Entro, fecho e encosto a porta, não tem como trancá-la por dentro, retiro as correias que uso e que nada cobrem de meu torso, prefiro ficar só com o saiote, as palavras de Lua a respeito da submissa que não foi mais aceita pelo Dono martelam em minha cabeça. Lembro também dela dizendo, descanse vamos ter uma noite longa, tento afastar os pensamentos ruins, passo a vislumbrar o rosto de meu Dono seus olhos, a boca que me beija, seus dentes que me mordem a nuca ao me ter por trás para o seu prazer, sorrio, pego no sono.
Acordo com o barulho da porta se abrindo, está escuro, Lua acende a fraca luz da cela, é vou passar a chamar de cela e não mais de quarto, é uma cela, pode ser trancada por fora, a janela é alta e tem grades.
- Vem, temos que começar a nos prepararmos, vamos ter só duas horas para estarmos todas preparadas, banho tomado, maquiagem e vestidas.
- Maquiagem? Nossa há quanto tempo.
Uma coisa simples, mas me lembro de que já fazem quase 24 horas que não passo um batom. Vejo que Lua tem dois cabides em suas mãos, me estende um, nele está uma veste branca e um par de sandálias prateadas, um salto bem alto.
- Venha as outras já estão na sala de banho.
- Sala de banho?
- É eu te conto no caminho vem.
Pego a veste do cabide que ela me estende o tecido é de uma deliciosa maciez, então Lua me conta que quando há festa as submissas podem usar a sala de banho, a água é quente, uma ajuda a outra, acontece até de uma ou outra se ajudarem no banho, juntas no chuveiro ou banheira. Entramos num espaço amplo, todo de mármore branco, numa das paredes uma bancada com seis espelhos, desses espelhos de camarim com luz ao redor ao lado deles um gancho onde outras vestes iguais estão colocadas com seus cabides as sandálias junto das cadeiras noto que uma das vestes não é branca. Ao final dessa sala uma porta dupla, Lua as empurra, entro na sala de banho propriamente, uma grande banheira de hidromassagem três delas estão cobertas de espuma com uma submissa dentro da banheira, outras duas sob um chuveiro, entramos Lua faz a reverência eu a imito, já tinha esquecido, as que estão no chuveiro mostram uma grande intimidade uma esfregando a outra com esponjas de banho, o cheiro perfumado do ambiente me encanta, nem de longe nos faz lembrar a parte da casa onde dormimos. Fico de boca aberta olhando.
- Vem me ajude no meu banho.
Estranho o tom de voz de Lua, parece que ela está me dando uma ordem apenas respondo.
- Sim,
Lua entra no chuveiro, molha seus longos cabelos negros, me estende um frasco roxo de shampoo de uma marca que nunca havia visto aussie, tem a imagem de um canguru na embalagem. Começo a lavar seus cabelos, gosto do perfume da sensação, passo um tempo massageando sua cabeça, meus dedos correm pelos fios de seus cabelos, ela baixa um pouco a cabeça para frente entendo que deseja que massageie sua nuca, me esqueço de tudo me dedico ao prazer dela, então ela se vira deixa a água morna começar a retirar a espuma de seus cabelos escorre pelo seu corpo, uma mulher jovem o corpo sem marcas de sol, seios de um perfeito formato os bicos grandes eriçados as aréolas pequenas, sei que ela fica assim quando excitada, fico apreciando a espuma escorrer por suas curvas.
- Me dá o shampoo, vira de costas.
Então ela começa a lavar meus cabelos, sinto a delicadeza de seus dedos, mais uma vez me entrego a um prazer agora o meu, nem sei quanto tempo fui massageada, um sono gostoso me invade, então sinto suas mãos começarem a ensaboar minhas costas, um arrepio sobe por minha coluna, suas mãos descem e gentilmente esfregam minha bunda, faz uma das mãos entrar por entre as nádegas, arrepio, não sei explicar, mas estou entregue a esse prazer, afasto as pernas deixo-a ir além, ela percebe e sua mão alcança minha xota que nesse momento pulsa, nunca fui tocada por uma mulher, nunca pensei em ser, mas um prazer imenso me invade, os risinhos e gemidos de prazer envolvem todo o ambiente, é um momento em que esse prazer é permitido a todas as meninas, então seu dedo busca abrir meus lábios vaginais, minha reação é de virar-me assustada, Lua me dá um sorriso, estende o sabonete para mim e vira de costas, repito o que ela fez em mim, ela geme ao meu toque em sua bunda marcada, um gemido de prazer, a sinto empinar e abrir as pernas, passo minha mão entre suas nádegas, me dá prazer isso, vou adiante e toco sua xota, perco a noção de tudo e vou pelo instinto, meu dedo busca seu botão, quero conhecer como é o de outra mulher, conheço apenas o meu, o alcanço ela geme e com um movimento calculado, puxa seu corpo para frente para em seguida empurrar contra meu dedo que lubrificado pelo sabonete e por conta da lubrificação de Lua, entra fundo, sinto contrair seus músculos e prender meu dedo, ela contrai e solta, contrai e solta, uma pressão imensa em meu dedo, com minha outra mão busco a minha xota, faço meu dedo entrar, tento fazer igual contraindo e soltando, não consigo fazer com a mesma pressão dela.
Lua se vira e com o sabonete começa a me ensaboar os seios, faço o mesmo com ela, as três que estavam na banheira estão agora num outro chuveiro terminando seu banho as outras duas se enxugam uma à outra. Terminamos nossos banhos, e já enxutas vamos todas para a sala dos espelhos, uma seca o cabelo da outra, em um clima gostoso e harmonioso começamos a nos maquiar, uma dá um palpite sobre um tom mais forte num olho, assim que acabamos nossas maquiagens e nos damos por satisfeitas com o resultado pegamos nossas vestes, um macacão com um imenso decote na frente que chega a deixar meu umbigo à mostra, ele é bem acinturado e realça nossos quadris, as alças possuem um fecho sobre os ombros, a transparência do tecido deixa aparecer os mamilos das submissas principalmente das que os tem num tom mais amarronzado. Calçamos a sandália, a que hoje se despede está lindamente vestida. É um vestido vermelho, também decotado, esvoaçante, um delicado cinto do mesmo tecido faz com que o vestido se amolde ao seu corpo.
Calçadas e prontas vamos todas para uma pequena sala com algumas cadeiras, nos sentamos, e agora o clima muda, já não existem mais as risadas as carícias, a formalidade volta a imperar. Ocupando quase toda a parede que fica à nossa frente uma pesada porta de madeira fechada, a disposição das cadeiras coloca a de vermelho à frente e nós cinco atrás, ouvimos um som longe de música.
Então a porta se abre os submissos de Domme Cristina, cada um abre uma das bandas da pesada porta, imediatamente todas se levantam, eu as sigo então ouço:
https://www.youtube.com/watch?v=FG2aGTu792Q
E projetado num telão ao fundo as imagens do clipe, o som invade meus ouvidos, sentada em sua poltrona Domme Cristina ladeada por três vultos que não consigo identificar usam roupas negras com capuzes e máscaras e estão todos sentados, em cortejo seguimos adiante, a poucos passos deles a submissa de vermelho para, faz uma reverência, todas assim o fazemos.
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A Coleira
Short StoryA historia de uma mulher submissa que se descuida de uma de suas coleiras, toda a sua luta em busca de manter a sua coleira física, manter a sua relação de Dominação/submissão com o seu Dono. Será ela capaz de superar tudo? Conseguirá ela manter ess...