Pete estava se sentindo um nada, ele não conseguia compreender como uma pessoa poderia fazer uma coisa dessas com outra. Seu coração estava em pedacinhos. As lágrimas que desciam de seus olhos eram gordas e quentes, tão quentes que queimavam sua pele e seus olhos já começavam a inchar e ficar vermelhos. Ele não queria chorar, mas o misto de sentimentos está transbordando como uma cachoeira.
A única coisa que passa em sua cabeça, era que deveria ter o matado, talvez assim não estaria sentindo todo esse turbilhão. E não pensem que ele não teria coragem de fazer isso, porque Pete teria sim, porque não seria a primeira vez que mataria alguém.
Foi a muitos anos atrás. A morte de seus pais não foi um acidente, e quando Pete descobriu isso, ele não aguentou. E quem poderia imaginar que aquele adolescente e doce e de sorriso amável poderia esconder alguém sádico e que poderia fazer qualquer coisa pelas pessoas que ama. E foi isso que ele fez. Procurou pela pessoa que matou seus pais, e deu fim em sua vida miserável e insignificante. Depois daquele dia, ele guardou a arma e nunca mais a pegou, mas hoje quando descobriu o que Vegas estava pretendendo, tentando lhe usar para uma vingança que não era sua, e não tinha nada a ver consigo. Mas o pior não era a vingança, e se usar seus sentimentos sem nem ao menos ligar.
Pete pode ser considerado um assassino frio, mas nunca... Nunca machucaria alguém usando seus sentimentos, ele considera o amor e a confiança as coisas mais importantes que você pode conseguir de alguém, e Vegas Theerapanyakul havia acabo com as duas de uma única vez.
(...)
Uma semana havia se passado, e todos os clientes corriqueiros de Pete, havia reparado que ele estava diferente do brilhante e luminoso Pete corriqueiro. Até mesmo as flores não estavam como antes, era como se as mesmas percebessem que seu cultivador e dono não estava bem.
Pete vazia as coisas no automático. Fingindo que não sentia um vazio por dentro, e foi com esse fingimento, que ele terminou mais um dia, e quando estava prestes a desligar as luzes, foi-se ouvido o sino da porta de sua loja, avisando que alguém havia entrado.
— Nós já estamos... — Para de falar quando se vira, e na sua frente Vegas estava em pé com uma sorriso gigante no rosto. — Você realmente almeja a morte. — Revira os olhos. — A loja está fechada, se quer comprar alguma coisa vá para outro lugar. — Aperta o botão para apagar as luzes, e sai da loja. — Não vai sair?
— Temos que conversar. — Diz sem passar pela porta.
— Se não sair, irei te trancar ai dentro, e depois chamar a polícia.
— Você não faria isso.
— Você também disse que eu não atiraria. — Levanta uma sobrancelha em desafio.
— Tudo bem. — Vegas sai de dentro da loja, e Pete a tranca. — Pete por favor. — Vegas tenta de novo, assim que Pete começa a andar em direção do carro, sem nem ligar para o Theerapanyakul. — De início eu realmente só queria vingança, mas depois eu me apaixonei por você.
— Não quero saber... Então não gaste sua saliva. — Abre a porta do carro e entra no mesmo, mas antes de fechar a porta, Vegas a segura. — Solte. — Diz entre dentes, segurando a porta com força. — Se não tirar sua mão, irá ficar sem ela. — Puxa de novo, e de novo Vegas não solta.
— Me dá cinco minutos. — Sua fase triste poderia ser vista de longe, quem visse Vegas naquele momento poderia se assustar, já que o Theerapanyakul não era de implorar, nem ao menos fazer cara triste para ninguém, ele apenas matava e torturava, quando as coisas não saiam do jeito que queriam, mas ali naquele momento Vegas estava a ponto de se ajoelhar. — Eu realmente te amo Pete.
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Flowers And Death - VegasPete
ФанфикSe uma dia uma pessoa entra-se em sua loja e cai-se desacordada em seu chão recém limpo, o, sujando de sangue, o que você faria?