Capítulo 25

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Aegon estava com Daeron e Maelor quando Lucerys entrou pela a porta de seu quarto.

— Ei — Luke veio até ele e o beijou rapidamente.

Maelor estendeu os braços pro Tio que o pegou rapidamente.

— Aconteceu alguma coisa? — Aegon perguntou.

— Sim, aconteceu muita coisa — Luke respondeu e se virou pra Daeron — Você está bem?.

— O suficiente pra querer matar seu irmão — Daeron diz.

— Você vai ter que entrar em uma longa fila pra isso — Luke sorriu.

— Diga oque aconteceu — Aegon se levantou da cadeira e se sentou na cama com Daeron.

— Minha mãe quer que eu se afaste de você — Luke balançou Maelor em seu braço.

— Então qual vai ser sua resposta doce menino — Aegon perguntou.

— Ela acha que eu vou me afastar de você, só que não vou fazer isso — Lucerys diz.

— A fase rebelde dele chegou — Daeron brincou.

— Você tem certeza que vai fazer isso? — Se levantou e ficou de frente com Luke.

— Sim, eu não vou deixar você, por causa dela, sendo que ela só tá fazendo isso pra agradar Jacaerys — Luke falou.

— Seu irmão nunca vai me deixar em paz — Aegon tem certeza que Jace nunca vai deixar em paz.

— Enquanto ele pensa que não estamos tendo nada, ele vai, o problema é ver que perdeu você pros irmãos mais novos dele — Luke Sorriu.

— Ele é tão patético — Daeron murmurou.

— Agora eu preciso ir, vejo vocês no jantar? — Luke perguntou.

— Não, Daeron ainda não pode sair, jantaremos aqui — Aegon respondeu.

— Então adeus, irei pra Driftmark ainda hoje, antes do bebê nascer, eu dou um jeito de vim ver você — Luke o beijou delicadamente.

Aegon pegou o filho e se despediu do Luke.

Depois que seu sobrinho foi embora, Aegon se sentou com Daeron novamente.

— Você realmente está apaixonado por ele — Daeron diz.

— Não, eu estou — Aegon mentiu, ele estava completamente apaixonado por Lucerys, só que não iria admitir isso.

— Você é um péssimo mentiroso Aegon — Seu marido riu dele — Seu pai é um péssimo mentiroso não é Maelor — Daeron brincou com o filho.

A porta do quarto foi aberta outra vez, só que dessa vez, não era Lucerys era Rhaenyra entrando por ela, sua irmã olhou pra eles.

— Querida  o que devo o desprazer de recebê-la aqui em meu quarto — Daeron falou.

Os olhos de Rhaenyra foram pra Maelor que estava no colo de Daeron.

— Eu vim ver como você estava irmão, fico feliz que você está bem — Rhaenyra respondeu sem tirar os olhos de Maelor.

Aegon estava desconfortável com a mulher encarando seu filho desse jeito.

Daeron notou isso.

— Estou ótimo pode ir embora, seu filho não conseguiu me matar — Daeron disse.

— Meu filho não queria matar você — Rhaenyra diz a Daeron — Eu queira falar com você por um momento Aegon — Rhaenyra pediu.

— Não, eu quero falar com você Rhaenyra, pode ir embora, se sobre Luke, não se preocupe, não o verei novamente, agora saia, meu marido e meu filho estão cansados, iremos descansar agora — Aegon se levantou e foi até a porta a abrindo.

— Ele fez a parte dele então, só que ainda assim quero falar com você outro dia — Rhaenyra diz antes que Aegon feche a porta em seu rosto.

— Ela é insuportável, depois que ela virar Rainha precisaremos ir embora desse lugar — Aegon disse.

— E pra onde iremos? — Daeron perguntou.

— Eu não sei, só sei que não quero ficar aqui, não com ela no comando, já é ruim o suficiente sem ela no comando, principalmente quando ela acha que eu corrompir os filhos dela — Aegon exclamou.

— Daremos um jeito quando isso acontecer, Vila velha é sempre uma opção, mesmo que você não goste de lá, é nossa casa também — Aegon sabe que Daeron tem razão.

— Teremos tempo pra pensar nisso — Aegon deitou ao lado de Daeron, Maelor foi colocado entre eles e logo adormeceu junto com Daeron, Aegon não conseguiu dormir.

Era muita coisa pra pensar.

Aegon não havia aparecido pro banquete final de casamento, seu Tio provavelmente ficou com Daeron e seu filho, por que até mesmo Joffrey foi obrigado a comparecer

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Aegon não havia aparecido pro banquete final de casamento, seu Tio provavelmente ficou com Daeron e seu filho, por que até mesmo Joffrey foi obrigado a comparecer.

Essa seria a última oportunidade de ver Aegon antes de ir embora, sua mãe o queria longe de Porto Real, pelo o menos até ele e Baela terem um filho, assim sua mãe achava que ele deixaria Aegon em paz.

Ele teria menos até amanhã do outro dia pra ver Aegon e Maelor.

No outro dia de manhã ele foi até o berçário, a mesma serva do outro estava lá, Maelor estava em seu colo brincando, ele caminhou até eles.

— Meu Príncipe, você está precisando de algo? — A garota perguntou.

— Eu posso segura-lo? — Jace diz.

— Os príncipes Daeron e Aegon não querem que ninguém pegue em Maelor sem a permissão deles — A menina respondeu.

— Qual é o seu nome? — Jace perguntou.

— Lyanna, meu Príncipe — Pelo o sotaque ela era do norte.

— Isso pode ser um segredo nosso Lyanna, eles não precisam saber — Jace estendeu uma bolsa com moedas de ouro em direção a menina.

— Tudo bem — Ela entregou Maelor em seus braços.

Jace pegou finalmente o filho nos braços, Maelor havia crescido nos últimos meses, ele beijou a cabeça platinada do filho.

— Você devia está comigo e não com Aegon e Daeron, eles não fazem bem a você, não com aquele relacionamento estranho deles com meus irmãos, só que farei de tudo pra ter você comigo filho, irei tirar você deles — Ele sussurrou ao bebê em seus braços, Maelor olhou pra ele e começou a chorar depois que ele falou.

Jace devolveu o menino a serva e saiu do quarto m, agora ele precisava ver Aegon.

Depois de percorrer o castelo quase todo ele o viu entrando na biblioteca e entrou atrás.

— Tio Aegon — O ômega se virou pra ele.

— Saia daqui agora — Aegon disse escondendo seu corpo atrás da mesa.

— Eu só vim me despedir Tio — Ele se aproximou de Aegon ficando ao seu lado.

— Você já fez isso pode ir embora — Aegon estava com medo.

Ele riu.

— Você não vai dizer adeus Tio — Jace passou a mão no rosto de Aegon.

— Adeus Jacaerys — Aegon diz raiva.

— Adeus Aegon — Ele segurou o rosto de Aegon e o beijou com força, fazia muito tempo desde que ele beijou Aegon.

Aegon se afastou dele e o esbotofetou no rosto, Jace riu e foi embora.

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