono. Será ela capaz de superar tudo? Conseguirá ela manter ess...