Vegas abre a porta do apartamento com pressa, e a fecha com força, correndo para o quarto de seu irmão. A mensagem que o mesmo mandou o deixou tão agoniado, que não teve cabeça nenhuma para ter relações com Pete, nem ao menos ligar se o havia deixado o mesmo na mão.
— Macau!!! — Chama pelo irmão enquanto segue em direção ao quarto do mesmo. — Macau.
— Pare de gritar. — Kimhan seu primo e irmão mais novo de Kinn abre a porta do quarto de Macau e encara Vegas com expressão fechada.
— O que caralhos você está fazendo em meu apartamento? E melhor ainda, o que faz no quarto de meu irmão? — Passa por Kimhan sem esperar uma resposta do mesmo. — Mas que porra é essa? Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? — Sem nem ao menos ligar para Macau que estava deitado dormindo na cama, Vegas olha de Kimhan para Porchay, que estava sentado na cama segurando a mão de Macau, e tinha uma cara vermelha e olhos brilhando em lágrimas. — Vão ficar calados?
— Dá para baixar o tom, não está vendo que Macau está dormindo. — Kimhan reclama. — Vamos sair, na sala eu explico tudo. — Puxa Vegas pelo braço, que se deixa ser arrastado, por se sentir surpreso por seu primo ter a coragem de falar assim consigo.
— Me solte. — Puxa o braço com violência depois que chega na sala. — Fale logo. — Se senta no sofá.
— Somos um trisal. — Kimhan diz de uma vez.
— ... — Vegas encara seu primo sem dizer nada.
— Irei começar do início. — Revira os olhos, e se senta de frente para Vegas que continuava sem dizer nada, o mesmo parecia um robô, sem nenhuma expressão e parado como se esperasse um comando de seu criador. — Bem tudo começou quando eu estava no meu segundo ano da faculdade de música, a uns dois anos atrás, poucos meses antes de você e Macau serem apagados da Família Theerapanyakul, e...
— Vamos Kimhan, vai ser legal. — O namorado de seu melhor amigo o balançava violentamente enquanto fazia uma cara de cachorro que acabou de cair do caminhão de mudança. — Eu nunca te pedi nada.
— Mentindo tão cedo Tine. — Kimhan se solta de Tine, se levantando e depois se sentando em frente ao mesmo. — Eu já disse que não vou.
— Wat diz alguma coisa. — Tine se vira para seu namorado que estava de braços cruzados encarando toda aquela cena.
— Eu não. — Salawat descruza os braços e pega um copo de água e o bebe com calma.
— Vocês dois são chatos, se merecem. — Tine se levanta de uma vez e na mesma hora acaba esbarrando em alguém e o mesmo não só cai, pois é segurado por seu namorado. — Cuidado cara. — Tine se solta de seu namorado e encara o rapaz. — Você não olha para onde anda?
— Você quem não olhou para onde estava indo. — O rapaz de expressões infantis rebate.
— Não seja rude com seu veterano.
— Se acalma Tine. — Salawat segura o braço de seu namorado o tentando acalmar.
— Você está do lado dele.
— Em teoria você que foi o culpado. — Kimhan fala calmamente. — Sinto muito por esse idiota. — Se levanta da mesa e fica de frente para o rapaz. — Você seria?
— Porchay. — Diz de olhos arregalados. — Você é aquele cantor.
— Porchay? O irmão do namorado de Kinn? — Vegas enfim fala algo depois de tempo.
— Se me interromper não irei contar nada. E olhe que só estou falando porque seu irmão está muito mal, e se eu não explicar o porquê dele estar daquele jeito... — Kimhan não termina de falar. — Como eu ia dizendo... Naquele dia eu conheci Porchay e me... Tive um interesse por ele, eu ainda não sabia que ele era irmão no namorado de meu irmão. Semanas depois ele veio me procurar perguntando se eu poderia ser seu professor, pois a matéria da faculdade estava muito complicada, e foi aí que eu descobri que ele se tornou amigo de Macau, eles não faziam o mesmo curso mas acabaram se aproximando depois de Macau quase o atropela.
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Flowers And Death - VegasPete
Fiksi PenggemarSe uma dia uma pessoa entra-se em sua loja e cai-se desacordada em seu chão recém limpo, o, sujando de sangue, o que você faria?