Sand estava sentado no jardim com Ray deitado em sua coxa, e com um tablet em mãos. Os dois estavam entretidos em sua pequena bolha que nem que nem reparou a pessoa escondida em uma árvore perto dali.
Aquele momento no jardim poderia ser considerado um dos melhores e mais calmos para o casal morte. Um apelido peculiar que foi criado pelas pessoas que conseguiram viver para contar como haviam sobrevivido depois de esbarrar nos dois. Ray e Sand não eram pessoas que gostam de socializar, os dois se conheceram na faculdade, e lá perceberam que tinham uma mente muito parecida e que essa peculiaridade poderia fazer com que ganhasse mais agitação em suas vidas, e ainda seriam pagos muito bem. Não que Ray precise da grana, mas seu namorado que não aceitava seu dinheiro, precisava. E foi assim que começou sua mais nova aventura profissional, os dois se tornaram matadores de aluguel, mas depois de alguns anos fazendo esse serviço, Sand percebeu que tinha juntado uma certa quantia que poderia durar até sua morte, e assim se aposentaram. Mas mesmo aposentados ainda faziam trabalhos especiais, para pessoas especiais.
— Quanto tempo ainda vai ficar encarando essa tela? — Ray perguntou cutucando o peito de seu namorado, que estava entretido em sua pesquisa.
— Estou quase conseguindo entrar no sistema deles. Nunca vi uma coisa tão segura e cheia de labirintos. — Franze a testa enquanto desliza seus dedos pela tela com rapidez e agilidade.
— Não sei porque está fazendo isso no nosso momento de relaxamento, se foi para sair e continuar trabalhando irei entrar. — Se levanta, mas Sand o segura, fazendo o namorado voltar a deitar a cabeça na sua coxa.
— Se eu achar o que procuro, poderemos ficar sozinhos de novo.
— Pensando por esse lado... Ray para de falar com uma cara de pensativo. — O que exatamente está procurando?
— A ligação entre os Theerapanyakul e Porsche... Sei que você vai dizer que é Kinn, mas muito antes de iniciar o relacionamento dos dois, já se tinha uma ligação, e isso é muito estranho. Sei que Kimhan tentou encontrar algo. Mas o cara está tão focado em salvar o namorado que não está prestando atenção aos detalhes mal contados, isso vale para Vegas.
— Você não ficaria do mesmo jeito se fosse eu?
— Isso é diferente.
— Não vejo onde está a diferença.
— Você seria a pessoa que me ajudaria a acabar com tudo, já os namorados idiotas deles, parece até enfeites que não servem de nada. — Assim que Sand termina sua sentença a pessoa atrás da árvore aperta suas mãos em sinal de raiva.
— Isso é verdade.
— Acho que achei. — Sand fala e na mesma hora Ray se levanta, ficando sentado ao lado do namorado.
— Olha aqui.
— Isso...
— Sim. — Os dois olham para todas aquelas informações em choque. — Que família... Não acredito que os dois irmãos estavam apaixonados pela mãe de Porsche e do Porschay, e o mais velho matou a mulher e depois o mais novo descobriu e tentou matar o mais velho, mas acabou sendo morto, parece até uma piada.
— Fico imaginando a cara daqueles dois quando descobrirem que o pai dos namorados é o assassino da mãe deles. — Ray gargalha e Sand o acompanha. — Vegas vai amar tudo isso.
— Em menos de uma tarde eu descobri isso, e aqueles idiotas que vivem com esse velho não conseguiram. — Revira os olhos enquanto Ray ainda gargalhava.
— Podemos vender essa informa... — Para de falar quando se escuta o alarme tocar loucamente. — Quem foi o maluco? — Se levanta sendo seguido por seu namorado.
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Flowers And Death - VegasPete
Hayran KurguSe uma dia uma pessoa entra-se em sua loja e cai-se desacordada em seu chão recém limpo, o, sujando de sangue, o que você faria?