XIII⚠️

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JULIETA
01:14AM

Atravessando todo o corredor do apartamento em meio aos beijos, finalmente chegamos até meu quarto. Eu mal vi a hora que a porta atrás de mim foi aberta por ele. Em meio ao beijo afoito, ele me guia até a cama, se sentando e me puxando para que eu me sentasse em seu colo, sem desgrudar sua boca da minha em momento algum.

Tudo naquele quarto cheirava o tesão que ambos sentíamos. Tendo suas mãos grudadas em mim e percorrendo por todo meu corpo me faziam arrepiar e querer cada vez mais um contato maior entre nossos corpos.

Os beijos que antes se mantinham só em minha boca, agora desciam por meu pescoço, minhas pernas tremiam ao sentir ele chupando meu pescoço, ombros, de forma que sem que eu percebesse, facilmente ele conseguiu levar as mãos até minhas costas e abrir o zíper do meu vestido, levando as mãos até a barra dele, o puxando levemente pra cima.

Eu então, vendo qual era o intuito dele, puxo meu vestido, ficando quase totalmente exposta para ele, apenas com a calcinha, já que o vestido impossibilitava o uso de sutiã. Separando o beijo, vejo ele segurar minha cintura e analisar todo o meu corpo com um sorriso de canto nos lábios. Seus olhos sobem, parando por alguns instantes em meus seios descobertos e os encara, logo voltando sua visão para o meu rosto, ligeiramente tímido.

- linda pra caralho. - ele diz isso e volta a devorar a minha boca.

Ele me beijava de uma forma que nunca havia me beijado antes. Parecia com fome e sedento daquilo, como se só o beijo não fosse o suficiente, ele queria mais contato, eu precisava de mais contato.

Em um impulso eu me vi puxando sua camiseta para cima, ele então notando minha dificuldade, a retira, e foi naquele instante que eu a vi. Vi a borboleta que atormentou meus sonhos durante uns bons dias, levo minha mão até ela e então, com a outra, seguro em sua correntinha e o puxo de volta para a minha boca.

Sem esperar muito, ele me segura e se levanta, me jogando na cama em seguida. Apoiada em meus cotovelos eu pude ter a visão tão privilegiada que era ele de pé com o tronco completamente desnudo, retirando a calça preta que ele usava, permanecendo com a cueca boxer, que marcava aquela parte que tanto me interessava nele. Ele havia notado meu olhar fixado nele, e pelo seu sorrisinho cafajeste, ele tinha gostado.

- tá gostando? - ele pergunta, soando tão provocativo quanto bem humorado, ele nunca perderia sua postura tão sacana.

Em resposta eu apenas sorria, com o tal olhar que ele dizia ser arrogante e superior a qualquer um. Em seguida, devagar ele se põe por cima de mim, beijando meu pescoço e descendo pela minha barriga. Ao chegar na altura da minha pélvis, eu sinto um dedo passar sutilmente pelo cós da calcinha, logo sinto um tapa ardido ser depositado em minha coxa, me fazendo gritar involuntariamente, não por dor, mas porque aquele tapa enfraqueceram ainda mais minhas pernas.

- cacete garoto. - ele sorria, enquanto eu, em uma tentativa de me conter, segurava com força o lençol da cama.

- o que foi, princesa? - um de seus dedos afasta com dificuldade a calcinha pequena e apertada para o lado. - quer que eu te ajude aqui? - sinto um dedo seu em minha região - molhada pra caralho...

Eu não sabia se dizia o tão aguardando "sim" e falhava miseravelmente, ou se eu continuava com meus murmurinhos e me contia para não gemer alto o nome dele ali. Mas eu perco completamente a razão quando sinto sua língua quente percorrer por toda minha parte mais baixa.

Nunca havia sentido nada parecido. Sua língua quente explorava aquela região com uma maestria incomparável, era uma sensação única, diferente de qualquer outra. Sua língua me deixava louca, tanto que eu precisei tapar a minha boca pra que não gritasse o nome dele alto.

O vagabundo e a damaOnde histórias criam vida. Descubra agora