— Mas que porra. — O home xinga após cair do sofá e machucar o braço ferido. Se levantando do chão e voltando a se sentar no sofá, enfim percebe depois de olhar a sua volta, que aquela casa não era a sua. — Cadê minhas roupas? — Olha em volta e percebe que as mesmas estavam jogadas em uma cadeira próxima, pegando-as ele as veste com dificuldade, e inicia a perambular pela casa, tentando descobrir onde estaria o dono ou a dona.
Não encontrando nada no primeiro andar, o homem sobe as escadas e segue em direção da primeira porta que vê, abrindo a mesma devagar, ele avista alguém deitado na cama dormindo tranquilamente, e com um sorriso de lado o homem achou aquela pessoa estranha e maluca, quem abrigaria um desconhecido, em sua própria casa, e para piorar, o tal desconhecido estava machucado e com um furo de bala.
E foi ali que o homem se ligou, levantando a manga da blusa ele encara seu braço, e abaixando um pouco o curativo, o mesmo percebe que seu ferimento estava costurado.
— O que pensa que está fazendo? — O desconhecido é tirado de seus pensamentos quando uma voz sonolenta preenche o cômodo. — Não mexa nisso, pode abrir os pontos. — A pessoa deitada na cama se levanta ficando de frente para o desconhecido e dá um leve tapa na mão do mesmo, fazendo o homem abaixar a mão e olhar para Pete com os olhos cerrados. — Foi difícil fazê-los. — Ajusta o curativo. — Não deveria está andando, você perdeu muito sangue.
— Quem é você? E porque está me ajudando?
— Me chamo Pete, sou a pessoa que impediu de morrer sem sangue em meu piso branco. — Revira os olhos. — Volte para o sofá e durma, ainda está de madrugada. — Pete empurra o homem para fora de seu quarto. — Qual o seu nome?
— Vegas. — Vegas responde se deixando ser empurrado até chegar no sofá.
— Como você estava "morto" em meu sofá eu não consegui ajeita-lo direito. — Pete explica puxando o sofá e fazendo o mesmo virar um cama. — Irá ficar mais confortável agora. — Afofar os travesseiros. — Se sentir sede ou fome, pode pegar o que quiser na geladeira, agora irei voltar para meu quarto. — Sem esperar uma resposta Pete sobe as escadas e some das vistas de Vegas.
— Cara estranho. — Se deita no sofá e se cobre. — Ele nem perguntou de o porque estou neste estado. — Fica um tempo olhando para teto, até que acaba caindo no sono, e sem nem perceber, dormi a noite toda sem perturbações noturnas. E quando menos imagina é acordado por um cheiro delicioso, aquilo o faz abrir os olhos e se deparar com uma pessoas rodando pela casa.
— Te acordei? — Pete pergunta parando com cesto de roupas.
— Não. — Vegas se senta no sofá. E observa Pete fazer várias coisas.
Pete havia acordado no mesmo horário de sempre, às seis da manhã, e naquele momento estava arrumando a casa, enquanto ponha as roupas para lavar, e fazia o café da manhã. O mesmo já estava acostumado, tudo aquilo era como uma rotina que havia criado, mas hoje tinha mudado uma coisa, sua visita, que não era exatamente uma visita. Quando Pete se levantou e desceu as escadas teve um quase mini infarto, quando viu uma pessoa deitada em seu sofá, mas depois de clarear sua mente do sono, o mesmo lembrou do que tinha acontecido ontem, e agora naquele momento já havia passado quase uma hora desde que tinha acordado, e em todo esse tempo, ele pensava no que faria quando o homem sai-se do universo de Morfeu.
Vegas acordou, e Pete ainda não sabia como abordar o caso de ontem.
— Eu coloquei sua jaqueta para falar, se você quiser posso lavar sua blusa. — Pete diz olhando para a manga da blusa de Vegas que tinha uma mancha gigantesca de sangue na manga, e algumas gotas solitária espalhadas pela mesma.
— Não precisa. — Vegas se levanta espreguiçando-se. — Eu gostaria de usar o banheiro.
— Claro, o do primeiro andar fica naquele porta. — Pete aponta para a esquerda, onde tinha uma porta perto da escada. — E o do segundo andar, é ao lado do meu quarto.
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Flowers And Death - VegasPete
FanfictionSe uma dia uma pessoa entra-se em sua loja e cai-se desacordada em seu chão recém limpo, o, sujando de sangue, o que você faria?