Ela foi minha namorada

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Pov Meredith

O nascimento do meu filho estava previsto para o fim de Junho, mas não aconteceu ele só vei nascer no meio de Julho, comecei a ter contrações. Acho que entrei em negação, tipo: Já era para ter nascido,e já tinha tentado de tudo . O parto em si não foi uma boa experiência. Eles o aninharam no meu peito e só tive tempo de tocar suas costas e de perceber: "Ah. Esse é o meu bebê." Então o levaram. Eu estava tão transtornada que fiquei perguntando: "Onde ele está? O que está acontecendo?" Meu corpo inteiro foi tomado pelo pânico. Mas eles o devolveram para mim, e senti sua pele contra a minha.

No nosso segundo dia no hospital, tive o baby blues. Eu começava a chorar ao olhar para o bebê durante muito tempo. Quando tinha de entregá-lo há minha Noiva para ir ao banheiro, começava a chorar. Assim que chegamos em casa, coloquei o berço o mais perto possível da nossa cama e, mesmo assim, ficava acordada, só olhando para ele. À noite era pior. Assim que anoitecia, eu começava a sentir uma insegurança intensa: quanto vamos dormir esta noite? E se dormirmos e alguma coisa acontecer? Tínhamos os monitores da Babá Eletrônico e, mesmo assim, eu ficava ali ouvindo ele respirar. Não conseguia desviar o olhar.

Comecei a trabalhar com um terapeuta antes de engravidar e eu sabia que corria um risco maior de transtornos mentais pós-parto porque tinha um histórico de ansiedade e depressão. mas eu sempre ficava com medo de alguma coisa. Será que ele está mamando o suficiente? E se acontecer alguma coisa enquanto estivermos ocupados?

Em sua consulta de um mês com a pediatra, preenchi um daqueles questionários que verificam problemas de saúde mental pós-parto e sabia que minhas respostas seriam um grande sinal de alerta, tipo: "Ah, definitivamente precisamos falar com essa senhora." Mas nunca disseram nada.

Quando o Théo estava case dois meses de nascido, Eu estava me sentindo envergonhada por não está conseguindo cuidar do meu filho, Eu sabia que o Théo não tinha culpa, mas eu não queria chegar perto dele, olhava para ele e achava que o machucaria a qualquer momento tinha hora que dava vontade de fazer coisas.... Parar de pensar besteira. Foi até o quarto do Théo e ele está Dormindo, e foi para o quanto da minha pequena, eu não me sentinha inútil com ela, parece que nós no entendia, deferente do que eu tinha com meu próprio filho Biológico.

- Eu sou uma péssima mãe - falei para a menina que sorria no Berço, peguei o seu dedinho e fiquei brincando. Sabia que não consigo chegar mais perto do seu irmão, eu deveria está cuidando dele sabia?

Peguei ela do berço e ela precisou o meu peito, estava com fome mais não chorava como aquele menino, a coloquei no peito por isto eu comia para amamenta - lá. pouco tempo depois minha mãe bateu na porta.

- posso entrar - consentir com a cabeça que sim, ela entrou deixando um beijo em minha cabeça

- O que faz aqui ? Levantei às sobrancelhas sugestiva.

- Sua mulher ligou para Arizona - ela me olhou parecendo que já sabia o que estava acontecendo .

Sair de perto do berço da Helô, e foi até a janela, minha mãe sempre foi muito amorosa com a gente, exemplo disto, É que me deu tudo espaço para que falasse na hora que estivesse pronta, Sentir seu abraço por trás e deitei minha cabeça em seu ombro e deixei meu braço encima dos cima do seu.

- O que eu faço agora mãe ,não consigo cuidar do meu próprio filho - as lágrimas brotou nos meus olhos - quando ele chora não da vontade de fazer ele parar, não sei o que tem como fazer ele parar mas eu sinto prazer, Eu sei, eu sou uma péssima mãe - chorava enquanto falava pois saber que eu não conseguia cuidar do meu próprio filho.

- O meu amor! você sabe que eu tive depressão pós-parto quando? ... Alex nasceu... não sabe?

- Sei sim - ela me virou de frente me abraçou afagando meu cabelo.

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