Capítulo 16 A Noite Não Havia Terminado

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          Deixamos Lua em sua casa, Dono me mandou ir com ela até a porta, estava com milhões de perguntas, ela já o conhecia? Foi tudo armado por ele? Levou-me para a casa para me dar Lua? Mas como ele sabia que eu iria ter algo com ela? Ela estava lá já com a intenção de se aproximar de mim? Enganaram-me? Não tinha tempo para fazer todas essas perguntas, Dono me esperava no carro e eu queria apenas estar com ele nesse final de noite, estar o maior tempo possível com ele, me entregar a todos os seus desejos, ser sua posse, ser sua cadela, ser sua submissa, ser sua mulher, ser seu objeto de prazer. Meu corpo ardia de desejo pelo seu toque, sentia o plug, que ainda estava dentro de mim ser sugado a cada contração e pensamento de desejo por aquele a quem resolvi me entregar, ao Homem e Senhor de minha alma.

          Antes que Lua entre em casa eu lhe digo:

          - Assim que tiver um tempo quero conversar seriamente com você.

          Senti uma nova sensação com sua resposta.

          - Sim minha Dona, por favor, entre preciso anotar todos os seus contatos.

          Entrei no pequeno apartamento, ela abriu uma gaveta pegou papel e uma caneta fez as anotações, sobre uma mesa um porta retratos, reconheci Lua e não a mulher com ela. Peguei as anotações, ela ao me entregar segura minha mão e a beija.

          - Obrigada, estarei esperando sua ligação.

          Nada respondi, virei as costas, meus pensamentos eram para meu Dono e uma e apenas uma pequena parte tentando desvendar toda a trama criada. Voltei rápida para o carro, minha vontade era me jogar nos braços de meu Dono, ser apertada por ele, beijada, agarrada, usada. Ao sair do edifício ele está do lado de fora do carro, encostado, braços cruzados, um pé firmemente apoiado no chão o outro cruzado à frente com a ponta de seu sapato tocando o chão, uma visão encantadora, mas que ao mesmo tempo me deixou sem ação, na minha imaginação ele estaria dentro do carro me esperando, eu entraria e sentiria sua mão em minha coxa como senti muitas outras vezes em que ele ia me buscar. Paro à sua frente.

          - Demorou!

          - Lua me pediu para entrar para me passar seus contatos.

          - E para ficar pegando os contatos dela me fazes esperar.

          - Não, Dono não é isso nunca o deixaria esperando.

          - E não foi o que você fez agora?

          - Desculpa sua menina meu Dono, estou confusa com tudo o que aconteceu essa noite, sem resposta para uma série de perguntas que tenho em minha cabeça.

          - Elvira, eu só tenho uma pergunta. Vais me servir essa noite como eu desejar? Se entregar totalmente ao seu Dono?

          - Meu Dono, Senhor de minh'alma, sou a submissa mais feliz que existe, feliz em lhe dizer que estou aqui para servi-lo nos seus mais profundos desejos, me tome para ti, sempre fui tua e agora ainda mais, pois nesses quinze dias afastada de ti descobri toda a importância de minha submissão e entrega.

          A alegria que me invadiu ao dizer essas palavras para meu Dono era tão grande que nem pensei nos meus gestos, ali mesmo na calçada, fui me abaixando, me postando de joelhos, segurando e beijando sua mão, queria mostrar a todos o prazer que sinto ao me submeter a esse homem, minha vontade era ir além, me abaixar mais e beijar seus pés, mas ele me fez levantar, me puxou para ele, seu corpo colou ao meu, seus braços me apertavam firmemente, meus seios encontraram seu peito, sua boca a minha, sua mão desceu até minha bunda, e sem nenhum pudor ele me apertou firmemente, meu corpo se incendiou com seu beijo, ao ter uma das nádegas apertadas e puxada o plug se moveu dentro de mim, a impressão é que sairia, contrai firmemente meu cuzinho, prendi o presente recebido.

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