Acordamos todas já depois do meio do dia, afinal fomos dormir com o dia clareando, Lua já veio abrir minha porta, vou abrir a porta de Lina, ela está ainda deitada da mesma forma como a deixei, usando as orelhas, coleira e cauda.
- Vem, levanta Lina.
Ela se espreguiça manhosamente, fica de quatro na cama como uma gata.
- Lina, anda você já deixou de ser a gata da festa, vista a roupa usual da casa.
Ela se vira de costas para mim, deita o rosto no chão, pernas abertas e bunda empinada.
- Tá vou te ajudar.
Ela ronrona, então começo a puxar pela cauda de gata o plug que está dentro dela, como se fizesse parte dela, puxo com alguma dificuldade, percebo que Lina tenta reter. Falo duro com ela.
- Lina, não estou brincando, e não quero ter que fazer queixa de você.
Ela então relaxa os músculos e consigo remover com facilidade o plug, fico olhando como ela contrai e fecha seu cuzinho, penso em como ela conseguiu ficar esse tempo todo com algo tão grosso nela.
- Agora tire o resto dos acessórios, limpe tudo e recoloque na caixa, logo todas estarão à mesa e você tem que servir-nos.
Viro as costas e saio, ainda estou cansada, meus braços doem por conta dos movimentos repetitivos de segurar e virar a ânfora para servir os convidados. Somos agora apenas quatro submissas na casa, teremos um lugar vazio à mesa, Lina se sentará conosco. Ao chegar ao salão Lua e a outra submissa já estão sentadas, as reverencio, percebo que a outra está sentada meio de lado, quase que apoiada só por metade de sua bunda, lembro então do castigo recebido na festa por ter sido pega se masturbando, acredito que Lua tenha cuidado dela antes de deitar, sento ao lado de Lua, logo Domme Cristina seguida pelos dois chega, sua cadeira é puxada, ela se senta e em seguida os dois tomam seus lugares costumeiros. Lina nos serve, comemos todas em silêncio, terminada nossa refeição que foi um desjejum mais substancial, pois já eram quase duas da tarde.
Antes de nos levantarmos Domme Cristina falou se dirigindo à submissa que apanhou dela na festa.
- Lisa, você cometeu uma desobediência grave, me envergonhou perante todos os que notaram sua atitude individualista.
Ela nada diz apenas baixa a cabeça submissamente.
- Já conversei com seu Dono hoje, sua estadia na casa se encerra agora, logo ele a virá buscar, não terás festa de despedida e muito menos o aval dessa casa.
Lisa começa a chorar, tenta se justificar, balbuciar algo. Todas estamos caladas, meu peito aperta, ontem senti pena dela ao apanhar hoje sinto por ela não ser reconhecida pela casa como uma verdadeira submissa.
- Não quero ouvir sua voz!
Então Domme Cristina se levanta e ao se virar diz.
- Lua quando forem dezesseis horas a quero no salão, preciso conversar com você.
- Sim senhora.
Assim que ela sai, lua vai para seu quarto eu a sigo, ela entra, se joga na cama e começa a chorar, sento ao seu lado.
- Lua, o que é?
- Elvira, sei que vou ser negociada por minha Dona, sinto isso dentro de mim, sei para quem será e não quero, sei que é isso que Domme Cristina vai me dizer.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Coleira
Short StoryA historia de uma mulher submissa que se descuida de uma de suas coleiras, toda a sua luta em busca de manter a sua coleira física, manter a sua relação de Dominação/submissão com o seu Dono. Será ela capaz de superar tudo? Conseguirá ela manter ess...